História e Luta

Mulheres Revolucionárias: Zacimba Gaba

Publicidade Google Ads

Zacimba foi a princesa da Angola, mas acima de tudo, uma guerreira.

Zacimba Gaba, a princesa de Angola. A guerreira no Brasil.

No ano de 1690 seu povo foi dizimado por uma invasão portuguesa. Todos os sobreviventes viraram escravos quando chegaram no Brasil. O que ninguém sabia é que entre eles estava Zacimba.

Imagem do Google

Ela foi vendida junto com alguns de seus antigos súditos para um fazendeiro e ele não fazia ideia do status da princesa, mas logo percebeu que os outros escravos a tratavam de forma diferente.

Após a descoberta, a princesa foi proibida de sair da Casa Grande e submetida a agressões físicas, psicológicas e sexuais.

A princesa não se deu por vencida e decidiu que envenenaria o seu senhor. Teve a ideia de usar o pó de amassar sinhô, um veneno extraído de cobra.

Precisava tomar muito cuidado para não envenenar nenhum de seu povo pois toda comida que era servida para o fazendeiro, os escravos precisavam experimentar antes. Por isso não podia ser descoberta e como resultado, o envenenamento levou alguns anos, mas sua vingança finalmente havia chegado.

Após a morte de todos os torturadores da fazenda, buscou todos os outros escravos e fugiu. Logo fundou seu próprio quilombo, para proteger todos os escravos que conseguissem fugir e precisassem de abrigo. Aos poucos o quilombo virou ponto de referência para aqueles que precisavam de ajuda.

Passou o resto de sua vida ajudando a salvar vidas e destruindo navios negreiros e ajudando escravos.

Gostou de “Mulheres Revolucionárias: Zacimba Gaba”?

Então, aproveite e assine a newsletter! Ah, leia mais sobre o que acontece na coluna do História e Luta toda semana no Grande ABC.

[jetpack_subscription_form show_subscribers_total=”false” button_on_newline=”false” custom_font_size=”16″ custom_border_radius=”0″ custom_border_weight=”1″ custom_padding=”15″ custom_spacing=”10″ submit_button_classes=”” email_field_classes=”” show_only_email_and_button=”true”]
Publicidade Google Ads
Paula Santinati

Sou uma jornalista de 21 anos e quero te trazer informações que te façam refletir e ter novas perspectivas. Já existe muita injustiça no mundo, você não acha? Quando eu puder defender aqueles que acho que estão certos, farei. Com a minha coluna, pretendo mostrar e explicar acontecimentos e curiosidades sociais que definiram o mundo como ele é hoje.