Tag: colégio

  • Maxwell dos Santos lança conto gratuito sobre mazelas da educação

    ‘Senza pietà’ se passa em Vitória e debate o fracasso e as mazelas da educação.

    A clássica questão do fosso entre o ensino público e o privado é a tônica de ‘Senza pietà’, conto do jornalista Maxwell dos Santos disponível para download gratuito emhttp://bit.ly/contosenzapietapdf(PDF),http://bit.ly/contosenzapietaepub(EPUB) ehttp://bit.ly/senzapietamobi(MOBI)

    Este conto tem o claro objetivo de debater o fracasso escolar na rede particular de ensino e desconstruir o conceito de meritocracia, onde o sucesso e o fracasso dependem exclusivamente do indivíduo, mas no caso é o aluno Rodrigo, que acabara de perder a bolsa de estudos no Michelangelo, o colégio mais caro de Vitória, onde estudam os filhos dos donos do PIB do Espírito Santo e devolvido à escola pública de origem, como se fosse uma experiência que deu certo.

    Vindo de escola pública, com o ensino precário e constantes graves, o adolescente não estava preparado para o altamente conteudista e vestibulável currículo daquela escola de elite, tampouco tinha inteligência emocional para suportar as pressões por resultados, entrando em conflito com os alunos.

    Espera-se que este opúsculo contribua com os debates sobre a educação no Brasil.

    Maxwell dos Santos lança conto gratuito sobre mazelas da educação
    Jornalista e autor Maxwell dos Santos. Foto: Divulgação

    Sobre Maxwell dos Santos

    Maxwell dos Santos é brasileiro, nasceu em Vitória/ES em 1986 e mora na referida cidade. É jornalista, radialista, designer gráfico e servidor público da Prefeitura de Cariacica desde 2017 e professor de Literatura Brasileira dos cursinhos populares Risoflora e Atitude. É técnico em Multimídia pelo CEET Vasco Coutinho, licenciado em Letras/Português pelo Instituto Federal do Espírito Santo, licenciando em História pelo Centro Universitário Internacional, pós-graduando em Letras: Português e Literatura pela Faculdade de Ciências da Bahia e especialista em Educação Especial com Ênfase em Transtornos Globais do Desenvolvimento e Superdotação pela Faculdade de Educação Paulistana.

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  • WhatsApp para captação de alunos: Tema da live da Persone

    Diversos fatores determinam o comportamento do consumidor e, entre eles está a praticidade, um dos motivos que posicionou o aplicativo como instrumento de negócio nos últimos anos. Desenvolvido e utilizado inicialmente para entretenimento e relacionamento, passou a se firmar como o principal canal entre empresas e clientes, desde o último ano, com o impacto da pandemia. O Whatsapp tem sido aplicado às empresas não apenas como um meio de comunicação, mas também como um canal direto para vendas e captação de alunos.

    Convencer potenciais alunos a efetivarem suas matrículas é um grande desafio, porém, existem alternativas. Por este motivo, essa manobra tem sido destaque no setor educacional. “O WhatsApp já se tornou o principal canal de conversão, mas cuidado para não se tornar um spammer”, alerta o especialista André Sales, sobre saber abordar e não cruzar a barreira da inconveniência.

    “Conversaremos sobre a importância do WhatsApp no processo de captação, seu protagonismo em termos de canal e como fazer uma boa abordagem sem ser invasivo ou chato”, completa o head of sales, da Faculdade Descomplica.

    • Como utilizar o WhatsApp na captação de alunos?
    • O que deu certo e o que deu errado?
    • O WhatsApp é complementar a outros canais de vendas?
    • Como fazer a gestão da qualidade e da produtividade da equipe?
    • O uso da API official.

    Esses são alguns dos questionamentos que serão respondidos por André Sales, na live realizada pela Persone Educação, no dia 22 de abril, em seu canal do YouTube (www.persone.com.br/live).

    A tecnologia é um braço na conversão de leads e uma ferramenta para gerenciar esse momento de incertezas que tem ganhado destaque é o aplicativo de relacionamento. No início de 2020, o WhatsApp marcou presença em 99% dos smartphones brasileiros, conquistando uma base de mais de 120 milhões de usuários.

    O relatório CX Trends 2020, identificou que, até fevereiro, o app já era usado por 57% dos clientes para falar com empresas, tendo na sequência o e-mail, com 47%, site (44%), Facebook (37%) e chat online (33%).

    Essa live, que abordará as possibilidades dentro dessa temática, terá duração de até 20 minutos. Durante o bate-papo os participantes podem enviar suas dúvidas, que serão esclarecidas pelo convidado.

    Serviço:

    Live: WhatsApp para captação de alunos?

