Existe um tipo de ódio tolerado na mídia e nas redes sociais, conhecido como “ódio do bem”, no qual o odiador tem todo o direito de ofender alguém porque é “do bem”, e o alvo é “do mal”. Um grande exemplo é xingar o presidente, acusá-lo de crimes sem provas e, após isso, ser aplaudido pela grande mídia e pela esquerda em geral. Já o mesmo comportamento contra alguém protegido pelo sistema é considerado um crime contra a humanidade. Vamos dar um exemplo bobo: se você xingar com a mesma ofensa o Chico Buarque e o Eduardo Bolsonaro, você é um monstro imoral com relação ao Chico, e um filósofo sapiencial com relação ao Eduardo.
Duvido que você leitor, usuário de rede social, não tenha percebido isso. O ódio do bem não depende o que você fala. Depende de quem fala e sobre quem você fala. O conteúdo é desconsiderado. Não importa se é verdade ou mentira. O que importa é você estar a favor do establishment, a favor da revolução, a favor de tudo o que não presta. As pessoas que vivem por este padrão já se despediram da consciência da realidade. Não tem mais massa cinzenta válida, se despiram da moralidade básica da convivência humana.
A patrulha politicamente incorreta fica buscando, tal qual um sabujo de Stálin, algum erro (na opinião deles) de alguém que não faz parte da patota, do grupelho deles, de modo que, mais uma vez, a opinião em si não é importante, mas quem é o emissor e quem é o objeto do qual se fala. Ressalto aqui que quem pratica ódio do bem ainda pode ser humano, mas abandonou a humanidade.
A pessoa já não tem mais uma concatenação de ideias morais válidas, pois o cérebro já disse adeus. A culpa disso é da relativização moral imposta pelo marxismo cultural reinante nas universidades, que por sua vez nutrem a mídia, a política, a cultura geral. As pessoas comuns, incapazes de se nutrir de alta cultura, acabam recebendo esse choque de loucura e o rejeitam, já que a mente ainda se mantém com alguma integridade. O comum que vai à igreja, trabalha e toma uma cerveja com o pessoal do trabalho sexta-feira de noite tem maior capacidade de discernimento que algum figurão midiático, que vive numa bolha informacional, sem qualquer vontade de acessar aquilo que é a realidade do povo comum brasileiro.
E em outros países do ocidente ocorre o mesmo. As universidades brasileiras de ciências humanas deveriam ser transformadas em quartos grátis para população de rua. Seria mais barato e o resultado seria mais dignificante aos seres humanos em geral do que a atual situação em que se encontram.
Tantas pessoas vivendo numa bolha cultural, nutrindo ódio aos próprios pais depois de um mês de aula, idolatrando assassinos (Che), genocidas (Mao, Stalin, Lênin, Pol-Pot), bebendo no gargalo de satanistas (Marx) e chamando os outros que não concordam com ele de nazista e fascista. Todo universitário brasileiro que aderiu à bolha cultural esquerdista é, ele mesmo, um autêntico nazifascista, sem perceber que, quando aponta o dedo aos outros, apenas aponta para um espelho.
Gostou de “Ódio do Bem“?
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Rogério de Caro é autor desta coluna e da matéria “ACREDITANDO EM VOCÊ E NO QUE FAZ”.
Em um dos meus trabalhos de mentoria, o mentorado é um executivo bem ponderado e discreto na forma de pensar e agir. O que não tem nada de errado é uma qualidade. Tem o seu tempo para tomar decisão e isso também é bom. Um dia ele me surpreendeu e veio dizendo vou viajar para o exterior, OK vou ver o que precisa ser feito.
Quando retornei para minha casa vinha pensando, ele já sabe o quer, ele já definiu o que deve ser feito e fará. Sabe o que está acontecendo, “rompendo o lacre do potencial”, pensar, acreditar e agir.
Não sei se é medo ou receio, quando temos essa emoção, ela de alguma forma inibe ou posterga o que vamos fazer, tanto na vida pessoal como profissional.
Romper o lacre do potencial é quando você acredita no que faz e não tem medo de se desafiar a fazer algo que nunca fez, a sua crença é uma fé inabalável e quando isso ocorre você é conduzido para aquilo que quer, o sucesso.
Somos capazes de tudo, basta querer fazer a coisa acontecer da forma certa e acreditar com fé (acreditar com fé é inabalável sob qualquer adversidade).
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia sobre Carreiras e Trabalho, com os ensinamentos de Rogério de Caro.
O curso“Despertando seus Talentos”, exclusivo para mulheres da Grande São Paulo,é um projeto da Persone Educação (www.persone.com.br), birô de vendas especializado em conversões de matrículas, em parceria com o Instituto ELA, que tem como propósito inspirar mulheres a colaborar, apoiar e liderar projetos de transformação social. As inscrições estão abertas para a segunda turma do curso gratuito, e podem ser realizadas pelo site (https://www.institutoela.org.br/despertando-seus-talentos), até 1 de junho, dia que iniciam as aulas.
O intuito dessa capacitação, baseado emquatro pilares:comunicação oral e escrita;habilidades socioemocionais;técnica de atendimento e vendas; eoperação de computador, é certificar as participantes e capacitá-las para participarem do processo de seleção das vagas para consultora de vendas, na Persone Educação, e as finalistas serão contratadas.
