Ela pregava “felizes para sempre” Mas no fundo sabia que isso era coisa de menina Sua mente reflexiva, transitava no passado, futuro e presente Dormia e acordava Sorria e chorava Pensava e escrevia
Sua alma sempre ativa A cada pulsação seu coração cansado sofria Sonhava com possibilidades de uma vida que não tinha.
Sonhar não era o erro Descobrir que viver não era assim tão perfeito Como sua mente lhe dizia Amar não era o plano Liberdade não tinha preço Da da saudade ao desespero
Desesperada, da saudade de um tempo que sua vivência desconhecia Sentimentos que atualmente ela nem sabia que existiam
Como é possível?? Sentir saudade do desconhecido (abstrato, aparentemente dito) Questionava-se, tentando compreender seus porquês.
Porque a vida parecia ser tão mágica, encantadora e envolvente, saudade de quando assim se sentia Porque a vida parece uma “guerra fria”? Combatente, guerreira sentiu-se em uma guerra que na verdade não existia.
Porque amar?? Buscava entender ao menos, o que verdadeiramente sentia. Saudade do tempo que seu coração parecia gelado e ninguém nele havia.
Saudade e o tempo perfeitamente conectados Sensações e a vida interligadas profundamente Sentir-se perdida Acreditava que o que sentia, era saudade de tudo aquilo que ela nem mesmo viveu, simplesmente desconhecia
E assim segue, vive em busca de descobrir verdadeiramente o que sente Em meio tantos enigmas que sua mente abruptamente a conduzia ??
?Lorena Pelais, ??
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Desde que mundo é mundo a existência consiste em nos colocar em “pares”, nunca estamos só….
A criação deu-se: Deus criou um habitat, do barro Adão foi feito e inserido lá, em seguida de suas costelas eis que surge Eva para lhe fazer companhia, ou seria o início das DR’s (famosas crises conjugais??)
A beleza do lugar parecia suficiente, mas creio que não era o bastante, o “caos queria se instalar” ou seriam as situações adversas?!? Melhor deixar essa questão pra lá… Adiante o fruto proibido se mostrou encantador e serpente peçonhenta seu veneno “desfibrilou”.
Assim começou o jogo, selecione a melhor opção: play, start ou try again… Game over, até rola no jogo, na real finda-se a existência, deixando tudo para trás, saudade é o que resta para os que aqui ficam presentes.
Voltando aos pares ….
Somos ímpares e formamos pares , nos tornamos pares que darão origem a conjunto. Serão eles infinitos, primos, neutros e muitos outros.
Agrupados, uns analíticos outros nem tanto, tudo varia de acordo com a consistência das relações estabelecidas.
Seguimos, dando continuidade a espécie e usufruindo da natureza inicialmente ofertadas e suas novas construções que adaptamos para chamarmos de lar.
O que se refere aos seres, comecei por mim, rsrs, ah tinha que ter um ponto para iniciar, então vamos lá.
Na incansavelmente busca em mim por mim. E a tal loucura de autoanálise diária a fim de identificar as falhas, desestruturar e reestruturar novas ações, atitudes e pensamentos.
Vaguei ou me deixei influenciar?!?
“Bam!!!” Bem, aí que entra, sozinho não há evolução, precisamos sim, uns dos outros.
Vejamos a algumas referências que nos auxiliem a nos encontrar, situar, nortear o que melhor for para seu ser momento que a mensagem chegar até você.
“Te tornarás só quem tu sempre foste – o que os deuses te dão, te dão no começo”. Assim revela Fernando Pessoa. Cabíveis àquelas tais instruções que recebemos em nosso nascimento.
Minha paixão por ditos populares estão indo além, acredita-se que “conhece a ti mesmo” seja um dito grego, na íntegra é:
“Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os Deuses e o universo”.
A frase do templo de Delfos na Grécia, que não se sabe ao certo quem a criou, usado muito por Sócrates.
A frase se refere a buscar em ti, em suas profundezas todas as respostas para aquelas perguntas existentes em você, autoanálise, autoconhecimento, escolha o que for melhor para si, identifique – se integralmente, vasculhe todas as suas partes, conheça-se intimamente, o dia a dia nos afasta de nós mesmos, o caos cotidiano nos proporciona a auto destruição ou uma singela sabotagem, rsrs se é que, singela e sabotagem possam caminhar juntas por assim dizer.
