Sir Lewis Carl Hamilton, nasceu em 7 de janeiro de 1985, em Stevenage, Inglaterra). Piloto de carros de corrida, é dos pilotos de de Fórmula 1 de maior sucesso de todos os tempos. Ou o maior. Ele detém o recorde de vitórias na F1 e está empatado com o alemão Michael Schumacher, quanto ao número de títulos de pilotos (sete). Campeão em 2008, ele se tornou o primeiro piloto negro a conquistar o mundial de pilotos da F1. Maior recordista de vitórias na categoria. Em poles, além de ser quem mais vezes largou na frente do pelotão, está próximo de da marca centenária (98 ao final de 2020).
Mas, não é apenas na pista que o britânico é um gigante. Ele se tornou uma das vozes mais importantes do movimento antirracista no meio esportivo.
“Estou confiante de que a mudança virá, mas não podemos parar agora”, escreveu o piloto em suas redes sociais após marchar pelas ruas da capital inglesa.
Em fevereiro de 2020, em seu discurso após receber o prêmio Laureus, junto do argentino Lionel Messi, como melhor esportista masculino de 2019, o inglês afirmou que trabalharia pela diversidade racial na F-1.
Dos diretores da categoria aos rivais de pista, o piloto inglês tem cobrado ações para que a principal competição do automobilismo mundial seja mais inclusiva.
“Cresci num esporte que deu significado à minha vida, mas um esporte com pouca diversidade, o que me permite trabalhar por uma agenda de mais igualdade.”
Nesse sentido, a F-1 anunciou a criação do programa “We Race as One” (“Nós Corremos como Um”), para ações voltadas para a inclusão de pessoas de diferentes etnias, gênero e orientação sexual nas pistas e também no quadro de funcionários das equipes.
Fora das pistas, mas ainda na Fórmula 1, Hamilton tem levantado a bandeira da sustentabilidade. A Formula 1 anunciou projeto de eliminação da emissão de carbono até 2030. Chase Carey, diretor executivo da categoria, afirmou que a unidade de potência híbrida tornaram os monopostos “mais eficazes do mundo, com maior potência e menos gasto de combustível e, portanto, menor emissão de gás carbônico”.
O plano “ambicioso”, mas “totalmente realizável” pelos organizadores, e foi desenvolvido após 12 meses de trabalho em parceria com a FIA. Hamilton considerou o prazo “razoável”, mas avaliou que há condições para tornar a Fórmula 1 ecologicamente mais sustentável em menos tempo.
“Por que não fazer as coisas acontecerem agora? Viajamos muito, é um circo gigante indo de corrida para corrida. Seria bom aliviar a carga de etapa para etapa. Nas pistas há muito plástico e lixo gerado durante o fim de semana. Devemos ser mais sustentáveis, utilizar produtos recicláveis. Evitarmos plástico, por exemplo. Acho que a Fórmula 1 tem feito bastante com seus motores. Há alguns anos, eles eram V8. Não acho que sairá de V6 para um V4 tão cedo, mas espero que continuemos nessa trajetória”, disse.
A questão ambiental também é o motivo que faz Hamilton não se mostrar favorável à mudança do GP Brasil de São Paulo para o Rio de Janeiro. Todavia, ainda há a expectativa de construção de um novo autódromo em Deodoro, zona oeste da capital fluminense.
“Se já temos um circuito histórico (Interlagos), não é preciso cortar mais árvores. Acho que o dinheiro pode ser usado para coisas melhores. Ainda temos muita pobreza no Brasil. E há muita gente, muito talento. Se fosse o meu dinheiro, usaria em causas melhores. Educação é fundamental. Por exemplo, tenho engenheiros jovens, mas poucos são brasileiros. Deveríamos ter mais”, afirmou.
A X44 terá como objetivo abordar a falta de diversidade no automobilismo ao dar oportunidades para minorias.
“Sempre quis ter meu próprio time, mas nunca sabia quando seria”.
