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  • Falta de DIESEL? (des)COMPLICANDO

    Declarações acerca de uma possível falta de óleo diesel nos próximos meses no Brasil tomaram conta do noticiário, inclusive com vídeos que mostram a situação dramática vivida em nosso país vizinho, a Argentina, que vem sofrendo com este problema.

    O que é real: o mundo está vivendo uma crise energética, principalmente de óleo diesel e o Brasil não é autossuficiente neste produto. De cada quatro litros consumidos no Brasil, somente três são produzidos aqui, ou seja: precisamos importar 1/4 de todo volume que consumimos.

    Como consequência óbvia, o preço desta molécula no mercado internacional disparou nos últimos meses. A Petrobrás, responsável por mais de 90% da produção interna, não repassou a integralidade destes aumentos. Atualmente temos uma defasagem de mais de R$ 1,00 entre o preço internacional e o preço praticado pela Petrobrás.

    Não vou entrar na discussão se a Petrobrás deve ou não seguir a paridade internacional. Este assunto deve ser tratado entre os conselheiros da empresa, que representam seus acionistas. O problema neste momento é o abastecimento nacional.

    Temos no Brasil dezenas de distribuidoras que ao longo das últimas décadas levaram combustível a todos os recantos do país de forma eficiente. Não será diferente nesta época de crise, desde que tenhamos somente uma resposta: PREVISIBILIDADE.

    Hoje, a Petrobrás divulga o que vai disponibilizar de produto para o mês seguinte, somente 20 dias antes. Para chegar um navio de combustível importado, desde a negociação até a descarga, os distribuidores precisam de pelo menos 50 dias.

    Vamos descomplicar: só precisamos de uma maior previsibilidade. As distribuidoras privadas têm capacidade suficiente para continuar abastecendo todo o país, seja com produto nacional ou produto importado.

    Roberto Tonietto
    Presidente da Rodoil e do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Rio Grande do Sul (Sindisul)

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    Falta de DIESEL? (des)COMPLICANDO
    Foto: Ariel Farias/Camejo Comunicação para Rodoil/Divulgação

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  • Preço da gasolina tem ligeira alta de 0,18% em abril

    Em abril, pelo 11º mês consecutivo, o preço médio do combustível registrou variação positiva. Desta vez, a oscilação foi bem menor do que a verificada no mês anterior, quando o valor saltou 10,94% em relação a fevereiro. Com a alta de 0,18% em abril, o preço do litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 5,737. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

    Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 29 de abril com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que as maiores altas foram registradas em Amazonas (2,91%) e Acre (1,53%). Por outro lado, 10 Estados registraram queda do preço médio do combustível. As maiores reduções ocorreram em Santa Catarina (-3,07%) e na Bahia (-2,96%).

    Evolucao Do Preco Medio Abril Tabela 1
    Fonte: ValeCard
    Preco Medio Por Estado Tabela 2
    Fonte: ValeCard

    As capitais do Acre (R$ 6,181) e Rio de Janeiro (R$ 6,164) foram as que apresentaram maiores preços médios em março. Já Florianópolis (R$ 5,109) e Salvador (R$ 5,250) registraram os menores valores.

    Preço da gasolina em abril
    Fonte: ValeCard

    Em quatro Estados, compensa abastecer com etanol

    Rio de Janeiro (R$ 4,962) e Espírito Santo (R$ 4,936) registraram os maiores preços médios do etanol em abril. Conforme o levantamento, em apenas quatro Estados (São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso) compensa abastecer o veículo com etanol – a opção só é vantajosa quando o litro do derivado da cana-de-açúcar custar 70% (ou menos) do que o litro da gasolina.

    Preço da gasolina em abril
    Fonte: ValeCard

    Sobre aValeCard

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    https://www.valecard.com.br

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    Preço da gasolina em abril
    Foto: Divulgação

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  • Petrobras bate recorde de produção em 2020

    A Petrobras bate recorde de produção em 2020. Foram alcançadas as marcas de 2,28 milhões de barris diários de petróleo e gás natural. Também a extração de óleo superou todos os resultados anteriores, ao atingir 2,84 milhões de barris por dia. O resultado é o maior obtido em cinco anos.EbcEbc

    Mesmo em um cenário internacional adverso, provocado pela pandemia de Covid-19, a empresa encerrou o ano com recorde também de exportações. Em abril, por exemplo, no ápice da crise sanitária, foram exportados 1 milhão de barris por dia.

    Para o bom desempenho, a companhia destaca a mudança no perfil da produção. Os campos do pré-sal fecharam o ano respondendo por 66% da produção. Em 2015, essa participação era de 24%.