“O curso tem me transformado e renovado pessoalmente. Senti que a minha comunicação melhorou 80%. Para mim tem um grande valor de aprendizado e autoconhecimento. Além de ser uma oportunidade para que eu possa realizar os meus sonhos e projetos futuros. Como tem me inspirado e transformado, vou oferecer o curso para todas as mulheres que conheço, para que façam parte das próximas turmas”, conta Jéssica Ferreira da Silva, uma das participantes da primeira turma do curso em abril, quando iniciou o projeto.
De acordo com a análise da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada no final de fevereiro de 2021 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desemprego avançou no ano passado e encerrou o último trimestre em 13,9%, o que corresponde a 13,9 milhões de desocupados no período. Em contrapartida, a consultoria Manpowergroup, em sua edição anual da pesquisa de Escassez de Talentos 2020, aponta que 52% dos empregadores brasileiros têm dificuldade em preencher as vagas de emprego.
Diante dessa realidade, empregadores em todo o mundo já discutem estratégias para minimizar o índice de escassez de talentos. Uma das iniciativas é formar e investir em aprendizagem e desenvolvimento para aumentar seu banco de talentos. Visando esse cenário e com o objetivo de melhorar as condições de oportunidades no mercado de trabalho para as mulheres, a Persone Educação e o Instituto ELA se uniram para realizareste projeto de capacitação e recrutamento.
Pensando em mudar de carreira ou se preparar melhor para entrevistas de emprego? Conheça a RC Locus, referência em Recrutamento & Seleção, em todos os níveis.
“Parcerias como essa refletem nossa capacidade enquanto empreendedora e facilitadora. Nós podemos transformar vidas, e esse engajamento cabe a nós, que temos todas as ferramentas. Contar com o Instituto ELA para que esta ação se torne uma realidade, é um grande presente, principalmente, em um mês tão representativo”, conta Helen Toyama, CEO e Fundadora da Persone Educação, sobre a parceria que abrirá oportunidades para mulheres no mercado de trabalho, e também dentro da sua empresa.
Empresa de soluções em atendimento e vendas formada por profissionais que atuam há mais de 18 anos nos segmentos de tecnologia e educação, fornece consultoria e outsourcing de processos, sistemas e equipe de vendas.
A Persone dispõe de uma equipe especializada em implantação, gestão e execução de operações de vendas, retenção, relacionamento e atendimento ao cliente.
Utilizando as mais diversas tecnologias – sistemas de CRM, CTI, chat, chatbot, inbound, BI, e-mail marketing, SMS e WhatsApp, a Persone executa o processo de vendas do início ao fim.
Conheça nossa parceria com o site Lista de Vagas. Visite e confira mais vagas verificadas e reais.
Gostou “Abertas inscrições do curso gratuito para capacitar novas consultoras de vendas”?
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email assim que estiverem online em nosso site. Aproveite e leia sobre Carreiras e Trabalho, com os ensinamentos de Rogério de Caro.
O projeto do novo Código de Processo Penal (PL 8.045/10), que em breve deverá ser votado na Câmara dos Deputados, traz mudanças nas regras para o julgamento de acusados de cometer crimes que vão impactar diretamente o trabalho da perícia criminal, o que pode prejudicar o resultado das investigações.
O texto original do PL dispensa a necessidade da perícia para o relatório final de uma investigação. Na legislação atual, o trabalho pericial é imprescindível nos crimes que deixam vestígios e a falta dessa análise pode até ser usada para pedir a anulação do processo judicial.“A perícia criminal tem todo o conhecimento técnico e científico para identificar provas que jamais serão vistas por outras pessoas. Tirar a necessidade desse trabalho é um absurdo e diminui a assertividade na hora de julgar um réu. A ausência da perícia continuará permitindo que inocentes sejam presos equivocadamente, enquanto culpados ficarão soltos, o que fará que a injustiça prospere”, diz o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo (SINPCRESP), Eduardo Becker.“Casos de grande comoção popular como ataques em escolas, chacinas, operações policiais que resultam em mortes, entre outros, deixarão de ter a única prova material científica e isenta capaz de verdadeiramente elucidar os fatos e apontar culpados ou inocentar suspeitos”, alerta.
A obrigatoriedade de exame de DNA para réus e os procedimentos adotados para o reconhecimento de suspeitos de crimes também estão sendo debatidos.“Nós devemos incentivar a coleta de material genético, pois é um importante elemento para provar a culpa ou a inocência de um suspeito, mesmo após o reconhecimento, pois por estar em situação de tensão e fragilidade, uma testemunha ou vítima pode fazer um reconhecimento errado e isso pode levar um inocente à prisão e deixar um criminoso na rua. Por isso o DNA é um importante aliado na garantia de uma decisão justa”, avalia o presidente do SINPCRESP.
O projeto do novo CPP retira ainda algumas garantias já previstas à perícia criminal, como sua autonomia e independência funcional.“Retirar a autonomia dos órgãos de perícia é um retrocesso para a sociedade brasileira, pois voltaremos a vivenciar situações semelhantes às que ocorreram durante os anos de chumbo vividos no Brasil”.