“Quando eu ouvi sobre isso [a oportunidade de ter um time no Extreme E], eu agarrei de imediato justamente por causa do que a categoria significa, o que o campeonato vai fazer. Vai ser muito poderoso”, destacou, citando o discurso de sustentabilidade da série.
“Cada um de nós pode ter um impacto positivo apenas implementando pequenas mudanças e é realmente por isso que eu acho que o Extreme E é tão importante, porque vai fazer as pessoas falarem sobre os problemas do planeta e nos inspirando a agir”, ponderou.
O jovem Hamilton começou a carreira com apenas oito anos. Logo então, Lewis venceu o Campeonato Britânico de Kart quando tinha 10 anos. Em seguida, 3 anos depois, Hamilton assinou com o Programa de Apoio a Jovens Pilotos da McLaren e Mercedes-Benz, onde recebeu o apoio que precisava para treinar e desenvolver suas habilidades. Entre 1998 a 2000, ele levantou o troféu em campeonatos europeus e mundiais de karting e, aos 15 anos, tornou-se o piloto mais jovem a no primeiro lugar no ranking do kartismo.
Hamilton progrediu para as corridas de monopostos. Então em 2003, conquistou o campeonato britânico da Fórmula Renault, ao vencer 10 das 15 corridas em que disputou. No ano seguinte, competiu na F3 Européia. Lewis Hamilton ganhou o campeonato em 2005 e, em 2006, juntou-se a uma equipe competindo na GP2, último passo para ajudar pilotos a se preparar para a F1. Por lá, ganhou o título em sua única temporada na categoria.
Então, Lewis Hamilton assinou com a McLaren, para competir na F1 em 2007. Logo em sua temporada de estreia, ficou em segundo lugar no campeonato mundial de pilotos, apenas um ponto atrás do vencedor, o finlandês Kimi Räikkönen. Com quatro vitórias naquele ano, igualou o recorde de mais vitórias em uma temporada de estreia, do canadense Jacques Villeneuve. No ano seguinte, aos 23 anos, ele venceu cinco corridas para garantir o título de pilotos. (Hamilton foi a pessoa mais jovem a reivindicar o título, até que Sebastian Vettel ganhou o campeonato em 2010.)
Nas temporadas seguintes com a McLaren, Hamilton continuou a ser um dos melhores pilotos no circuito da Fórmula 1. Nesse sentido, venceu duas corridas em 2009, três em 2010, três em 2011 e quatro em 2012. Em setembro de 2012, Hamilton saiu da McLaren e assinou com a Mercedes. Todavia, Lewis teve dificuldades para se ajustar na sua primeira temporada com o time alemão. Por exemplo, vencendo apenas uma corrida em 2013, mas Hamilton conseguiu acumular pontos suficientes para terminar entre os cinco primeiros do campeonato de pilotos pela sétima temporada consecutiva.
Logo depois, Hamilton dominou a temporada de F1 em 2014, ganhando 11 corridas, o recorde de sua carreira, conquistando seu segundo campeonato de pilotos. Em seguida, o britânico dominou o ano de 2015, quando ganhou seu terceiro título um mês antes do final da temporada. Como resultado, o desempenho de Hamilton, somado com o do companheiro de equipe Nico Rosberg, garantiu à Mercedes-Benz ganhar o campeonato de construtores de F1.
Rosberg e Mercedes-Benz conquistaram seus respectivos títulos em 2016, com Hamilton terminando em segundo na classificação de pilotos, atrás de seu companheiro de equipe. No ano seguinte, Hamilton venceu nove corridas a caminho de seu quarto campeonato de pilotos.
Ele ganhou outro campeonato de pilotos em 2018, elevando a contagem de sua carreira para cinco e empatando Juan Manuel Fangiopara o segundo maior campeonato total da história da F1. No ano seguinte, Hamilton conquistou seu sexto campeonato de pilotos, colocando-o um título atrás de Michael Schumacher. Lewis Hamilton empatou a marca de Schumacher com seu sétimo campeonato em 2020, ao quebrar seu recorde de vitórias em corridas de F1 na carreira (91) no processo.
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