    Quando: 22 de abril

    Horário: às 20h

    Onde: YouTubewww.persone.com.br/live

    Sobre Helen Toyama

    Helen Toyama, CEO e fundadora da Persone, tem larga experiência em marketing e vendas. Ao longo de sua carreira passou por grandes players do setor educacional, atuando como Gerente de Marketing, Diretora Administrativa e Consultora em Empresas como Insper e Hoper. Bacharel em Publicidade e Marketing pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Gestão de Vendas, pela ESPM.

    Em 2013, tomou a decisão de abrir sua própria empresa de soluções em atendimento e vendas para o segmento educacional. Mais de sete anos depois, a Persone é reconhecida pela expertise e qualidade nos processos de atendimento e vendas.

    Helen tem participação ativa em processos de reestruturação organizacional e planejamento estratégico, também se destacando por desenvolver parcerias com empresas como Apple, Microsoft, J&J, Embraer, Cisco, SAP.

    Sobre a Persone

    Empresa de soluções em atendimento e vendas formada por profissionais que atuam há mais de 18 anos nos segmentos de tecnologia e educação, fornece consultoria e outsourcing de processos, sistemas e equipe de vendas.

    A Persone dispõe de uma equipe especializada em implantação, gestão e execução de operações de vendas, retenção, relacionamento e atendimento ao cliente.

    Utilizando as mais diversas tecnologias – sistemas de CRM, CTI, chat, chatbot, inbound, BI, e-mail marketing, SMS e WhatsApp, a Persone executa o processo de vendas do início ao fim.

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    WhatsApp para captação de alunos: Tema da live da Persone
    Foto: Divulgação

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  • Balanço do programa ExploreCarlotas com vídeo e relatório anual

    2020 foi o ano de estabelecer relações de convívio coletivo mais saudáveis e de respeito, cada um em sua casa. Confira o balanço do programa ExploreCarlotas

    Em um ano desafiador para a educação brasileira, a empresa Carlotas mostra em vídeo a retrospectiva do programa ExploreCarlotas com o ponto de vista de professores e professoras que enfrentaram a pandemia mostrando dedicação e coragem.

    O programaExploreCarlotas, que cria espaços de diálogo e aprendizagem por meio de oficinas, tem como objetivo levar reflexões sobre diversidade, respeito e empatia de forma lúdica para crianças, jovens e educadores em escolas públicas e instituições de assistência gratuitamente.

    O vídeo ilustra os sentimentos e emoções vividos nesse ano de incertezas, além de trazer depoimentos de professoras das escolas públicas. Veja aqui:https://youtu.be/ESINKOT2QlQ. Em 2020 o Programa ExploreCarlotas focou em acolher e criar vínculos com os professores e professoras de escolas públicas. Os participantes dividiram com Carlotas seus medos, aflições, aprendizados e como foi o ano mais difícil de suas carreiras.

    O programa ExploreCarlotas que é financiado com10% do faturamento da empresa, esteve em14 escolas públicas. Nestes encontros foram explorados temas tão relevantes quanto atuais como empatia, acolhimento e a importância do olhar para a diversidade com um material inédito: a BOX Carlotas, uma caixa repleta de ferramentas lúdicas focadas em educação emocional para o uso em sala de aula. Nasduas unidades da Fundação Casa, Azaléia e Chiquinha Gonzaga, os relatos de que quem passou pela experiência foi de que os encontros transformaram a maneira como veem o mundo, as pessoas e a si mesmas.

    Balanço do programa ExploreCarlotas

    Devido à pandemia, os instrumentos de apoio foram apostilas de histórias, atividades lúdicas e jogos para falar sobre as emoções com crianças e jovens. O primeiro Café Virtual foi um encontro remoto para dialogar e organizar as experiências internas com o tema: “Saúde Emocional dos educadores em Tempos de Pandemia.” Com esta atividade a devolutiva de professores, educadores, pais e mães foi muito positiva.

    Ao todo517 educadoresparticiparam de6 oficinas presenciaise30 oficinas onlineonde 6 macrotemas foram abordados: Saúde Emocional, Arteterapia e Saúde, Tempos de Incerteza, o livro Saudade Sabor Chocolate, o Poder Transformador das Histórias e Empatia, Diversidade e Segurança Psicológica.

    Um material digital inédito foi construído: uma trilha de aprendizagem emeducação emocional adaptado para todas as faixas etárias (de 0 a 17 anos).Respeitando os pilares da UNESCO (aprender a ser, a conhecer, a fazer e aprender a conviver) e fortalecendo as competências socioemocionais da Base Nacional Comum Curricular – BNCC (autoconhecimento, autogestão, amabilidade, relações e tomada de decisão responsável). Com isso, 6 apostilas garantem que educadores e educandos tenham acesso a informações de qualidade. Para mais informações do relatório do Programa ExploreCarlotas clique aqui para fazer o download:http://bit.ly/2020_ExploreCarlotas.