A Associação Brasileira de Criminalística (ABC) e outras entidades de classe enviaram sugestões para alterar o projeto, que vão desde o testemunho de crianças e adolescentes até os limites do papel do juiz, para tentar evitar um dano maior.“É necessário reforçar o trabalho pericial e garantir sua completa autonomia e independência. Essa é uma recomendação, inclusive, de órgãos internacionais, como a ONU e a Anistia Internacional, para permitir a imparcialidade das investigações e que seja neutralizada a ingerência nos laudos elaborados”, explica Becker.
O novo código foi analisado pela comissão especial na semana passada com as recomendações das entidades para aprimorar o relatório-geral. Agora, vai ser debatido e votado na Câmara dos Deputados, para posterior análise do Senado Federal.
Gostou de “Novo Código Penal: mudanças podem prejudicar investigações“?
Eduardo Becker, presidente do SINPCRESP. Foto: Divulgação
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Com a decisão do Plenário do STF, mantendo a posição de excluir o ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS, fica esclarecido que a parcela a ser excluída corresponde ao imposto destacado e modula os efeitos da decisão a partir de 15/03/2017. No julgamento, retomado após anos de espera, o Plenário do STF fixou a tese deque “o ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS.”. Com exclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS pelo STF, mercado tem expectativa pelos próximos capítulos.
Segundo o especialista André Alves de Melo, sócio na área de Tributário do Cescon Barrieu, o julgamento trouxe um cenário de segurança jurídica em relação à tese, e não uma reviravolta, e de certa maneira, com ressalva à posição adotada, não surpreendeu em relação à modulação dos efeitos, quando assegurado o direito daqueles que possuíam ações em curso à época do julgamento. Com isso, a expectativa geral em torno da decisão do STF se concretizou.
“Ainda que a conclusão do julgamento contribua para reduzir a insegurança que girava em torno do tema, os reflexos da decisão devem ser apurados caso a caso. Aspectos como a recuperação dos valores pagos no passado, efeitos nos PER/DCOMP já transmitidos e autos de infração em curso ou em fase de rediscussão no judiciário, impactos nos processos judiciais existentes, cumprimento de obrigações acessórias, divulgação de informações societárias e apuração dos tributos incidentes sobre o indébito devem ser objeto de análise. É provável que a RFB se manifeste oficialmente sobre o tema, sendo preciso acompanhar os próximos capítulos”, explica o advogado.
“Outros pontos interessantes do desfecho dado é que teremos a corrida pelo julgamento da tese de exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS, uma tese já em fase avançada no STF (tema 118), com o reconhecimento pela própria Fazenda Nacional quanto à similitude dos argumentos jurídicos da tese, sendo que uma vez reafirmados ontem pelo STF, a expectativa será pelo julgamento também favorável aos contribuintes. Somados esses julgamentos a reforma tributária, ainda que particularizada para PIS e COFINS, ganha um reforço”, acrescenta.
Ainda segundo o especialista, uma situação, ainda que em menor escala, que irá perdura é a do contribuinte que ajuizou a ação judicial após março/17 (marco temporal do STF) e obteve o trânsito em julgado antes do desfecho de ontem. “Aqui teremos um debate sobre coisa julgada x modulação”.
Da decisão
Na sessão, a Ministra Carmen Lúcia acolheu parcialmente os Embargos de Declaração opostos pela Fazenda Nacional apenas para modular os efeitos da decisão, cuja produção de efeitos deverá ocorrer a partir de 15/03/2017, quando fixada a tese acima, resguardando-se o direito dos contribuintes com ações judiciais ajuizadas e procedimentos administrativos formalizados até aquela data, sendo seguida pela maioria dos Ministros. Assertiva quanto à inexistência de contradição, omissão ou obscuridade, a Relatora afirmou ainda que todo o ICMS dever ser excluído da base de cálculo do PIS/COFINS, citou passagens do voto no sentido de que essa parcela corresponde ao imposto destacado e reforçou o conceito adotado pelo STF de que apenas o ingresso efetivamente incorporado ao patrimônio do contribuinte constitui receita apta a servir de base de cálculo das aludidas contribuições.
Sobre a modulação dos efeitos da decisão, a Ministra promoveu uma recapitulação da jurisprudência, destacando que no passado o STF não reconheceu o caráter constitucional da discussão e que a jurisprudência, ainda que inter partes, prevalecia no sentido de admitir a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS/COFINS, de modo que a mudança de cenário justificava a atribuição de efeitos prospectivos, ressalvados os casos de ações e processos administrativos inaugurados até 15/03/2017, data da sessão do julgamento do RE nº 574.706/PR. Nenhum dos Ministros atribuiu efeitos infringentes aos Embargos de Declaração, restando mantida a tese que “o ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da COFINS.
Por André Alves de Melo, sócio na área de Tributário do Cescon Barrieu.
Gostou de “Mercado em expectativa, após decisão do STF“?
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Após ter lançado seu primeiro álbum–AFRO– no início deste ano, o cantor e compositorDouglas Felipedivulga novo trabalho, comdez faixas autorais,Soul da Pele. A produção tem a assinatura do músico, arranjador e produtor, William Magalhães (Banda Black Rio)e data de lançamento para 18 de maio.
O carro-chefe é a canção no estilo pop,“Telefone”, já disponível nos streamings comletra e melodia composta por Douglas Felipe. Uma declaração de amor que pode refletir os sentimentos de diversas pessoas em diferentes relações, segundo o autor da música.
