Como transpor para os limites da tela um espetáculo concebido para dialogar com o público? Com o desafio lançado, o Barracão Teatro – importante centro de investigação e pesquisa das artes da cena, localizado em Campinas (SP) – apresenta a adaptação de “Zabobrim, O Rei Vagabundo” (um dos clássicos do repertório do grupo) para os formatos digitais.
Filmado e formatado para a realização de uma série de seis apresentações on-line, gratuitas, nas plataformas sociodigitais do Barracão Teatro, “Zabobrim, O Rei Vagabundo Online” tem sua estreia nesta sexta-feira, 16 de abril, às 20h. A temporada, contemplada pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (ProAC), com recursos da Lei Aldir Blanc, se estende nos dias 17, 18, 23, 24 e 25 de abril.
A temporada on-line terá uma novidade: o grupo receberá o público,, às 19h40, em uma antessala da plataforma Zoom, para conversar com os participantes. O link de acesso para a noite de estreia, sexta-feira, dia 16, éhttp://bit.ly/zoom_antessala_estreiazabobrim. Nos outros dias, o link estará disponível no Youtube e Instagram do Barracão Teatro.
Sob nova perspectiva O espetáculo “Zabobrim, O Rei Vagabundo”, foi concebido, na sua origem, para ser uma obra volátil que dialogasse diretamente com público. Para a adaptação do espetáculo aos formatos digitais, o Barracão Teatro contou com a parceria da produtora de vídeo Mapache Filmes – fundada e dirigida pelo videomaker e cineasta Levi Munhoz.
“Entendemos que essa ressignificação não foi simplesmente o ato de filmar um espetáculo teatral já concebido, mas criar uma adaptação da obra feita exclusivamente para ser vinculada e apresentada nas redes a fim de possibilitar um diálogo presente com o espectador que assiste do outro lado da tela”, destaca a diretora Tiche Vianna.
Transpor uma linguagem para outra sem querer ter perdas é uma tarefa árdua e seria uma “prepotência dizermos que conseguimos fazer isso”, reforça Tiche. Em “Zabobrim, o Rei Vagabundo Online”, a equipe teve, acima de tudo, a possibilidade de estudar, revisitar, desmontar e remontar um espetáculo teatral sob uma nova perspectiva.
Quais os desafios? “A primeira coisa que perderíamos seria a relação interativa com o público e por conta disso, seria necessário modificar a narrativa. Isso diminuiu consideravelmente o tempo de realização das cenas o que favoreceu muito a apresentação através da tela”, afirma.
Segundo ela, “é diferente gravar um espetáculo teatral e reinventar a teatralidade no ‘teatro audiovisual’. Como a câmera se aproxima e às vezes entra na cena, atrizes e atores tiveram que condicionar corpos habituados ao exagero, a não caminhar as distâncias cênicas e recriar seus movimentos: tanto da máscara em si, que pressupõe sutilezas do rosto (coisa que não vemos no teatro por causa da distância), quanto da coluna e transferência de peso, redesenhando seus gestos. Tudo ganhou outra dimensão e é por meio do retorno, que poderemos ter através do público, após as apresentações, que saberemos com mais profundidade como operar essa outra perspectiva de trabalho, que parece ser o que nos moverá nos próximos meses”, reflete.
Do outro lado da tela Desde sua estreia, em 2015, o espetáculo circulou por diversas cidades, apresentando em festivais, mostras e temporadas. Em cada lugar, e diante de cada público diferente, a peça, na improvisação direta com a plateia, ia se reconfigurando na atualização de piadas, interações e comentários (tudo isso a partir dos acontecimentos atuais e do retorno do espectador).
Agora, sob a nova perspectiva virtual, a diretora é enfática: “Longe de termos uma câmera que captura imagens fiéis ao realismo, temos uma câmera que vasculha alguns ângulos distintos da cena, na busca de uma intimidade que só a presença cênica é capaz de revelar. Ainda temos muito a aprender e o desafio é esse. Quanto mais caminho pela frente, maior a vontade de realizar a possibilidade do agora”, conclui Tiche Vianna com muitas ideias na cabeça e, definitivamente, uma câmera na mão.
Ficha técnica
Dramaturgia Tiche Vianna – Esio Magalhães
Direção Tiche Vianna
Atuação Cintia Birocchi Esio Magalhães Fernando Fubá Kara Ariza Raissa Guimarães Rodrigo Nasser Ulisses Junior
Direção Musical Marcelo Onofri
Direção de arte (figurinos) Antonio Apolinário
Designer Gráfico Ana Muriel
Técnico de Iluminação Erico Damineli
Produtora Executiva Cau Vianna
Assistente de Produção Thomas do Anjos
Sinopse do espetáculo Na peça, Zabobrim, o palhaço vagabundo remexe o lixo e encontra uma lâmpada mágica. Um gênio lhe concede três pedidos e ele pede para se tornar rei. Seu desejo é realizado e Zabobrim retorna ao passado, quando o fim da monarquia se anuncia e os reis estão perdendo suas cabeças.
Serviço “Zabobrim, o “Rei Vagabundo On-Line” Quando:16, 17 e 18 de abril (sexta a domingo); 23, 24 e 25 de abril (sexta a domingo), sempre às 20h. Onde:https://www.youtube.com/barracaoteatro Recepção do público: plataforma Zoom, às 19h40. Link de acesso para a estreia, sexta-feira, dia 16, éhttp://bit.ly/zoom_antessala_estreiazabobrim. Nos outros dias, o link estará disponível no Youtube e Instagram do Barracão Teatro. Classificação indicativa: 12 anos.
Projeto: Zabobrim, o Rei Vagabundo Online, contemplado pelo Programa de Apoio Cultural Expresso Lei Aldir Blanc nº36 – Produção e temporada de espetáculo de teatro com apresentação on-line, da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo.
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As principais dificuldades dos lojistas brasileiros em 2020 (e como resolvê-las em 2021)
Por Henrique Carbonell *
Não há dúvida de que o ano de 2020 foi desafiador para os lojistas brasileiros. Entretanto, falar que a pandemia da Covid-19 foi o principal problema do varejo chega a ser redundante. Claro, tanto o avanço de uma doença global quanto a necessidade de quarentena e isolamento social foram complicadores – mas esse problema afetou a todos, grandes e pequenos, independentemente da região ou segmento. O que cada empresário fez a partir disso é que determinou o sucesso, ou o fracasso, em 2020. Por conta disso, confira as principais dificuldades dos varejistas brasileiros no ano passado e saiba como evitá-las em 2021:
1 – Transformação digital
A digitalização dos processos em si não é um problema – de fato, pode ser considerada a solução para muitas dificuldades. Porém, poucos varejistas estavam aptos para se movimentarem de uma hora para outra com a chegada do novo coronavírus. De repente, tudo aquilo que ele fazia de forma manual e/ou física precisou migrar para o ambiente virtual por meio de softwares, sistemas e dispositivos. A transformação digital é um processo sem volta no Brasil, e os empreendedores precisam se preparar para realizá-la de forma segura. A melhor dica é encontrar fornecedores que possam orientar e auxiliar as empresas a encontrarem soluções que realmente façam sentido ao negócio.