    De acordo com a prévia operacional, divulgada pela companhia nesta quarta-feira (3), no quarto trimestre de 2020, foram assinadas as vendas de 27 campos de terra e águas rasas, localizados nas Bacias do Recôncavo e de Sergipe-Alagoas.

    Um número menor de intervenções em relação ao previsto para combate à corrosão nos dutos submarinos de injeção de gás, por meio do desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias de inspeção, também ajudou no melhor desempenho da Petrobras.

    Seguindo a tendência de alta em 2020, a produção de derivados cresceu aproximadamente 3%. O diesel S-10, com baixo teor de enxofre, tem alcançado recordes desde julho. Implementadas pela companhia para ampliar a oferta desse produto em substituição ao S-500, com objetivo de lançar produtos mais limpos para a preservação do meio ambiente, a produção total do S-10 atingiu patamar de 121 milhões de barris.

    No quarto trimestre de 2020, a geração de energia aumentou aproximadamente 315% em relação ao trimestre anterior. Esse aumento, segundo a Petrobras, foi reflexo da escassez de chuvas, o que gerou aumento na demanda por gás natural, em substituição à geração de energia hidrelétrica.

    Com informações de Agência Brasil.

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    Petrobras bate recorde de produção em 2020
  • Alterações na Nova Lei do gás podem impedir crescimento do setor

    Paulo Pedrosa, presidente da ABRACE, acredita que as alterações do texto da Nova Lei do gás pelos senadores desfazem a ideia inicial, que era de dinamizar ao mercado de gás

    São Paulo é um dos estados mais beneficiados com a aprovação da Nova Lei do Gás, em tramitação no Congresso Nacional. Afinal, são mais de 14 milhões de metros cúbicos diariamente distribuídos em SP. Segundo o senador Major Olimpio (PSL-SP), a medida é essencial para baratear o produto, assim como para a geração de emprego nas indústrias que atuam no setor.

    “A proposta vai permitir a exploração por parceiros privados que, naturalmente vão investir. Não é atividade filantrópica, elas, evidentemente, vão ganhar, mas vai gerar uma diminuição significativa, ao longo do tempo, nos custos, tendo em vista deslocamentos menores, com a logística mais eficiente. E, por consequência, o barateamento do produto em todo o Brasil”, defende.

    Os deputados analisarão novamente o (PL 4.476/2020), após ser aprovado pelos senadores, na última semana. Todavia, representantes do setor criticaram algumas das alterações feitas pelos senadores. O presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, acredita que as alterações desconfiguram a ideia inicial de dar mais dinamismo ao mercado de gás.

    “A pressão de segmentos que não querem um mercado de grandes volumes e preços competitivos voltaram para obrigar a localização de grandes termelétricas em determinados lugares e comprar a energia cara dessas termelétricas. Isso interrompe a expansão da energia renovável no Brasil, e gerando subsídios nas contas de energia elétrica, já que hoje, mais da metade do que se paga já são impostos, taxas, subsídios e distorções”, afirma.

    Nova Lei do gás
    foto externa Palácio do Congresso Nacional foto Rodolfo Stuckert 08.06.09

    Nova Lei do gás no Senado

    Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou que o Executivo prefere o texto aprovado na Câmara, sem as alterações feitas pelos senadores. O governo trabalhará pelo texto original, quando os deputados analisarem novamente a matéria, segundo o senador.

    A Nova Lei do Gás estabelece mecanismos para viabilizar o monopólio do mercado de gás, no qual a Petrobras participa com mais de 90%, de acordo com dados da ANP.

    A agência deve acompanhar o mercado com o intuito de estimular a competitividade. Sendo assim, a ANP usará alguns mecanismos. Por exemplo, a cessão compulsória de capacidade de transporte, escoamento da produção e processamento; obrigação de venda, em leilão, de parte dos volumes de comercialização detidos por empresas com elevada participação no mercado, por exemplo.

    Mudanças no texto

    O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da matéria, acatou quatro emendas, de forma total ou parcial. Baseada em sugestão do senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), a proposta passou a permitir o acesso do biometano à rede de gasodutos. Dessa forma, favorecendo a produção e o consumo de gás produzido a partir de resíduos orgânicos.

    Braga também acatou emenda da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). A sugestão da congressista é de nos municípios produtores instalarem unidades de processamento de gás natural.

    Por fim, a emenda do senador Rogério Carvalho (PT-SE) também foi aceita. A sugestão era de reservar aos estados o serviço local de gás. Outra emenda, do senador Weverton (PDT-MA), também foi acatada. A parceria público privada (PPP) é prevista para o transporte de gás, segundo o texto.

    Fonte: Brasil 61