A faixa mostra aversatilidadedo músico nasuavidade de sua voz e melodia com swing dançante da música popular brasileira, característica marcante do novo álbum.
ParaWilliam Magalhães, que já trabalhou com nomes comoGilberto Gil, Marina Lima, Mano Brow, Cláudio Zoli, entre outros,Douglas Felipeé “um artista muito rico, em termos de imaginação, um grande letrista, sobretudo um grande intérprete”, queentrou para o seu arsenal de grandes artistas.
“Ele é muito preparado musicalmente,tem histórico musical e parcerias com grandes nomes da música, então isso contribui para um som que eu posso dizer queé o contemporâneo do Brasil, a nova música brasileira, muito bem representada por ele, mostrando todo seu leque de opções. É um músico eclético, que tem um pensamento voltado para o mundo, voltado para questões políticas, questões sociais, espirituais e para as relações também, como é mostrado neste álbum,Soul da Pele, que estou produzindo” , define Magalhães, queacredita queDouglas Felipe seja uma aposta muito boa para 2021 e os anos a seguir .
Preocupado em fazer um som sério e de qualidade, capaz de chegar para todos da família, Douglas Felipe afinou sua parceria com William mesmo de longe. “O laço entre eu e o WM, como eu o chamo, ficou muito estreito neste trabalho, embora a distância. De São Paulo, ele manda o material eu escuto e ele cria em cima do que eu mando daqui de Los Angeles. E a combinação ficou muito boa, de muito respeito, e só tenho a agradecer por isso. E o primeiro fruto desta parceria é a canção ‘Telefone’, o primeiro de outros que virão, garante Douglas Felipe.
Em Los Angeles desde 2001, o brasileiro já trabalhou com artistas como Boom Shaka, Pato Banton e Elijah Rock. Estudou no Los Angeles Recording Workshop, tempo em que compôs novas canções world music.
Sobre Douglas Felipe
De Belo Horizonte, Minas Gerais, Douglas Felipe teve suas primeiras referências musicais na escola de samba Inconfidência Mineira, onde nasceu e cresceu. Integrou a banda Olodum entre 1993 e 1999 e com ela lançou cinco álbuns e rodou o mundo apresentando-se em mais de 80 países ao lado de bandas e músicos, dentre eles, Ziggy Marley, Inner Circle, Luke Dube, Big Mountain,: Sadao Watanabe , Carlos Toshiki , Björk, Isaac Hayes e Maxi Priest. E com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Chiclete com Banana, Sandra de Sá, Jorge Ben Jor, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho, Chico Science e Nação Zumbi. Como membro do Olodum, acompanhou a gravação do clipe “They don’t care about us”, na Bahia, lançado pelo rei do pop, Michael Jackson.
Em 1999, participou da turnê “Omelete Man”, como tecladista da banda do Carlinhos Brown. É parceiro do Carlinhos Brown, na canção “Vai Rolar”, incluída no disco “Bahia no Mundo – Mito e Verdade, de 2001, e sucesso na carreira do baiano.
Gostou de “Soul da Pele: Som de Douglas Felipe é a nova música brasileira“?
Músico, compositor Douglas Felipe. Foto: Divulgação
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Feche os olhos, inspire imagine o que mais te agrade, que te faça se sentir bem , um lugar, uma sensação, um elemento da natureza, limpe sua mente, abstraia de todas as preocupações que te cercam, expire lentamente, abra os olhos vagarosamente para que o excesso de luz não te cegue.
A partir daí, estaremos preparados para realizarmos quaisquer que sejam as atividades, prontos para plantar , colher, rascunhar, editar e quem sabe apta para reescrever sua própria história.
Existem momentos em que os desafios parecem montanhosos, mas só possuem esse tamanho para quem os cria, aqueles que conseguem “invadir” , visualizar seu mundo não veem o mesmo que você.
A vida é bela, é um sonho ou real?? Quais são os grandes mistérios que envolvem a existência humana?? As dúvidas algum dia cessarão??
Existem tantos porquês, quase sempre sem respostas, por que na verdade as respostas são buscadas em fontes errôneas, pois na verdade elas sempre estiveram bem ali na sua frente, só você e eu não queríamos ver, seja por falta de conhecimento, por não sabermos fazer bom uso ou simplesmente temos medo de agir, mas as respostas sempre estão dentro de você é como um enigma, mito da caverna , “conheça a ti mesmo que terás as respostas para tudo que te aflige”.
A falta de conhecimento interno, nos embosca de tal maneira que involuntariamente e inconscientemente, participamos de planos macabros contra nós mesmos, desenvolvidos por nós mesmos, soa como loucura, pode até ser, rsrsrs. Somos guardiões do bem e do mal, administre-se , nem oito ou oitenta, busque o equilíbrio e seja bom para você mesmo, não se maltrate!!
Excessos são causadores de problemas, excesso de confiança e alto estima, junto vem o superego e vaidade, a necessidade de ser melhor sempre como se fosse uma competição, sabotam-nos invisivelmente , é corda pra se enforcar, é dar linha demais à pipa, é acelerar sem testar primeiro o break.