2 –Omnichannel
Simultaneamente à transformação digital iniciada às pressas a partir de março de 2020, os varejistas brasileiros também tiveram que lidar com o aspectoomnichanneldo consumidor, tanto no relacionamento com a marca quanto nas relações de compra e venda. Até então, havia mais teoria do que prática no dia a dia do negócio, mas foi preciso incorporar (e integrar) diferentes canais utilizados pelas pessoas, como e-commerce, aplicativos de mensagens, redes sociais, entre tantos outros. Foi uma dificuldade manter a comunicação sem ruído com o cliente, mas a adoção de tecnologias já desenvolvidas nesse preceito e que potencializam a integração de canais pode reduzir qualquer risco.
3 – Gestão de vendas
De repente as lojas físicas também precisaram vender pela internet. O WhatsApp passou a ser um importante aliado dos vendedores para conversar com os clientes e até para ofertar produtos. Mas como organizar esse fluxo e estipular metas em um novo contexto? A gestão de vendas do varejo precisou se adaptar a essa realidade, seja na adoção de novas técnicas, seja na estrutura do trabalho a ser desenvolvido. Dessa forma, foi preciso capacitar os colaboradoresdurantea pandemia, corrigindo em tempo real possíveis questões que surgiam no dia a dia. Para evitar novos problemas, a saída é contar com uma plataforma integrada de gestão empresarial e financeira, capaz de extrair relatórios de vendas para análise dos gestores.
4 – Logística
Outro problema decorrente da digitalização imposta pela pandemia da Covid-19 é a logística de entrega dos produtos. Quem já estava acostumado a vender pela internet possuía oknow-hownecessário para dar conta de todas as demandas. Mas e os varejistas que precisaram montar às pressas seus canais de vendas? A grande maioria sofreu para conseguir entregar os pedidos nos prazos e nas condições desejadas pelos consumidores. Aqui, mais do que encontrar a melhor solução tecnológica voltada à logística, o recomendado é garantir que esse recurso esteja integrado às ferramentas de gestão, permitindo que todo o processo seja automatizado, da confirmação do pedido ao envio da mercadoria.
5 – Conciliação de cartões
Por fim, fazer a conciliação financeira das transações de cartões tornou-se uma missão ainda mais primordial para a gestão do pequeno e médio varejista. A prática é essencial por conferir os valores envolvidos em cada transação, incluindo o valor pago nas taxas de administração das máquinas e demais custos envolvidos. Sem um detalhamento específico, é comum a loja pagar mais do que deve. É como um conta-gotas: no mês nem se percebe a diferença, mas depois de um ano há um rombo considerável nas finanças. As melhores plataformas de gestão financeira completam essa tarefa de forma automática, permitindo até mesmo a recuperação dos valores pagos a mais.
* Henrique Carbonell é sócio-fundador da F360°, empresa especializada em sistema de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e médio varejowww.f360.com.br– e-mail:f360@nbpress.com
Sobre a F360°
A F360° é umastartupcom a missão de transformar a gestão de varejo de franquias e do pequeno e do médio varejista desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão do Brasil. O objetivo é gerar eficiência operacional, evitar perdas financeiras aos seus usuários e potencializar as vendas. Desenvolvida por – e para – o varejista, a plataforma oferece, em uma única ferramenta, integração de todos os processos de gestão de uma franquia ou de pequeno e médio varejo. A empresa faz parte da HiPartners, um ecossistema de investimentos focado em empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento dentro do conceito deNew Retail. Parasaber mais, acessehttps://www.f360.com.br/.
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Lojistas Brasileiros: soluções
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Notícias virais sobre dinheiro fácil, como a de um jovem que transformou R$ 30 mil em R$ 700 mil durante a pandemia atrai para a prática da compra e venda diária de ações. Investidores incautos acumulam prejuízos e geram lucros a quem surfa nessa onda vendendo cursos, livros e ilusões.
No ínicio deste ano, tornou-se um viral nas redes sociais a trajetória de um jovem carioca de 24 anos e origem humilde que, atuando como day trader durante a pandemia, conseguiu transformar R$ 30 mil em R$ 700 mil. Contudo, histórias como essa atraem outros investidores para a ilusão do dinheiro fácil e rápido. A maioria acabam acumulando prejuízos e, alguns, como vimos no Fantástico desse domingo, acabam até caindo em golpes.
Histórias de superação como essa costumam ser inspiradoras. Contudo, a forma como ela é compartilhada na internet acaba confundindo as pessoas e reforçando uma compreensão equivocada de que um investimento de altíssimo risco pode ser uma fonte de renda.
Pesquisas mostram que quase a totalidade dos seguem por esse caminho têm prejuízo. Os pesquisadores Fernando Chague e Bruno Giovannetti, da Fundação Getúlo Vargas, chegaram a conclusões espantosas em seu trabalho.
Foram acompanhadostodosos indivíduos que começaram a fazer day trade em ações no mercado brasileiro entre 2013 e 2016 (98.378 indivíduos), chegando-se nas seguintes revelações:
99,43% dos indivíduos não persistiram na atividade (apresentaram menos
de 300 pregões com day-trades);
considerando-se os day-traders que persistiram (operaram por mais de
300 pregões), a performance média foi negativa;
apenas 127 indivíduos foram capazes de apresentar lucro bruto diário
médio acima de 100 reais em mais de 300 pregões.
Nas palavras dos próprios pesquisadores: “Entre os 1.551 que persistiram, apenas 8 conseguiram apresentar lucro bruto diário médio maior do que a remuneração de entrada de um caixa de banco (160 reais por dia).”
No entanto, ao se observar que o número de novos investidores, inclusive muito jovens, nota-se que os resultados parecem não ter desanimado quem acredita na possibilidade do dinheiro fácil.
“A essência de se comprar uma ação é você se tornar sócio de uma grande empresa. Então, qual o sentido de você ficar comprando e vendendo a sua sociedade diariamente?”. Quem traz essa reflexão é o Educador Financeiro do canal “Dinheiro Com Você”, William Ribeiro, que também faz o alerta para os riscos dessa prática.
“A grande maioria das pessoas que estão se interessando pelo investimento em ações ainda acredita que tudo se resume a ficar acompanhando gráficos e apostando nas subidas e descidas dos preços. Day trading é uma atividade extremamente extenuante, que já levou vários investidores e famílias à ruína. Às vezes, o pior que pode acontecer é você começar ganhando dinheiro e acreditar que descobriu as regras do jogo. Os raríssimos day traders que ganham dinheiro, realizam a atividade como seu ofício, não é um hobby para se realizar no litoral ou no semáforo (aliás, quem, em sã consciência, deixaria de tomar caipirinha na praia para operar?).”
O Sonho do Dinheiro Fácil
Os Investidores que têm mais chances em conseguir lucro no day trade são aqueles que menos precisam disso para sobreviver. Pessoas que já construíram patrimônio e levam esse capital para o mercado financeiro para investir, para rentabilizá-lo.
“Quem tira dinheiro do seu próprio orçamento familiar para investir já começa perdendo, porque vai ser impossível não deixar o lado psicológico interferir nas operações”, explica o Educador Financeiro.
“Algumas pessoas afirmam que, assim como em qualquer outra atividade, poucos são os que se dedicam e têm sucesso. No caso do day trading isso é uma falácia, porque as pesquisas mostram que os operadores não ficaram melhores com o passar do tempo. Além disso, para efeito de comparação, as chances de ser aceito em Harward são de 4,7%, muito superiores aos 0,13% dosdaytradersque têm como resultado mais de R$100 brutos por dia.”, destaca.
Quem realmente ganha com o day trade?
O grande foco das pesquisas sobre day trade é sobreconsistência. Foi demonstrado que quanto maior é o número de pregões operados, menos provável é a sua chance de sucesso.