E assim, voltamos aos pares, conjuntos, tribos, escolha o termo que lhe for mais conveniente, ou insira o seu toque pessoal.
A questão é , solidão opcional, involuntária, até costumam acontecer , mas saiba que é apenas um momento reservado para a reflexão , por que na verdade não nascemos para viver sós.
E com isso precisamos sim ter compaixão , empatia , paciência e um monte de outros bons sentimentos disponíveis e ao nosso alcance, assim podemos compartilhar ou ofertar a quem se aproxima.
Putz, dói só de pensar, é revoltante eu sei, aplicar a bondade quando sempre tem alguém mal intencionado que se aproxima ao ver a beleza de seu coração, mas não se deixe levar, esse ainda sim é o mais necessitado de todos, seja de atenção, bons sentimentos, ou por desconhecer na prática o que, talvez, possa nem ter sido visto na teoria.
“Gentileza, gera gentileza” Assim dizia o profeta popular.
Somos muitos, diversidade é o que nos define, sugiro que sejamos múltiplos e infinitos quando se trata de bons sentimentos.
Espalhar Amor Esse é um bom lema!!! ??
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Machado de Assis ficou fascinado com o tema do ciúme, e muitos de seus romances são construídos sobre essa intriga. Nas escolas brasileiras, Dom Casmurro de Machado de Assis figura como uma das obras mais lidas. A obra reflete a vida de Machado de Assis como tradutor de Shakespeare, e também sua influência do realismo francês, especialmente Honoré de Balzac, Gustave Flaubert e Émile Zola. No romance, ele também se refere a Much Ado About Nothing, The Merry Wives of Windsor, Hamlet, Romeu e Julieta e, o mais importante, Otelo.
Machado de Assis mostra uma versão diferente do adultério clássico: a história contada pelos olhos de Bento Santiago (Bentinho), o marido traído. Portanto, o personagem narra a suposta traição de sua amada Capitu (Capitolina, em alusão ao romano Capitolino), uma versão de Desdêmona. Segundo ele, o traiu com seu melhor amigo, dando à luz um filho que só mais tarde ele “descobriu” que não era dele. No entanto, os fatos que ele mostra como prova são muito frágeis e podem ser facilmente interpretados como paranóia.
Imaginação ou realidade?
Pode ser tudo imaginação dele, embora o narrador dificilmente considere isso uma opção. É um conto com um narrador não confiável, para que o leitor nunca tenha uma resposta direta para saber se Capitu o traiu, e o desfecho ainda é um dos mais discutidos entre os fãs e críticos da literatura brasileira. O escritor brasileiro Dalton Trevisan observou que Dom Casmurro não se deve ler como a história de Capitu traindo Bentinho. Mas, como uma história de ciúme em si.
Outra medida da realização literária do escritor é dada pela conclusão mais profana de que, se Capitu e Bento fossem ao tribunal, nenhum deles poderia vencer apenas com base nos detalhes contidos no romance.
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Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, escritor, crítico literário, tradutor, editor e filósofo português, descrito como uma das figuras literárias mais significativas do século XX e um dos maiores poetas da língua portuguesa.
Ele também escreveu e traduziu do inglês e do francês. As poesias de Fernando Pessoa são consideradas as mais importantes no idioma português.
Pessoa foi um escritor prolífico, e não só com o próprio nome, pois criou cerca de setenta e cinco outros. Por exemplo, se destacam três, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.
Ele não os chamou de pseudônimos porque sentiu que eles não capturavam sua verdadeira vida intelectual independente e, em vez disso, os chamou de heterônimos. Essas figuras imaginárias às vezes tinham pontos de vista impopulares ou radicais.
Ao longo da vida publicou quatro livros em inglês e um só em português: Mensagem (Message). No entanto, ele deixou uma vida inteira de trabalho não publicado, inacabado ou apenas esboçado em um baú de madeira abobadado (25.574 manuscritos e páginas datilografadas que estão hospedados na Biblioteca Nacional Portuguesa desde 1988). Sendo assim, a edição deste enorme trabalho ainda está em andamento.
Em 1985 (cinquenta anos após a sua morte), transferiram os restos mortais de Pessoa para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde também estão sepultados Vasco da Gama, Luís de Camões e Alexandre Herculano. O retrato de Pessoa estava na nota de 100 escudo .
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