É estar a mercê da própria sorte, age-se deliberadamente, como se fosse portador de “super poderes” sem ter acesso as regras de uso, com instruções minuciosas e principalmente sem a supervisão de alguém treinado e devidamente habilitado.
Uauuuuu, pressentem o tamanho da catástrofe?
Seu “Transformer do mal” foi criado, a mente te “engana” acelerada te passa informações de bem-estar e plena funcionalidade, o ápice, um monstro com ferocidade de uma bomba nuclear, capaz de emitir ondas elétricas de altas tensões, suas explosões serão internas seus destroços com aspectos variados, erupção de alcance desmedido sem previsão de longitude e latitude.
Que a mente humana é um grande mistério, sabemos, não é de hoje, não sabe-se ao certo o que nos motivam constantemente, capaz de gerar energia sem que haja necessidade de substâncias externas, necessidades básicas primárias.
Motivação como fonte primordial de energia e alimento para o corpo e a alma, a exposição ao sol como fonte de calor para crescimento sadio, a chuva para refrescar, mesmas gotas que aliviariam a sede, tudo na medida certa, excessos são prejudiciais e causam danos irreparáveis, aprisiona-se a mente em objetivos fracos e mal embasados perdendo a essência da alma entregando-se aos demônios ocultos e alheios, entocados nas profundezas de seu ser, aguardando uma pequena brecha para “tomarem de assalto”, te roubam, destroem e por fim matam nem sempre o próprio ser , mas os sonhos e as habilidades naturais que nos são dadas no dia de nosso nascimento, que deveríamos ter a humildade de desenvolvê-las pra serem nosso maior trunfo e grande troféus , um dom que calamos, matamos e enterramos por nos envaidecer.
Quer conhecer alguém? Dê poder e verás todas as suas faces ocultas. Nós somos nossos maiores inimigos, dizem que mente vazia, torna-se obra do maligno, retirando o pouco que temos interiormente, a paz.
Limpe a mente e siga em frente, busque seu Eu, faça bom uso das dádivas divinas presentes em sua vida.
A vida não tem muitas explicações a te dar cotidianamente, erre, conserte e acerte.
O mundo gira, “em cima em baixo” tenha nobreza de espírito para distinguir seus próprios desafios e sair deles um ser melhor do que quando entrou.
Passagem …. A vida é uma grande passagem, um sonho, uma realidade, neste espetáculo chegamos como coadjuvantes, mas o objetivo é ser o protagonista principal, respeitando as leis divinas.
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
O 2º Festival Cultura Solidária, evento da Prefeitura de Diadema transmitidoonline, arrecadou mais de uma tonelada e meia de alimentos, que serão destinados a famílias em situação de vulnerabilidade social.Realizado em parceria com a campanha “Sua Vida Importa pra Mim e Sua Fome me Incomoda”, o festival levou ao internauta apresentações ao vivo, entrevistas e depoimentos de artistas.
As doações de alimentos foram recebidas durante a realização do evento no Centro Cultural Diadema – Teatro Clara Nunes. Também foram arrecadados recursos para o Fundo de Solidariedade de Diadema.
Apresentado pela cantora e atriz diademense Ana Cacimba, o festival mesclou shows ao vivo, de ritmos como pop, rap e samba, a vídeos gravados contendo depoimentos e apresentações de artistas representativos da cultura popular.
O internauta que desfrutou essa tarde cultural conferiu artistas como Levi Cintra, com canções de MPB, pop e rock, o sambista Caco Oliveira, o grupo de Hip-Hop Mentes do Gueto, além dos grupos Tambor de Crioula da Encantada Dona Teresa, Mucambos de Raízes Nagô e Celso Ohi e a tradição de Bonecos. O festival também homenageou a Companhia de Danças de Diadema, que completou 26 anos de existência em 2021.
Para o secretário de Cultura Deivid Couto, o festival se notabilizou por “um trabalho belíssimo”, mostrando para quem está em casa que “em Diadema temos artistas de primeira qualidade”. Inês Maria de Filippi, presidenta do Fundo Social de Solidariedade, destacou que já foi possível doar mais de cem toneladas arrecadadas a partir da campanha de combate à fome. “E o envolvimento é cada vez maior”, completa.
Segundo Patty Ferreira, vice-prefeita e secretaria de Assistência Social, as doações estão “alcançando aquelas pessoas que estão sofrendo muito com a pandemia”. “Estão vindo de todo lugar, da indústria, do comércio, da sociedade civil, das entidades, das ONGs, mas vêm também da pessoa que está em casa”, afirma.
Comitê de Combate à Fome A campanha é uma ação organizada pelo Comitê de Combate à Fome, instituído por decreto e que envolve diversas secretarias municipais, entidades da sociedade civil e o Fundo Social de Solidariedade. Todas as frentes de trabalho têm o mesmo objetivo: diminuir os efeitos sociais da crise da pandemia do coronavírus.
FOTOS: DINO SANTOS
Gostou de “Festival Cultura Solidária arrecada mais de 1,5 tonelada de alimentos em sua 2ª edição“?
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
A ACCIONA e a Câmara Municipal da cidade de Toro, localizada na província de Zamora (Espanha), implementaram modelo de cidade inteligente, um sistema de sensorização e monitorização em tempo real dos principais serviços urbanos em andamento na cidade. Essa ação transforma a região em uma das cidades inteligentes mais avançadas da Europa.