Desta forma, sempre teremos alguns vencedores pontuais, como certamente é o caso do jovem estagiário que se tornou “milionário” repentinamente. Ainda assim, por mero efeito da aleatoriedade, é bem possível que alguns poucos traders tenham sucesso repetidas vezes. “Se fizéssemos um campeonato de cara ou coroa, o campeão brasileiro certamente teria acertado um número bizarro de vezes, talvez dezenas delas. Nem por isso teria algum mérito por suas escolhas, mas certamente seria capa de revista e poderia lançar um curso ensinando como ser um vencedor nesta modalidade.”, afirma Ribeiro.
Definitivamente, day trade é um negócio lucrativo. Mas, de acordo com os estudos, quem faz dinheiro com ele são somente as corretoras (que ganham taxas), a Bolsa de Valores e os vendedores de curso.
William faz um último alerta a quem, mesmo assim, ainda pensa em arriscar.
“Tome cuidado com os gurus, com as dicas das outras pessoas. Será que se alguém tivesse o mapa da mina de ouro iria compartilhar com você e precisaria do seu dinheiro? Acrescento que, se tais dicas fossem divulgadas, brevemente seriam inócuas, uma vez que ficassem em domínio público e todos copiassem a estratégia.
Se o próprio dono da corretora soubesse desta fórmula, certamente criaria um exército de robôs, operando 24 horas por dia, o que certamente daria muito menos dor de cabeça do que administrar milhares de clientes dentro de uma corretora.
Se você deseja ser um day trader, já sabe que as chances estão contra você e que isso será um “trabalho” dos mais desgastantes e perigosos, diga-se. Caso contrário, não nunca priorize day trading com relação ao seu próprio ofício, porque é nele que você sabe ganhar dinheiro e pode aperfeiçoar-se de verdade”, conclui.
Entender a Jornada do Investidor evita erros e prejuízos
Em uma definição simples, o Educador Financeiro e apresentador do canal “Dinheiro Com Você”, William Ribeiro, explica o conceito da Jornada do Investidor como sendo “o processo que reflete a evolução das pessoas no domínio dos conceitos do mundo dos investimentos”.
Ter a consciência de como funciona essa jornada e seus possíveis caminhos, além de torná-los mais fáceis, é condição essencial para ter uma relação saudável e rentável com os investimentos.
“Muita gente me pergunta como começar e onde investir. E é logo no começo que as pessoas cometem dois erros principais: superestimar ou subestimar os riscos. Para o primeiro caso, é mais fácil: basta buscar conhecimento e ter disciplina para superar o medo de investir.
Já o segundo erro é de solução mais complexa. É preciso ter ciência de que investimento nenhum deixa ninguém rico no curto prazo. Mas também implica domar-se em seus instintos para não pular de cabeça em investimentos cujo risco é incompatível com seu perfil e jornada do investidor”, explica Ribeiro.
Em qual ponto inicia a sua jornada?
A jornada do investidor é uma estrada repleta de ramificações e com diferentes pontos de partida. Um único caminho errado pode atrapalhar e retroceder anos de caminhada, como alerta o Educador Financeiro.
“O seu extrato bancário é um resultado que pode estar positivo ou negativo, refletindo um balanço das boas decisões financeiras da sua vida, frente à aquelas apostas (ou gastos desnecessários) que retiraram dinheiro da sua conta.
Um bom investidor sempre se questiona a respeito do quanto pode perder, ao passo que os iniciantes irremediavelmente procuram por investimentos cujo risco não podem suportar, como na renda variável”, pondera Ribeiro.
Para saber de onde um novo investidor deveria partir, basta uma análise simples para um primeiro diagnóstico das três possíveis situações que Ribeiro explica abaixo:
A pessoa deseja começar a investir, pode até ter separado algum dinheiro, mas tem dívidas acumuladas.
Antes de pensar em aplicar qualquer quantia, a melhor coisa a fazer é livrar-se das pendências. É impossível encontrar qualquer investimento que tenha um retorno superior aos juros cobrados pelas instituições financeiras, especialmente se estivermos falando do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial.
Além dos juros altos, as dívidas tiram o sossego e a liberdade. Então, nesse caso, o primeiro passo é olhar para trás, encontrando um meio de quitar todas as suas pendências e focar na geração de renda para aumentar seus recursos.
Não é raro encontrar pessoas que tentam justificar sua ansiedade em colocar dinheiro em algum investimento, mesmo estando endividadas. “Se eu não fizer dessa forma eu não começo” ou “Dívidas eu sempre vou ter, se não for assim, não consigo comprar nada”, estão entre os absurdos que cegam as pessoas para o problema.
Como falamos no início, a disciplina é indispensável para começar essa jornada. E se este argumento ainda não for suficiente, partimos para um argumento infalível: a ponta do lápis.
Vamos imaginar um aspirante a investidor hipotético que está começando errado a sua jornada e deu início a um plano de previdência privada com contribuições mensais de mil reais, ao mesmo tempo em que está utilizando o limite de seu cheque especial. Veja só:
Conta com Limite (Cheque Especial)
Plano de Previdência
Saldo inicial (R$)
0,00
0,00
Após primeiro aporte (R$)
-1.000,00
1.000,00
Juros ao mês (exemplos)
8 %
0,5 %
Perdas x Ganhos (R$)
– 80,00
5,00
O que vemos na tabela acima é uma pessoa que, para ganhar R$ 5,00 de rendimento, pagou R$ 80,00 em juros da dívida. Se essa atitude se estende ao passar do tempo, a bola de neve dos juros fatalmente acabará com qualquer possibilidade de progresso financeiro na Jornada do Investidor.
Então, não há outro caminho que não seja acabar com todas as dívidas, buscando aumentar a renda e economizar mais, para conseguir sobrar mais dinheiro para investir.
A pessoa quer começar a investir, mas ainda não tem uma reserva financeira.
Aqui, estão consideradas as pessoas que já não têm dívidas e decidiram começar a investir pela primeira vez, começando do zero. Ou seja, não têm nenhuma reserva de emergência ou, como costumamos chamar, um “colchão financeiro”. Esta é uma etapa indispensável antes de seguir para investimentos de maior risco.
Seja para preparar o colchão financeiro, ou aportar em investimentos mais arrojados, é fundamental garantir que, na balança, o ganho seja maior do que o gasto. Afinal, toda riqueza construída no mundo foi edificada sob a quantia que se foi poupada, evidentemente.
O Colchão Financeiro é o passo mais importante da jornada do investidor por um motivo: garante que a segurança financeira da família não será comprometida, caso um investimento se mostre inviável, ou para momentos de escassez na geração de renda (seja por motivo de demissão, falta de clientes, etc);
O ideal é conseguir separar, no mínimo, 10% dos ganhos e destiná-los para uma reserva. Lembrando que os 90% restantes precisam ser suficientes para cobrir todas as despesas do mês. Você poderá afirmar que realmente já conta com um colchão financeiro formado quando essa reserva for o equivalente à soma de pelo menos seis meses de todos os seus gastos mensais. Há quem se sinta seguro com um montante que cubra um ano das despesas.
Para a reserva de emergência, não é adequado optar por ativos de maior rentabilidade, justamente por apresentarem maiores riscos. Para este objetivo financeiro, o ideal é aproveitar os benefícios que oferece a Renda Fixa, que são o baixíssimo risco e a liquidez, como é o caso do Tesouro Selic ou CDBs de liquidez diária.