    Sobre Carlotas

    Uma empresa com propósito social, localizada no Brasil, nos Estados Unidos e na Alemanha, que busca realçar o potencial da empatia, por meio de uma abordagem única. Carlotas ilustra o diálogo sobre a desconstrução do perfeito e aceitação da diversidade, por meio da arte e do lúdico, encoraja o desenvolvimento das habilidades socioemocionais para melhorar as relações humanas. Para mais informações acesse:https://carlotas.org/

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  • Desemprego e pandemia fazem aumentar a busca por cursos online

    Com os altos índices de desemprego no país, muitas pessoas passaram a buscar por cursos onlines que os ajudem a se recolocar no mercado de trabalho, durante esta pandemia.

    Em meio a pandemia e os altos índices de desemprego no país, a busca por especializações e cursos que façam a diferença no currículo e no desenvolvimento pessoal vêm crescendo. Por sua comodidade, valores mais baixos e acesso mais fácil, os cursos online estão se tornando a opção ideal para o brasileiro.

    Buscando por qualificação curricular, muitos acabam optando por cursos no segmento de idiomas, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os cursos de idioma EAD (ensino à distância) cresceram 59% em 2020 e esses dados continuam sendo promissores para 2021.

    Segundo, Anna Carolyna Diniz, fundadora da BeFaster – School of English e criadora do método “Transforme o seu Inglês”, ao levar seu negócio para o online por conta da pandemia, suas aulas tiveram um aumento de busca e de alunos considerável. Hoje, Carolyna já conta com mais de 5 mil alunos em sua plataforma online e o número só cresce.

    “Muitos adultos me procuram buscando por um curso intensivo, no qual ele já consiga se desenvolver no inglês, muitas vezes porque o chefe está exigindo, ou, porque a vaga que ele procura exige o domínio da língua”, conta Carolyna.

    De acordo com o IBGE a taxa de desemprego em 2020 chegou a 13,9%, dada a situação econômica do país e a crise por conta da pandemia de covid-19, os números para 2021 não devem ser muito melhores.

    A alta concorrência no mercado de trabalho, faz com que cada vez mais os profissionais busquem meios de se destacar através de cursos e certificações.

    Desemprego e pandemia

    Sobre Carolyna Diniz:

    Fundadora da BeFaster – School of English, instrutora de língua Inglesa desde 2003 e criadora do método “Transforme o seu Inglês”.

    Trabalhou em NYC como interprete auxiliando deficientes visuais brasileiros à adquirir cão guia nos Estados Unidos.

    Master e Practitioner em PNL pela Sociedade Brasileira de Programação

    Neurolinguística. Formada em Hipnose Ericksoniana e coach através da

    Sociedade Brasileira de Coaching em 2016.

    INSTAGRAM: https://www.instagram.com/carolinadinizsoueu/

    YOUTUBE: https://www.youtube.com/results?search_query=carol+diniz

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  • Escolas privadas de SP começam 2021 com sistema híbrido

    As escolas particulares de São Paulo começaram o ano letivo de 2021 nessa segunda-feira, com atividades presenciais. As escolas privadas de SP começam 2021 com sistema híbrido de ensino.

    Mas, por enquanto, as aulas vão funcionar em sistema híbrido, com parte das atividades presenciais e parte por internet.

    Isso porque todas as regiões do estado estão classificadas ou na fase laranja ou na fase vermelha, as fases mais restritivas do Plano São Paulo, que orienta as medidas de combate à pandemia do novo coronavírus.

    Com isso, as escolas vão ter que organizar grupos de estudantes que se revezam ao longo da semana, mantendo máximo de 35% da ocupação.

    Apesar das restrições, o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, Benjamim Ribeiro da Silva, avaliou que o retorno às atividades presenciais foi positivo.

    Ele calcula que mais de 95% das escolas particulares do estado abriram as portas nessa segunda-feira.

    Já os professores não ficaram felizes. Na verdade, estão preocupados. Para o presidente do Sindicato dos Professores de São Paulo, Luiz Antonio Barbagli, o protocolo de segurança que está sendo exigido, como uso de máscaras e álcool gel, é o mesmo que vem sendo adotado nos estabelecimentos comerciais, como as padarias, realidade diferente das salas de aula.

    Na próxima semana, dia 8, está prevista a retomada das aulas presenciais das escolas públicas estaduais, e no dia 15 de fevereiro nas escolas públicas municipais.

    Em parceria com Agência Brasil.

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    Escolas privadas de SP começam 2021 com sistema híbrido
    Photo by Pixabay on Pexels.com
  • Fundo de Telecomunicações para universalizar banda larga nas escolas públicas do Brasil

    Banda Larga Brasil: Izalci Lucas (PSDB/DF) destaca importância da modernização do Fust para inclusão digital dos estudantes

    Apenas 1,2% dos R$ 19,4 bilhões arrecadados entre 2001 e 2015 pelo Fust, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações, foram usados, de fato, para melhoria do setor em todo o País. É o que aponta um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), de 2017.

