Em 1955, nos Estados Unidos, depois de um dia cansativo de trabalho, uma mulher negra se recusava a dar seu lugar no ônibus para um homem branco, causando grande impacto no país e no mundo.
Em 1955, nos Estados Unidos, depois de um dia cansativo de trabalho, uma mulher negra se recusava a dar seu lugar no ônibus para um homem branco, causando grande impacto no país e no mundo.
Essa mulher foi Rosa Parks.
Naquela época, a lei dos Direitos Civis americana dizia que apenas pessoas brancas poderiam votar, entrar em igrejas, lojas e tinham preferência em transporte público. Pois caso algum branco ficasse sem conseguir se sentar, o negro deveria se levantar e dar seu assento ou até descer do ônibus.
Cansada dessas regras, Rosa se recusou a levantar. O motorista parou o ônibus e chamou a polícia para prendê-la.
Com tamanha repercussão, a mulher foi visitada na prisão por Matin Luther King Jr. e membros da NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor) fazendo com que o caso de Rosa se tornasse o estopim contra a desigualdade.
Tudo isso a tornou alvo de ameaças de morte e dificuldade em conseguir emprego. Mas tudo valeu a pena, uma vez que até hoje ela é conhecida como mãe do movimento dos direitos civis.
Todo esses acontecimentos, levaram a protestos e boicotes, pois os simpatizantes da causa decidiram parar de usar o transporte público e caminhar para seus destinos, dando grande prejuízo para a empresa.
O movimento só terminou quando, em 1956, a Suprema Corte dos Estados Unidos declarou inconstitucionais as leis de segregação.
Para conhecer melhor a sua trajetória, é possível assistir ao filme A História de Rosa Parks.
Este post foi publicado em 23 de setembro de 2020 13:45
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