É importante ter a consciência de que ninguém ficará rico investindo o dinheiro do colchão financeiro. A função da reserva é prover recursos que estejam prontamente disponíveis para qualquer adversidade que a vida nos apresentar, como problemas de saúde, perda de emprego ou acidentes.
Quer começar a investir e já tem uma reserva financeira segura.
Se uma pessoa não tem dívidas e já conta com uma reserva financeira de emergência, ela pode começar aqui a jornada em direção ao acúmulo de patrimônio.
“A partir daqui os caminhos são muitos, por onde seguir vai depender muito do perfil de cada um, de quanto se tem para investir, prazo, quais os planos desse investidor para o dinheiro, entre diversos outros fatores que podem influenciar nas decisões e seus resultados. Exatamente por isso, acredito que o mais interessante seja adotar o conceito que chamamos de “diversificação financeira”, avalia o Educador Financeiro.
Dentro da própria Renda Fixa também há opções que oferecem um pouco mais de rentabilidade, como pode ser o caso do Tesouro IPCA+ ou Pré-Fixado. Porém, são produtos que possuem um prazo de vencimento, cujo resgate antecipado (embora seja possível) pode trazer perdas pela chamada “marcação a mercado”.
Contudo, mesmo optando pelos investimentos mais sofisticados desta categoria, a Renda Fixa não oferece retornos muito grandes. Via de regra, são instrumentos que utilizamos mais como proteção do poder de compra de um dinheiro guardado, ou seja, visando protegê-lo da inflação.
Para ganhos maiores (e incertos, diga-se), é indispensável dar continuidade nessa jornada. Veja que primeiro pensamos em proteger, para só então subirmos o próximo degrau da jornada.
Um produto que costuma ser bastante indicado para quem deseja dar os primeiros passos na renda variável, são os Fundos de Investimento Imobiliários. Com quotas tão acessíveis como na casa dos cem reais, os FII possibilitam que pequenos investidores participem de empreendimentos imobiliários de alto padrão, como shoppings, lajes corporativas e galpões logísticos.
Por possuírem receita razoavelmente previsível dos aluguéis e do lastro imobiliário destes ativos, a oscilação das quotas (negociadas na bolsa de valores) não costumam sofrer grandes volatilidades, sendo características ideais para quem está começando a conviver com um pouco mais de risco.
A partir daí, o investidor pode se dar ao luxo de experimentar, sempre aos poucos e aplicando a diversificação, investimentos mais arrojados, como ações de empresas na bolsa de valores, criptomoedas, e até no mundo do empreendedorismo.
Independente do ponto de partida, o importante é começar
Acumular patrimônio é uma questão de disciplina e de dar tempo ao tempo, tanto para que os ativos financeiros possam gerar frutos (os proventos), quanto para que o investidor não pule etapas da jornada financeira.
“Definitivamente, investir não é só para gente rica. Mas, para ficar rico, investir é primordial. Tudo a seu tempo, um passo de cada vez. A jornada do investidor é fundamental para que, um dia, haja a independência financeira, em que o dinheiro trabalha para o investidor, não o contrário. Mas só é possível para aqueles que entendem e respeitam a jornada do investidor”, finaliza Ribeiro.
Sobre William Ribeiro
William Ribeiro é CEO do Dinheiro Com Você, empresa de consultoria, treinamento e Educação Financeira, focada em finanças pessoais e investimentos, além de uma produtora de conteúdo multiplataforma da qual faz parte um dos maiores e mais importantes canais de educação financeira do pais:www.youtube.com/dinheirocomvoce.
Possui título de MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e é graduado em Engenharia da Computação pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Sua experiência de mais de 20 anos no empreendedorismo lhe trouxe a independência financeira e o consequente maior propósito da sua vida: levar seu conhecimento adiante, ajudando milhares de pessoas a terem uma vida financeira mais próspera.
Além de especialista no mercado financeiro, William também é autor e prepara o lançamento de seu primeiro livro (pela Alta Books) sobre o tema, uma publicação alinhada com o propósito de todo o seu trabalho que é desmistificar os investimentos no Brasil.
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William Ribeiro, educador financeiro e CEO do Dinheiro Com Você Foto: Divulgação
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Maior programa habitacional da história do Brasil, que já entregou em torno de 4,5 milhões de unidades habitacionais em todo o país, oPrograma Minha Casa Minha Vidajá não existe mais. Ele foi substituído pelo Programa Casa Verde e Amarela, sancionado pelo Presidente Jair Bolsonaro em janeiro deste ano.
Com o objetivo de atender a 1,6 milhão de famílias de baixa renda até 2024, o Programa Casa Verde e Amarela traz algumas mudanças estruturais, que alteram sua própria forma de atuação. Mas quais são essas mudanças? APlano&Planopreparou este conteúdo especialmente para você entender as diferenças entre o antigo e o novo programa e saber o que mudou no novo programa habitacional do governo.
O que é o Programa Minha Casa Minha Vida?
Lançado em 2009 pelo então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o objetivo doPrograma Minha Casa Minha Vidaera combater o problema do déficit habitacional, incentivar a economia, gerar empregos por meio da construção civil e, principalmente, oferecer à população de baixa renda a possibilidade de realizar o sonho da casa própria. Esse foi um dos principais programas de seu governo, ao lado do Bolsa Família, com amplo alcance social e econômico.
Em 2008, o Brasil contabilizava um déficit habitacional de nada menos do que 7,9 milhões de moradias, segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tal número significa que 21% da população brasileira da época não tinha onde morar.
OPrograma Minha Casa Minha Vidaoferecia condições especiais de financiamento para a população de baixa renda, por meio de subsídios, e taxas de juros abaixo do valor de mercado. Quando criado, oPMCMVestava disponível para famílias com renda mensal de até R$ 7 mil, mas esse valor passou, em 2017, para R$ 9 mil. Em cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, o imóvel financiado não podia ultrapassar o valor de R$ 240 mil. Em capitais do Norte e Nordeste, o teto limite era de R$ 180 mil.
A meta do programa era construir e entregar à população um milhão de habitações até 2012, o que foi plenamente alcançado. Até aqui, oPMCMVjá formalizou contratos para a construção de quase 6 milhões de unidades habitacionais , entregando cerca de 4,5 milhões de casas e apartamentos.
Como funcionava o Programa Minha Casa Minha Vida?
As concessões debenefícios do Programa Minha Casa Minha Vidaeram feitas por faixa de renda. Os beneficiados foram divididos em quatro grandes grupos:
Faixa 1 (renda familiar mensal de até R$ 1.800,00) – até 90% de subsídio do valor do imóvel. O financiamento é pago em até 120 prestações mensais, que não podem passar de R$ 270,00, sem cobrança de juros.
Faixa 1,5 (renda familiar mensal até R$ 2.600,00) – até R$ 47.500,00 de subsídio, com cobrança de 5% de juros ao ano.
Faixa 2 (renda familiar mensal de até R$ 4 mil)- subsídio de até R$ 29 mil, com cobrança de juros de 5 a 7% ao ano.
Faixa 3 (renda familiar mensal de até R$ 9 mil) – sem subsídio e cobrança de juros de 8,16% ao ano.
Os interessados em adquirir uma casa ou apartamento peloPrograma Minha Casa Minha Vidanão podiam ser donos de outro imóvel e estar negativados, a exceção daqueles que estavam na faixa 1 do programa. O imóvel a ser financiado devia ser novo, e a contratação podia ser feita junto a Caixa Econômica Federal ou diretamente com uma construtora parceira, como aPlano&Plano, especialista na construçãode apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida.