O sistema consiste em 200 sensores sem fio, de baixo consumo, conectados a uma rede que coleta dados da iluminação urbana em tempo real, além do ciclo integral da água, da coleta de lixo, da gestão de parques e jardins municipais e também de veículos de manutenção urbana.
Esses dispositivos de monitoramento capturam dados relevantes de cada um desses serviços que são analisados usando a tecnologia de Big Data para tomar decisões de gerenciamento em tempo real, capazes de afetar alguns serviços. São eles:
Iluminação:os sensores determinam a necessidade ou não de acender os pontos de luz públicos, pois permitem ajustar a iluminação à luz real que existe em todos os momentos (não só com base no tempo, mas também nas condições meteorológicas, etc.).
Lixo e reciclagem:foram instalados sensores de enchimento e temperatura para determinar de forma dinâmica as rotas de coleta de lixo, evitando acúmulos ocasionais de resíduos e odores, bem como os deslocamentos desnecessários. Desta forma, o serviço ao cidadão é melhorado, ao mesmo tempo em que se economiza em emissões de CO2 e em custos operacionais.
Veículos de serviço urbano (manutenção e obras municipais) e jardinagem:os sensores monitoram a posição desses veículos para minimizar o tempo de resposta em caso de incidentes e otimizar as rotas.
Gestão da água:são monitoradas as informações dos hidrômetros – aparelhos que medem o consumo da água – além da instalação de sensores Ad-Hoc. Isso protege o meio ambiente, reduz possíveis perdas de água e também evita problemas de faturamento excessivo devido a vazamentos não detectados. Além disso, ao facilitar a solução de problemas, as falhas de água são minimizadas.
Nesse sentido, além dos sensores, o projeto, denominado“Smart Water Lights”, prevê a implantação de uma rede de comunicação sem fio de baixo consumo, que permite a transmissão de dados por longas distâncias.
Esta tecnologia tem a vantagem de reduzir o consumo de bateria para que os sensores instalados tenham uma longa autonomia de funcionamento – essencial para a viabilidade e escalabilidade do sistema. Desta forma, mostra-se como uma ótima alternativa para equilibrar o poder de coleta e processamento de dados, com a vida útil da bateria e necessidades de manutenção.
A ACCIONA gere o serviço urbano de água da cidade de Toro desde 2001, tanto o abastecimento como o saneamento e purificação da água, através de uma concessão de 25 anos. O contrato inclui a gestão de assinantes, leitura de contadores, controle de qualidade da água, reparação de avarias, realização de novas redes e ligações, manutenção de captações e D.A.R., entre outros.
Sobre a ACCIONA
A ACCIONA é uma empresa global, líder no fornecimento de soluções regenerativas para uma economia descarbonizada. Seus serviços abrangem energia renovável, tratamento e gestão de água, transporte ecoeficiente e sistemas de mobilidade, infraestruturas resilientes, entre outros. A empresa, que está presente em mais de 60 países, é neutra em carbono desde 2016. Em 2020, a ACCIONA registrou faturamento de € 6,4 bilhões.
Mais informações:www.acciona.com.br/ Instagram/Facebook/LinkedIn: @acciona
Gostou de “Modelo de cidade inteligente lançada na Espanha“?
Foto: Divulgação
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Prof.ª. Dr. em linguística Vívian Cristina Rio Stella é a autora de “Linguagem inclusiva: da vida para a língua”.
Todes, todxs, tod@s, todas e todos. O uso do chamado “gênero neutro” está acontecendo em empresas, universidades, escolas, algo que vem ocorrendo há alguns anos e foi impulsionado, principalmente, pelas redes sociais e publicidade. Marcas que se posicionam como mais modernas, inclusivas e com políticas de diversidade decidem pelo uso de ‘e’, ‘x’ e ‘@’ em vez de usar marcadores de masculino e feminino, para contemplar os indivíduos não binários que não se identificam com os dois gêneros pré-definidos.
Na área acadêmica, por exemplo, o uso de “car@s” em e-mails e documentos ocorre há pelo menos dez anos. Em outros contextos, disseminou-se o uso do “x”. Quais são os problemas dessas duas marcações? Qualquer dispositivo que se valha de áudio não consegue identificar o som a ser pronunciado ao se deparar com “todxs”. Então, passou-se a adotar a forma ‘e’ para marcar o “gênero neutro”.
Esse breve percurso não se pretende científico, mas aproveito o espaço para esclarecer o papel do linguista, cientista da linguagem, pouco consultado quando a polêmica surge ou quando empresas e outras instituições decidem ou não pelo uso da linguagem inclusiva. Nosso papel como estudiosos dos fenômenos da língua não é ser normativo para determinar se devemos usar uma forma ou outra, mas sim estudar como é a ocorrência desses marcadores nas suas mais variadas formas, contextos de fala ou escrita, tipos de palavras em que a variação ocorre e articular com o sistema da língua.
