Blog

  • WeWork vê oportunidades em bairros residenciais

    A WeWork lançou um cartão que dá acesso a todos os prédios da empresa, em qualquer lugar do mundo; produto foi testado em São Paulo

    PorKarin Salomãoexame

    Osasco, São Bernardo e Santo André: há um interesse cada vez maior por escritórios em outras cidades na Grande São Paulo, segundo a WeWork. Mesmo dentro da cidade, ganham relevância os escritórios daWeWorkem bairros mais residenciais – a empresa inaugurou recentemente um prédio na Vila Madalena, que abriga empresas como a Quinto Andar. Esse movimento acontece também em outras cidades brasileiras em que a empresa atua.

    Para a empresa de aluguel de espaços corporativos, a tendência de trabalho de qualquer lugar deve dar mais flexibilidade para empresas e funcionários e impactar na escolha da localização dos novosescritórios.

    Wework024118385802066800426
    Sobre os locais mais distantes dos centros,“achamos essas localidades muito interessantes, porque muita gente prefere voltar do escritório andando”, diz Lucas Mendes, diretor geral do WeWork Brasil, em entrevista aEXAME.A WeWork tem 33 prédios no Brasil, em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre – no mundo são 812 locais em 120 cidades.

    Além de trabalhar de casa ou na sede da companhia, os funcionários e empresas passaram a se interessar por poder trabalhar de outros ambientes, como escritórios satélites. Esses locais são mais próximos das casas dos funcionários, o que leva a um tempo menor de deslocamento e reduz a necessidade de usar meios de transporte público lotados, deixando o trajeto ao trabalho mais seguro e cômodo.

    Isso não significa que regiões comerciais tradicionais, como a Av. Paulista, a Av. Faria Lima ou a Vila Olímpia, no caso de São Paulo, devem perder sua relevância. “Endereços principais são principais por um motivo e ainda há lugar para abrir escritórios na Faria Lima”, afirma o executivo, “mas temos visto um interesse crescente por locais mais residenciais”.

    A WeWork lançou um novo produto, o WeWork All Access, cartão que dá acesso a todos os prédios da empresa, em qualquer lugar do mundo. O cartão começou a ser testado em São Paulo no ano passado, inicialmente com empresas menores e freelancers. Depois do projeto piloto, a inovação brasileira deve ser lançada em todos os mercados nos quais a WeWork atua, para clientes de diversos tamanhos.

    A empresa não se preocupa com o aumento do home office – e a desocupação de andares inteiros feita por grandes empresas. Para a WeWork, a pandemia irá mudar a forma como empresas enxergam o escritório – de um local de trabalho para um espaço de convivência.

    Em entrevista aEXAMEem junho, Mendes afirmou que o WeWork tem sido procurado por empresas em busca de soluções mais personalizadas e flexíveis para seus escritórios. “No modelo tradicional de escritório, a empresa contrata arquiteto, assina contratos com prazo de locação longos. Se acontece algo e ela precisa reduzir de 1.000 para 500 postos de trabalho, vai ter dificuldades”, afirma. “Já nós temos produtos ultra personalizados, e essa característica está mais valorizada agora.”

  • O Estado de SP isentará a abertura de empresas de taxas estaduais

    O Estado de SP isentará a abertura de empresas de taxas estaduais pelos próximos 60 dias.

    Estão isentas de taxas de abertura naJunta Comercialdo Estado de SP (Jucesp) as empresas:

    • Limitada (LTDA);
    • Empresário Individual por Responsabilidade Limitada(EIRELI);
    • Sociedade Anônima (S/A);
    • Empresa pública;
    • Empresário Individual (EI);
    • Sociedade Cooperativa.

    Segundo o governo estadual, 21.688 empresas foram abertas no mês de julho em SP, de acordo com dados da Jucesp. O número é 8% maior do que o registrado no mesmo mês no ano passado.

    “No mês de julho o estado de São Paulo bateu recorde com 21.688 empresas abertas no estado. É um recorde histórico. É um bom sinal, é um sinal de que gradualmente a economia de São Paulo está se recuperando”, disse Doria.

    Ele também reforçou que, hoje, o prazo para abertura de uma empresa é de 48 horas e que o estado caminha para redução desse tempo, tendo como meta 24 horas.

    O saldo entre o total de empresas abertas e o número de empresas fechadas também foi positivo no mês de julho. O saldo foi de 10,7 mil empresas abertas a mais do que empresas fechadas.

    Entre abril e junho, o saldo havia sido menor do que nos mesmos meses do ano anterior. Em julho, o saldo foi 9% maior que no ano passado.

    Do total de empresas abertas em julho, 30% é do setor de comércio, categoria que lidera a abertura de novos CNPJs no estado. A categoria de atividades administrativas e serviços complementares fica em 2º lugar, com 11,8% das empresas abertas no mês, seguida por atividades profissionais, científicas e técnicas, com 11,6%.

    Em relação à categoria jurídica das empresas abertas em julho, 20% são empresas individuais, como microempreendedores individuais.

    “Tivemos números importantes em julho, acima da expectativa, e queremos manter esse ritmo acelerado de crescimento de abertura de empresas, sobretudo dando autoridade para aqueles empreendedores resilientes que vêm se reinventando para poder criar seus novos negócios”, ressaltou Walter Ihoshi, presidente daJunta Comercialdo Estado de São Paulo, que também participou da coletiva.

    Fonte: contabeis.com.br