O que é o Programa Casa Verde e Amarela?
O Programa Casa Verde e Amarela foi criado pelo Presidente Jair Bolsonaro para substituir oPrograma Minha Casa Minha Vida. Lançado em agosto de 2020, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento Regional, sua meta é atender a 1,6 milhão de famílias de baixa renda até 2024.
Além de financiamento habitacional, o Programa Casa Verde e Amarela também atua na regularização fundiária e na melhoria de residências. A meta do governo é regularizar 2 milhões de moradias e melhorar 400 mil unidades habitacionais também até 2024. O Presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.118/21 em 13 de janeiro, instituindo o Programa Casa Verde e Amarela, que substitui e elimina oPrograma Minha Casa Minha Vida.
Quais são as principais mudanças do Programa Casa Verde e Amarela?
O Programa Casa Verde e Amarela traz algumas importantes mudanças, que ampliam sua atuação:
OPMCMVatuava apenas com a construção e financiamento da casa própria. O programa habitacional do atual governo constrói e financia unidades habitacionais, mas também atua na regularização fundiária e na melhoria de casas e apartamentos já construídos.
O programa habitacional extinto tinha uma taxa de juros única para todo o país, variando apenas de acordo com a faixa do mutuário. O Programa Casa Verde e Amarela tem taxas de juros variadas de acordo com a faixa de renda e, também, a cidade onde o imóvel financiado está localizado. Cidades das regiões Norte e Nordeste tiveram uma redução nas taxas de juros em até 0,5% para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil e 0,25% para as que ganham entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil.
Em relação à melhoria habitacional, serão contemplados proprietários de imóveis selecionados para a regularização fundiária, cuja renda familiar mensal não ultrapasse R$ 2 mil. O proprietário precisa estar cadastrado no CadÚnico.
Já em relação à regularização fundiária, o governo concederá o título que garante o real direito sobre o imóvel para famílias com renda mensal de até R$ 5 mil. Casas localizadas em áreas de risco ou não passíveis de regularização não serão contempladas.
A segmentação dos beneficiados também mudou. Agora, são 3 faixas na área urbana e mais 3 na área rural.
Na área urbana:
Faixa 1 – renda familiar até R$ 2 mil mensais
Faixa 2 – renda familiar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil mensais
Faixa 3 – renda familiar entre R$ 4 mil e R$ 7 mil mensais
Na área rural:
Faixa 1 – renda familiar até R$ 24 mil anuais
Faixa 2 – renda familiar entre R$ 24 mil e R$ 48 mil anuais
Faixa 3 – renda familiar entre R$ 48 mil e R$ 84 mil anuais
As regiões Norte e Nordeste também passaram a ter um limite do valor dos imóveis financiados mais alto em cidades com até 100 mil habitantes, passando de R$ 78 mil para R$ 90 mil.
Valores recebidos como auxílio-doença, auxílio-acidente, seguro-desemprego e Bolsa Família, entre outros, não contarão mais no cálculo de renda para definição da faixa do programa do beneficiado.
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Foto de banco / Direção de arte F&G Consultoria / Logo bylogodownload.org
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Lançado pela editora Aberje, Livro que aborda técnicas de comunicação é da doutora em linguísticaVívian Cristina Rio Stella
O livro “Comunicação eficiente: como escrever mensagens com clareza, concisão e funcionalidade”, lançado pela Aberje Editorial e escrito por Vívian Cristina Rio Stella, doutora em linguística pela Unicamp, aborda diversas técnicas de comunicação textual. A proposta da obra foge do comum em relação ao que já existe sobre o tema, trazendo uma abordagem de como estruturar as ideias, organizar as informações e como ser conciso e empático ao redigir um e-mail, além da humanização na escrita corporativa e aplicabilidade em qualquer outro tipo de comunicação. Segundo a autora, foram anos de trabalho para transformar o sonho em realidade, resultado de todos os estudos e leituras sobre linguística textual e cerca de 15 anos oferecendo cursos na área em várias empresas.
“O grande problema não é (apenas) o volume de mensagens enviadas diariamente, e sim como elas são redigidas. Desde mensagens pontuais às mais estratégicas, há muita falta de clareza ou de organização, prolixidade, falta de objetividade e de foco, idas e vindas infindáveis de mensagens, escolha de palavras inadequadas e até mesmo mau uso do canal de comunicação”, destaca Vívian. Com esse cenário, abre espaço para perda de tempo, retrabalho – que pode gerar custos desnecessários, conflitos entre os colaboradores e até mesmo enfraquecimento na reputação do profissional e da organização que ele representa. Sem contar que apesar das atualizações digitais, o e-mail continua sendo fundamental no universo corporativo, por ter segurança e rastreamento maior nas informações e caráter documental ao que é compartilhado.
“No livro, você também aprende sobre netiqueta, empatia, eficácia da comunicação, tudo por meio de exemplos.?Apresento técnicas, discuto o papel da humanização na escrita corporativa e mostro, com antes e depois, formas de redigir melhores e-mails”, completa. O livro, recomendado para qualquer pessoa que queira desenvolver a habilidade da comunicação escrita, está disponível pelo site da Aberje e na versão e-book pela Amazon. Para os participantes da segunda turma do programa 3Ps da Comunicação, que será realizado de fevereiro a março de 2021 e foi desenvolvido pela autora, um exemplar da obra ‘Comunicação Eficiente’ será enviado após a adesão.
Serviço
Livro “Comunicação eficiente: como escrever mensagens com clareza, concisão e funcionalidade”
A Prof.ª. Dr. Vívian Cristina Rio Stella é idealizadora e curadora da VRS Academy, onde desenvolve e aplica soluções de aprendizagem criativas e customizadas para diversos clientes. Graduada e doutora em Linguística pela Unicamp, fez pós-doutorado na PUC-SP. É certificada como facilitadora Lego®? Serious Play®?, Focus play®?, Go Minimal®? e habilitada a aplicar Big Five Assessment. Professora de cursos de extensão da Faculdade Cásper Líbero e de disciplinas de graduação na UniAnchieta. Ministra cursos e workshops na Casa do Saber, na Aberje, na Atingire e na Integração Escola de Negócios.
Na Aberje, é também colunista no portal e membro do comitê de Comunicação Interna (ano 2018-2019). Atua como palestrante e instrutora de treinamentos empresariais nas áreas de Comunicação, Liderança e Educação. Ministrou cursos de extensão sobre redação acadêmica na Unicamp e foi coordenadora de comunicação do CPDEC, onde também atuou como instrutora de inúmeros treinamentos.
Foi coordenadora e tutora do curso de especialização a distância de Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa, na Universidade Gama Filho – UGF, como tutorado Redefor, programa de capacitação de professores do ensino público. Foi corretora de redação do vestibular da Unicamp e ministrou oficinas de comunicação escrita na Revista Língua Portuguesa, Editora Segmento. Atualmente, pesquisa e desenvolve trabalhos voltados à lifelong learning.
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Prof.ª. Dr. Vívian Cristina Rio Stella. Foto: Divulgação
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Lançado em 2020 em comemoração ao Dia do Pintor, o programa de profissionalização de pintores ‘MC pra Você’ já soma mais de 2300 cadastros e quase profissionais 400 premiados.
A Tintas MC, maior rede varejista de tintas do Brasil, com mais de 120 lojas, incluindo unidades próprias e franquias, aposta em ações que impactem diretamente na melhora da rotina do pintor, que é o seu principal cliente. Para cumprir com esse objetivo, a marca desenvolveu um cronograma de ações com foco em iniciativas que ofereçam conhecimento técnico aos profissionais do segmento.