    Criado em 2000, o Fundo tinha o objetivo de garantir serviços de telefonia fixa em locais que não oferecem lucro para o investimento privado. Além disso, limitação que não atende, segundo especialistas, as necessidades da conectividade atual, liderada pela internet.

    Até por isso, o Senado aprovou, em novembro, um projeto de lei que moderniza o Fust, ao ampliar a possibilidade de uso dos recursos do Fundo que, a partir de agora, vão poder ser gastos para expandir e melhorar a qualidade das redes e dos serviços de telecomunicações. Dois dos principais pontos da nova legislação garantem o acesso à internet de banda larga em todas escolas até o fim de 2024 e melhoria da conectividade no campo.

    Aprovação

    O Senador Izalci Lucas (PSDB/DF) comemora a aprovação do PL 172/2020, que reconfigura o Fundo. “Desde quando entrei na Câmara Federal, a gente luta para transformar este recurso em inclusão digital nas escolas. Eu sempre dizia, lá atrás, desde 2004, quando fui secretário, que o analfabeto de hoje não é mais quem não sabe ler e escrever; o analfabeto é quem não tem acesso à internet, ao conhecimento – até chamo “analfabyte”, afirma.

    Banda Larga Brasil

    O texto aprovado tem, entre as prioridades, prover o acesso à internet às escolas de todo o País com recursos do Fundo. Dados do Censo Escolar 2018, divulgados pelo Inep no ano passado, apontam que 30,4% das escolas de ensino fundamental não têm conexão com a internet. Assim, equivalente a mais de 39 mil estabelecimentos.

    Prioridades da Banda Larga no Brasil

    De acordo com o PL 172, no mínimo 18% dos recursos do Fust deverão ser aplicados, obrigatoriamente, para dotar todas as escolas públicas brasileiras, em especial as que ficam na zona rural, de acesso à internet em banda larga, até 2024. A internet em banda larga, de maior velocidade, só está disponível em 57,6% das instituições do fundamental. Ou seja, mais de 54 mil escolas não possuem esse tipo de recurso.

    Segundo Lucas Rocha, gerente de inovação da Fundação Lemann, a aprovação do uso do Fust para levar banda larga às escolas é um primeiro passo. Acima de tudo, importe para universalização da internet no país. “É quase que um atestado de que a educação é uma prioridade nessa luta pela conectividade. Além disso, uma estratégia para conseguir levar internet para todo o Brasil”, afirma.

    A dificuldade que os alunos brasileiros têm em relação à disponibilidade de internet é um dos gargalos para a melhoria da educação nos próximos anos. Fato que ficou escancarado com os efeitos da pandemia da Covid-19. De acordo com levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada), cerca de seis milhões de estudantes — da pré-escola até a pós-graduação — não têm acesso à internet banda larga no Brasil ou 3G/4G para participarem de aulas remotas, alternativa que as escolas encontraram para minimizar o impacto da proibição das atividades presenciais.

    Banda Larga Brasil na Zona Rural

    Responsável por 21,4% do PIB brasileiro, com faturamento de R$ 1,55 trilhão em 2019, o agronegócio também deve se beneficiar com o projeto de lei. Isso, porque o texto prevê que os recursos do Fust serão destinados a cobrir projetos para serviços de telecomunicações em zonas rurais ou urbanas com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Além disso, o Fundo poderá financiar políticas para inovação tecnológica de serviços no meio rural, coordenadas pela Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

    O desafio é considerável, já que mais de 70% das propriedades rurais não possuem conexão com a internet, de acordo com o último Censo Agropecuário, de 2017, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Extremamente competitivo em escala global, o agronegócio brasileiro precisa de conectividade para o uso intensivo de sensores, drones e operação das próprias máquinas no campo, por exemplo.

    “Vivemos em uma sociedade cada vez mais tecnológica em que até a área rural precisa se amoldar a esse formato. Boa parte da produtividade de muitas empresas sediadas na área rural, e fazendas precisa de equipamentos modernos e tecnologia para gerar mais renda, fomentar mais ainda a economia”, acredita Amanda Caroline, especialista em direito civil.

    Conselho Gestor

    O Conselho Gestor administrará o Fust, vinculado ao Ministério das Comunicações. As pastas de Ciência, Tecnologia e Inovações; Economia; Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Educação; e Saúde terão um representante cada no colegiado. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) também será representada. Por fim, o Conselho contará, com três representantes da sociedade civil e dois das prestadoras de serviços de telecomunicações.

    Fonte: Brasil 61