Vale pontuar também que nada é neutro em linguagem, por isso você lê o termo “gênero neutro” neste texto marcado entre aspas. Quando uma marca escolhe usar o ‘e’ em palavras de seus posts, comunicados ou campanhas, ela se filia a um discurso inclusivo, em prol da diversidade. Há, inclusive, empresas que usam o “todes”, mas que não tem políticas inclusivas efetivas, não só para LGBTQIA+, mas também para as mulheres, os negros, as pessoas com deficiência. E essa é sempre a ponderação que faço quando sou consultada sobre usar ou não o “e”: em que medida há práticas inclusivas e em que medida é só colocar esse marcador não binário na língua e o discurso não refletir a prática? Porque o essencial é que a escolha linguística acompanhe as práticas culturais da instituição e da sociedade como um todo.
O tema do tal “gênero neutro”, que, na verdade, é sobre linguagem inclusiva é, no mínimo, polêmico, porque ainda existe um imaginário de que a língua é imutável, como se ela fosse uma joia preciosa, muito associada à gramática e a chamada “norma culta”. Como Marcos Bagno e tantos outros linguistas afirmam, a língua não pode ser usada como instrumento de exclusão. A língua é viva, complexa, inclusiva, diversa, uma atividade interativa e, portanto, feita pelos falantes nos contextos de uso.
Negar ou criticar os usos é assumir uma postura normativa em relação à língua. Especificamente, sobre o uso de termos inclusivos e marcadores não binários nas palavras, é importante pontuar que, desde 2005, circulam documentos elaborados por órgãos públicos de diferentes estados que estimulam uma linguagem menos excludente.
Língua e sociedade caminham e se transformam mutuamente e as escolhas linguísticas não são um retrato, mas um trato do mundo. Ao escolher por “todes”, “todas e todos” ou “todos”, revelamos nossa visão de mundo, nossa forma de lidar com ele, por meio das palavras, a identidade que queremos projetar para as pessoas com quem interagimos.
Não há neutralidade no uso da língua, o que precisa haver são práticas inclusivas, menos preconceito e julgamento, mais abertura às mudanças na língua e na sociedade. Discutir o uso de “todes” é a ponta do iceberg.
Vivian Rio Stella
Doutora em linguística pela Unicamp, com pós-doutorado pela PUC-SP, especialista em comunicação. Idealizadora da VRS Academy. Professora da Casa do Saber, da Aberje e da Cásper Líbero. Começou a realizar textos, produzir materiais didáticos e a dar curso sobre redação de e-mails, e do mundo da academia queria migrar para o mundo corporativo. Passou anos como consultora até que montou a VRS Academy para ministrar seus próprios cursos e empreender com liberdade.
Gostou de “Linguagem inclusiva: da vida para a língua“?
Foto: Divulgação
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Bandidos abriram fogo contra os guardas, que revidaram os disparos dos criminosos. Assalto a motorista foi impedido pela Guarda Civil Municipal de Santo André, no bairro Valparaíso.
Santo André, 15 de maio de 2021 – A Guarda Civil Municipal (GCM) de Santo André impediu neste sábado (15) assalto a uma motorista na rua Igarapava, no bairro de Valparaíso. Uma viatura realizava patrulha na região quando flagrou três indivíduos abordando uma mulher que guiava um Jeep Renegade.
Ao perceberem a presença dos agentes, os criminosos abriram fogo contra os guardas, que revidaram os disparos dos criminosos. A vítima não sofreu ferimentos e o veículo não foi roubado.
Os bandidos conseguiram fugir em um Citroën C3 preto, o qual foi encontrado instantes depois na rua Carnaúba, na Vila Alice, com perfurações de armas de fogo. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial de Santo André. | Texto: Tiago Oliveira | Foto: Angelo Baima/PSA
Gostou de “Assalto a motorista no Valparaíso impedido pela GCM“?
Foto: Angelo Baima/PSA
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.
Por Raphael Caldas, CEO e Founder da Inteligov, autor de “Regulamentação da Inteligência Artificial no Brasil: a quem deve ser endereçada?”.
Quando falamos sobre Inteligência Artificial (IA) somos, quase sempre, seduzidos pela magnitude que a tecnologia é capaz de alcançar. Com o avanço tecnológico irrefreável, no entanto, o rol de discussões é ampliado e passa do simples fascínio com a possibilidade de atribuir à máquina o potencial humano para um debate intricado, embora essencial: a regulamentação.
Desde que ganhou força, a inteligência artificial e a sua utilização têm sido pauta ao redor do mundo. Em 2019, a União Europeia divulgou um guia com recomendações, políticas, investimentos, legalidade, entre outros temas acerca da IA, que serviu de base para a construção de um projeto rigoroso, anunciado em abril de 2020, com regras para o uso, incluindo a proibição de grande parte de mecanismos voltados à vigilância. Organizações que violarem as normas poderão ser multadas em até 6% de seu faturamento global. O projeto abarca uma visão geral sobre a IA e veta o uso de instrumentos considerados de alto risco, como o reconhecimento facial em espaços públicos, com possíveis isenções apenas para casos que impactem a segurança nacional.
Líder na implementação desse tipo de tecnologia, a China também já avançou no processo de regulamentar a utilização de IA. O país publicou um documento, desenvolvido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com princípios de governança para a geração de inteligência artificial. Ainda em 2019, a Organização para a Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) lançou um guideline com diretrizes que devem ser seguidas para explorar essa modalidade da tecnologia. As big techs também têm investido para desenvolver seus próprios centros de pesquisa sobre o tema. O Google, inclusive, por meio do CEO da companhia, Sundar Pichai, se posicionou a favor da regulamentação em 2020, alegando que a legislação deve acompanhar o avanço tecnológico e as empresas precisam se comprometer com a questão.