Uma dessas ações foi o lançamento, em 2020, de um programa de fidelidade, que além de premiar os participantes, investe principalmente na profissionalização do pintor, o “MC pra Você”. O programa de fidelidade da Tintas MC, é totalmente focado no pintor e tem como objetivo incentivar a especialização do profissional, oferecendo como prêmios, ferramentas para que o profissional consiga se desenvolver e aprimorar o trabalho e ter uma rotina mais dinâmica e eficiente.
O MC pra você, está disponível em todas as unidades da marca distribuídas nos estados de São Paulo, Minas Gerias, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás, já conta com mais de 2300 cadastrados e 400 profissionais premiados em menos de seis meses.
Capacitação do profissional A Tintas MC tem como propósito o desenvolvimento da categoria de pintores no Brasil. Dentro desse contexto, o programa faz parte de uma estratégia desenvolvida pela rede para se aproximar do pintor, valorizar o seu trabalho e colaborar para que esse profissional esteja cada vez mais capacitado para atender as demandas do mercado.
“Sempre apoiamos, independentemente de bandeiras, todos os movimentos que tenham como espinha dorsal o desenvolvimento do pintor. O programa de fidelidade foi um projeto muito pensado e estudado durante quase dois anos, porque queríamos trazer para os pintores algo de valor, algo que fosse realmente percebido como um diferencial e como uma preocupação genuína com o seu crescimento profissional”, explica Flávia Sá, diretora de Marketing e Franquias do Grupo Aliar (Holding que abriga as empresas Tintas MC, Tintas MC Franchising, Distribuidora Premium e MC Export).
Além de disponibilizar prêmios, o programa de fidelidade prioriza os pintores cadastrados em treinamentos e cursos de capacitação. “Em decorrência da pandemia, os cursos presenciais ainda não foram liberados. Mas, dentro da plataforma, os pintores também pontuarão ao participarem de cursos e cafés da manhã oferecidos pela Tintas MC, além de terem prioridade nas listas de treinamento da loja onde fazem suas compras”, ressalta Flávia.
Entre os profissionais beneficiados pelo programa está Vanderlei Pinto, 43, pintor que trabalha há 28 anos em Mogi Guaçu, região de Campinas (SP). O pintor já resgatou diversas ferramentas que o ajudam em sua rotina de trabalho. O pintor acredita que o programa “MC pra Você” valoriza o profissional e consegue unir a categoria “Eu recomendo a todos os colegas de trabalho que participem do programa da Tintas MC. Acho que não é só pela premiação, mas sim pela união da categoria que muitas vezes é desvalorizada. Acho importante ver que uma empresa do tamanho da Tintas MC está preocupada com o desenvolvimento do pintor no mercado”.
Outro profissional que também recomenda o cadastro no programa é Alessandro Silva de Paula, 42, pintor há 19 anos em Itumbiara (GO). O pintor já recebeu uma lixadeira girafa e uma desempenadeira pelo programa de fidelidade. “Recebi dois prêmios que são de grande utilidade em meu dia a dia. Sempre indico a Tintas MC, pela qualidade dos produtos encontrados na loja, pelo atendimento individualizado que recebemos e pelas ações que de uma forma ou de outra impactam em nossa profissão”, destaca.
Os interessados ainda podem participar do programa MC pra Você, para isso basta se cadastrar no programa pelo site, nas lojas, pelo sistema das unidades ou pelo app.
Sobre a Tintas MC Com mais de 120 unidades, a Tintas MC é a maior rede de lojas de tintas do Brasil e um dos maiores varejistas do setor na América do Sul. A Tintas MC atua nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás e tem planos de expansão para em breve estar em todo o território nacional. https://www.instagram.com/tintasmc_oficial/ (@tintasmc_oficial)
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Aposta em um modelo de negócio em contêiner, mais acessível financeiramente e com maior mobilidade de deslocamento, deve levar Campinas Celulares a novos territórios pelo País
Enquanto alguns setores do comércio tentam se recuperar do baque que foi 2020, há quem projete um sólido crescimento para 2021, sobretudo depois dos resultados conquistados no ano passado.
Aqueles considerados essenciais, como alimentação, logística, abastecimento e serviços gerais mantiveram as portas abertas e, alguns, viram os seus negócios crescerem e se expandirem de forma exponencial. Quem figura nessa lista é a Campinas Celulares, uma rede de assistência técnica que atende as principais marcas, como Apple, Samsung, LG, Motorola, Xiaomi e Asus.
Fundada no interior de São Paulo em 2009, a rede soube aproveitar as condições atípicas do último ano e dobrou o faturamento e a quantidade de lojas. Os R$ 2 milhões conquistados em 2019 se transformaram em R$ 4,5 milhões em 2020 e oito novas lojas foram inauguradas nos últimos 12 meses, chegando a 15 unidades, que estão localizadas além dos limites da cidade e região metropolitana de Campinas. Para 2021, a rede começa o ano com uma novidade que deve impulsionar os planos de expansão: o lançamento do modelo em formato contêiner.
A formatação desse negócio surgiu de uma demanda que um novo franqueado sentiu quando, com dificuldade de achar um ponto vago num shopping em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, percebeu que, se não havia espaço para alocar dentro do mall, era possível, então, instalar a loja na área externa, como no pátio do estacionamento.
Foi nesta sacada que as três partes do negócio se beneficiaram: o franqueado, que instalou a primeira unidade da Campinas Celulares fora do estado de São Paulo; o estabelecimento, que deu nova utilidade para um espaço vago e passou a oferecer mais opções de lojas para o consumidor; e a rede, que viu ali uma oportunidade de desenvolver um novo formato que, em tempos de crise e instabilidades, como a que se desenha para 2021 em virtude dos efeitos de 2020, tem potencial ainda maior de impulsionar os planos de expansão.
Oportunidade e demanda, a criação de um novo modelo
Considerado serviço essencial a partir da segunda quinzena de abril, redes de lavanderia, limpeza, manutenção e assistência técnica foram autorizadas a funcionar no estado de São Paulo e, com as portas abertas, as lojas da Campinas Celulares viram o faturamento crescer em mais de 30% durante toda a pandemia.
A justificativa é simples: na incerteza do futuro e na dependência dos aparelhos eletrônicos para as mais diversas atividades cotidianas, de trabalho e estudo às compras no supermercado e videochamadas com pais e amigos, a opção mais segura foi investir no reparo ao invés de comprar novos equipamentos. E se as lojas de rua conseguiram se manter bem, as de shopping centers sentiram um pouco mais o impacto com os estabelecimentos fechados e foi preciso driblar a crise indo atender nos estacionamentos.
Foi assim, diante de um contexto pandêmico que se desenrolou ao longo de todo o ano de 2020, somado à ideia do novo franqueado, que Clayton Mangulin, CEO e fundador da rede, percebeu que o contêiner vinha bem a calhar para o modelo de negócio. De fácil implantação e mobilidade, o contêiner pode ser instalado em espaços abertos e estacionamentos de shoppings e supermercados, garantindo, assim, a rentabilidade dos investidores.
A primeira unidade, instalada em Nova Lima, marca, a partir de agora, um novo momento para a rede, que visa expandir os negócios para outras regiões do país além do entorno de Campinas. Os planos, apenas para este formato, é finalizar 2021 com mais 36 unidades, que deverão ser alocadas em cidades do interior do estado e regiões metropolitanas.
Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
A trajetória do empreendedor por trás desse negócio rentável e próspero é Clayton Mangulin. Em 2003, aos 19 anos, colocou na cabeça uma ideia e traçou uma meta: ele teria sua própria assistência técnica de celulares. O estopim dessa vontade foi o primeiro emprego registrado que teve, como auxiliar de vendas numa loja do ramo num shopping center da região.
Idealizando o negócio e ciente dos esforços que tinha pela frente, passou a chegar todos os dias no trabalho 1h30 antes do expediente começar, só para, nesse período, aprender com o técnico da loja a arte de recuperar os aparelhos. Não foram poucas as brincadeiras que ouviu dos colegas, que os apelidaram de ‘caxias’, mas, para o jovem, isso não importava. A meta estava traçada.
Oito meses depois, o técnico responsável se desligou da empresa e Clayton teve, então, a oportunidade de dar o primeiro grande passo: ele foi convidado a assumir o cargo do antigo colega. Foi assim que conseguiu aperfeiçoar seus conhecimentos e, em 2009, já em outro emprego e cursando o quinto semestre de uma faculdade de engenharia, resolveu largar tudo e se aventurar no negócio próprio. Com o valor da rescisão mais a economia de seis anos, investiu R$ 100 mil na primeira loja, no centro de Campinas, interior de São Paulo. Com um crescimento contínuo e duas unidades abertas, no final de 2014 Clayton formatou seu sonho em franquias e começou, então, uma tímida expansão.
Em 2016 inaugurou a primeira loja fora da cidade natal, no centro de Indaiatuba e, no ano seguinte, em Sorocaba, em um shopping center. Crescendo de forma sólida e orgânica nos anos que se seguiram, em 2020 viu o boom acontecer: diante da imprevisibilidade de uma crise causada por um vírus, o setor, que permanecia de portas abertas e faturava em um ramo que foi responsável por manter as pessoas conectadas, o número de lojas saltou e a franquia abriu uma nova frente: quiosques dentro de supermercados e centro atacadistas. Hoje, com 15 unidades em funcionamento, aposta no modelo contêiner, que será instalado em locais de fácil acesso e de pouco uso nos estabelecimentos comerciais. Para quem começou o negócio apenas assistindo e hoje emprega mais de 60 pessoas, o futuro parece ser bem promissor.
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Modelo de negócio em contêiner da Campinas Celulares
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Com os altos índices de desemprego no país, muitas pessoas passaram a buscar por cursos onlines que os ajudem a se recolocar no mercado de trabalho, durante esta pandemia.
Em meio a pandemia e os altos índices de desemprego no país, a busca por especializações e cursos que façam a diferença no currículo e no desenvolvimento pessoal vêm crescendo. Por sua comodidade, valores mais baixos e acesso mais fácil, os cursos online estão se tornando a opção ideal para o brasileiro.
Buscando por qualificação curricular, muitos acabam optando por cursos no segmento de idiomas, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os cursos de idioma EAD (ensino à distância) cresceram 59% em 2020 e esses dados continuam sendo promissores para 2021.
Segundo, Anna Carolyna Diniz, fundadora da BeFaster – School of English e criadora do método “Transforme o seu Inglês”, ao levar seu negócio para o online por conta da pandemia, suas aulas tiveram um aumento de busca e de alunos considerável. Hoje, Carolyna já conta com mais de 5 mil alunos em sua plataforma online e o número só cresce.
“Muitos adultos me procuram buscando por um curso intensivo, no qual ele já consiga se desenvolver no inglês, muitas vezes porque o chefe está exigindo, ou, porque a vaga que ele procura exige o domínio da língua”, conta Carolyna.
De acordo com o IBGE a taxa de desemprego em 2020 chegou a 13,9%, dada a situação econômica do país e a crise por conta da pandemia de covid-19, os números para 2021 não devem ser muito melhores.
A alta concorrência no mercado de trabalho, faz com que cada vez mais os profissionais busquem meios de se destacar através de cursos e certificações.
Sobre Carolyna Diniz:
Fundadora da BeFaster – School of English, instrutora de língua Inglesa desde 2003 e criadora do método “Transforme o seu Inglês”.
Trabalhou em NYC como interprete auxiliando deficientes visuais brasileiros à adquirir cão guia nos Estados Unidos.
Master e Practitioner em PNL pela Sociedade Brasileira de Programação
Neurolinguística. Formada em Hipnose Ericksoniana e coach através da
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Quando falamos em Ensino a Distância, muitas pessoas se perguntam qual a importância? Ou ainda, será que tem o mesmo nível de ensino que uma aula presencial?
Pois acredite, a educação a distância não perde em nada para o ensino tradicional. Ao contrário, esta modalidade possibilita que pessoas que jamais teriam acesso a uma sala de aula, devido aos valores abusivos ou falta de horários de turmas abertas, possam se formar, trabalhar em uma função melhor, mais qualificada e conquistar, dessa forma, uma melhor qualidade de vida.
Portanto, a importância da EaD está na forma como ela democratiza o acesso ao ensino. Porém, não imagine que esta é a única vantagem do ensino a distância.
Essa modalidade de ensino traz diversos benefícios que corroboram para desmistificar o conceito e mostrar a importância da EaD na sociedade contemporânea ou pós-moderna, em meio aos tempos líquidos, tão falados pelo filósofo e sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, em suas diversas obras.
Qual a importância do Ensino a Distância na sociedade pós-moderna?
Você sabia que essa forma de ensino não é tão nova quanto todos pensam? Se você acha que a EaD surgiu com o advento da internet, está muito enganado.
Desde 1728 as pessoas já faziam cursos pelos Correios. Exatamente isso, o ensino era via correspondência e existe desde a época em que as cartas eram levadas a cavalo.
Obviamente, a qualidade que se tem hoje, com todos os recursos digitais e de pesquisa a disposição, é outra. Isso faz a importância da EaD ficar ainda maior, uma vez que o aluno pode acessar as aulas de qualquer lugar.
Por exemplo, supomos que você tenha aula em um determinado dia da semana. Na aula presencial, você teria que faltar e perderia aquele conteúdo.
Já na EaD é totalmente diferente. Você pode levar sua aula consigo para onde quiser e não precisa ficar preso a uma grade de horários fixa, que iria engessar a sua vida. Com certeza, essa é uma liberdade e flexibilidade que todos almejam.
Além disso, como falamos anteriormente, a diferença de valores de cursos presenciais para cursos EaD é enorme.
E é aqui que muita gente comete um terrível equívoco. As pessoas acham que por ser mais barato a qualidade é menor, quando muitas vezes pode ser exatamente o contrário.
Mas, então, como um produto mais barato pode ser melhor que um mais caro?
Bem simples, isso se dá devido aos contratos feitos com os professores, que em aulas EaD recebem para produzir conteúdos, os quais são usados diversas vezes e precisam de uma qualidade extrema.
Na aula presencial, o professor é pago para dar diversas vezes a mesma aula. E todos somos humanos, o que faz um dia a aula do professor ser melhor do que em outros. Afinal, são diversos fatores que podem influenciar no desempenho do profissional.
Ou seja, em uma aula EaD, você terá sempre o melhor do professor, porque o material foi feito com um cuidado extremo para oferecer a melhor qualidade possível.
Como você pode notar a importância da EaD na sociedade é imensa e tende a aumentar cada vez mais.
Conforme dados do Censo da Educação Superior de 2018, mais de 6,3 milhões de alunos são de cursos presenciais e mais de 2 milhões de cursos de ensino a distância.