O que esses posicionamentos revelam é que, independentemente do progresso quanto à instituição de uma regulamentação, o mundo parece trilhar o mesmo caminho quando se trata de debater as implicações que os recursos de inteligência artificial podem trazer para toda a sociedade. O que nos leva a questionar a posição do Brasil frente ao que parece ser um esforço global.
Por aqui, é importante salientar que os primeiros passos já foram dados – o que nos coloca em uma perspectiva semelhante ao que vem sendo realizado em escala mundial. Instituída neste ano pela Portaria MCTI nº 4.617, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Estratégia Brasileira de inteligência artificial surge para nortear as ações do governo federal quanto ao estímulo à pesquisa, inovação e soluções em IA. O documento traz eixos transversais (legislação, regulação, uso ético, governança e aspectos internacionais) e verticais (educação, força de trabalho e capacitação, empreendedorismo, aplicação no Poder Público e segurança pública).
Mas, para além da iniciativa do MCTI, o Poder Legislativo, nos âmbitos federal e estadual, também tem se movimentado pela regulamentação da IA. O Projeto de Lei (PL) 5051/2019, do senador Styvenson Valentim (PODE/RN), estabelece os princípios para o uso da inteligência artificial no Brasil. Do mesmo autor, o PL 5691/2019 institui a Política Nacional de Inteligência Artificial. As duas matérias estão na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal, aguardando parecer do senador Rogério Carvalho (PT/SE). No mesmo sentido, ainda no Senado, em março deste ano, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB/PB), apresentou o PL 872/2021, que dispõe sobre os marcos éticos e as diretrizes que fundamentam o desenvolvimento e o uso da inteligência artificial no país. A proposta, contudo, ainda está sem andamento.
Já na Câmara dos Deputados, duas matérias foram apresentadas no último ano. Os PLs 21/2020 e 240/2020, dos deputados Eduardo Bismarck (PDT/CE) e Léo Moraes (PODE/RO), abordam os princípios da inteligência artificial e a regulação do uso da tecnologia no país, respectivamente. As duas proposições tramitam, atualmente, em conjunto e estão aguardando parecer da relatora, deputada Luísa Canziani (PTB/PR), na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI).
De acordo com a Inteligov, plataforma de inteligência de dados governamentais, na esfera estadual, dois estados saíram na frente. Em Minas Gerais, foi identificado o PL 1524/2020, de autoria do deputado Alencar Da Silveira Jr. (PDT), que dispõe sobre os princípios para a aplicação da inteligência artificial no Estado. Na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, está em tramitação o PL 3409/2020, da deputada Enfermeira Rejane (PCdoB/RJ), que se refere à regulamentação de softwares de IA na administração pública.
Há trabalho sendo feito em relação à regulamentação no Brasil e estamos acompanhando o ritmo mundial. Contudo, ainda que o debate seja absolutamente necessário, é preciso, antes de adotar um posicionamento inescrutável, voltarmos a atenção para o que, no fim, está no centro de toda a questão: a sociedade. Se por um lado a regulamentação traz benefícios óbvios e se consagra como uma questão legítima e relevante, por outro, a condução desse processo é o que será determinante para garantirmos que a aplicação de IA não represente a perpetuação de violações na vida do cidadão comum.
Fazendo uso de instrumentos como o tão aguardado 5G – que carrega a expectativa de ser utilizado nas mais diversas aplicações de Internet das Coisas, com a promessa do aumento de velocidade da internet e maior coleta de dados – a IA tem potencial para atingir patamares inimagináveis. Diante disso, é imprescindível que o Brasil esteja atento também ao arcabouço legal para o uso de informações que dão vida e fortalecem a inteligência artificial, sobretudo ao levar em consideração aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
É importante atuar com análises acuradas para que a regulamentação coexista com as legislações existentes que possam ter impactos no desenvolvimento de IA no país, sem perder de vista o cidadão. À sociedade cabe o monitoramento constante das ações governamentais para que possam se assegurar de que não exista qualquer tipo de prejuízo nas evoluções tecnológicas capazes de infringir seus direitos fundamentais.
A IA já faz parte da rotina em certo nível, mas à medida que as tecnologias vão ganhando mais força e notoriedade é fundamental se apropriar, e se sentir pertencente a esse processo revolucionário, para que a participação ativa possa acontecer de maneira eficaz. A inteligência artificial estará cada vez mais presente no cotidiano. Novas soluções serão apresentadas. Mas o debate, o acompanhamento, a manifestação social e a atenção a todas as movimentações que permeiam ações capazes de impactar a vida do cidadão devem se sobrepor a qualquer processo, porque é na atuação em conjunto com a sociedade que reside o verdadeiro progresso.
Gostou de “Inteligência Artificial no Brasil e sua regulamentação“?
Inteligência Artificial no Brasil e sua regulamentação. Foto: Divulgação
Assine nossa Newsletter e receba nossas publicações em seu email, fique ligado nas notícias e matérias do jornal assim que estiverem online. Então, aproveite e leia asÚltimas Notícias. Conheça nosso parceiro Dica App do Dia.