Além disso, o Censo registrou uma diminuição de 2,07% na quantidade de alunos do ensino presencial e um aumento de 14,56% na quantidade de estudantes EaD.
Pense que essa modalidade fez mais de 2 milhões de pessoas terem acesso ao nível superior, número que cresce vertiginosamente todos os anos justamente por existir essa modalidade de ensino.
Vale ressaltar também que, em tempos de pandemia, até mesmo quem havia optado pelo ensino presencial se viu obrigado a ter aulas EaD.
Contudo, os profissionais que ministram aulas a distância possuem toda uma formação para essa modalidade, o que professores presenciais nem sempre têm, uma vez que não necessitam executar a tarefa desse modo.
Entretanto, como você bem sabe, a pandemia mudou tudo, fez todos precisarem se reinventar e o brasileiro perder o medo de diversas coisas virtuais, como comprar pela internet, usar aplicativos de entrega de alimentos e estudar a distância.
Mas, quais são as vantagens de estudar online?
As vantagens de cursar EaD são imensas. Por isso, decidimos elencar as três principais, a fim de que você veja a importância dela para realizar todos os seus sonhos.
1 – Flexibilidade de Horários
Como falamos anteriormente, você ser dono dos seus horários e da sua rotina não tem preço. Cada vez a vida está mais corrida e é mais difícil podermos reservar quatro horas por dia para sentarmos em uma sala de aula.
Muitas pessoas precisam conciliar uma rotina quádrupla, entre trabalho, estudos, casa e filhos. E, obviamente, ter essa flexibilidade de horário para os estudos facilita muito a vida.
2 – Custo baixo
Outro ponto super relevante é o custo. Por não ser necessário pagar salários altíssimos para professores ficarem todos os dias em sala de aula e por não ser preciso gastar com estruturas imensas que comportem todos os alunos, o preço acaba reduzindo.
Ou seja, você tem acesso ao mesmo material só que por um valor, algumas vezes, até 90% mais barato.
3 – Melhor aprendizagem
Diferentemente do que muitos pensam, é possível aprender mais de forma online do que de forma presencial.
Mas por que isso?
Bem simples, na aula presencial você vai ver o conteúdo uma única vez. Talvez no dia você até memorize o material, mas, um mês depois, será que você ainda vai lembrar do conteúdo?
Na metodologia do ensino a distância, você poderá acessar o material quantas vezes quiser. Poderá voltar o vídeo, reler as apostilas, tudo para a melhor fixação do conteúdo. E, caso no futuro você não se lembre mais do que aprendeu, basta acessar novamente a aula.
Além de que, você pode fazer ela onde desejar, o que irá permitir que estude em ambientes que lhe trarão uma concentração maior, logo, uma maior aprendizagem e fixação.
Como você pode notar são os benefícios que trazem toda essa importância para a EaD.
Duas dicas de como conquistar o seu melhor futuro
Agora que você já conhece a importância da EaD e sabe as principais vantagens desse método de ensino, nada mais justo do que lhe ensinar como você pode usar a educação a distância para conquistar todos os seus sonhos.
1 – Planeje-se
Nossa primeira dica é fazer um planejamento. Como diz o velho ditado popular: “não é possível chegar a um lugar diferente seguindo o mesmo caminho”.
Por isso, você vai precisar de planejamento, tanto para escolher qual curso quer fazer, quanto depois, para gerenciar seus horários e poder estudar para as aulas.
Isso fará você ter mais tempo. Além de que, seu tempo será mais produtivo e irá render mais.
Se você conseguir, um bom tempo diário é uma hora de estudos. Caso consiga mais, perfeito.
Muitas vezes você terá mais tempo em um dia do que em outro. Verifique sua agenda e monte seu calendário de estudos da forma que ficar melhor para você.
2 – Escolha com sabedoria
Tão vital quanto saber a importância do EaD é você saber como escolher um bom curso.
Mas como escolher um curso entre tantos?
Bem simples, observe os professores da grade, veja o que outras pessoas que já fizeram aquele curso estão comentando nas redes sociais.
Atualmente, não existe nada velado. Tudo fica exposto na internet. Então use isso a seu favor para fazer a melhor escolha.
E, caso ainda tenha dúvidas, fale com um dos nossos profissionais.
O Portal da Educação (UOL) está aqui para lhe auxiliar a conquistar todos os seus sonhos e fazer com que você tenha a carreira que tanto merece.
Caso você queira aproveitar e começar logo os seus estudos, o Portal Educação está com promoção de férias, há descontos de até 40% em cursos nas áreas de:
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Fonte: Portal Educação. Gosta de tecnologia? Conheça o Dica App do Dia.
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Dois dias após eleitos, os novos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, firmaram um compromisso, nesta quarta-feira (03), no qual avaliam a criação de um novo auxílio emergencial. Eles querem também encontrar saídas legislativas para acelerar a vacinação contra a Covid-19 no país e colocar em andamento as reformas tributária e administrativa.
Sobre o possível novo auxílio emergencial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que ele deve respeitar o teto de gastos, mecanismo que impede o aumento de despesas da União.
Os presidentes de ambas as Casas ainda se comprometeram a colocar em andamento, além das reformas tributária e administrativa, as PECs dos Fundos Públicos, Emergencial e do Pacto Federativo, as três de iniciativa do Executivo.
Após anunciar as prioridades do Legislativo, os presidentes da Câmara e do Senado se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro, que destacou o novo entendimento entre os poderes da república e apresentou uma lista de projetos que gostaria de ver aprovados.
Bolsonaro não informou quais projetos foram apresentados aos chefes do Legislativo. Porém, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, disse que todas as medidas apresentadas por Bolsonaro seriam levadas aos colégios de líderes para avaliação.
Capítulo 2 (Vivendo o medo) de O Medo da Humano. Leia o Capítulo 1
Viver em liberdade significa dominar o próprio medo. O medo de morrer, o medo de ser preso, o medo de não ter o que comer ou beber, o medo de ser humilhado, o medo de não parecer importante, o medo de ser isolado, o medo de não ser aceito.
A luta pela liberdade é uma luta contra o medo. Não que não tenhamos que ter medo. Algum medo é necessário, para que o ser humano não se comporte de modo temerário, arriscando desnecessariamente a própria vida. Mas o medo que ultrapassa o instinto de autopreservação já é, por si só, negativo. Assumir o risco é parte de controlar o medo, e ser, finalmente, adulto.
A maturidade ocorre quando se domina o medo. Cristo dizia para sermos perfeitos como o Pai celeste. Originalmente, no grego, Cristo nos mandou sermos completos em desenvolvimento, ou seja, maduros, adultos, como o Pai celeste é. Esse é o significado do “perfeito” mencionado. Para sermos maduros como Deus, temos que fazer aquilo que Deus faz, ou seja, fazer o que é certo, pensando nas consequências dos atos.
Deus não dá as coisas ao ser humano, mas capacitou-o a fazer o que é correto. Se Deus desse aos seres humanos alimentos diários, vindos do céu, o ser humano jamais seria responsável por si, já que não necessitaria lutar para conseguir suprir suas necessidades a curto prazo, nem de seus dependentes. Assim, o ser humano maduro é consciencioso das consequências de seus atos, agindo corretamente, mas nunca fazendo pelo outro aquilo que o outro pode fazer por si.
Mais uma vez permeia a emoção do medo na relação entre pessoas, já que não se sabe qual será o comportamento alheio. A ausência de confiança gera um novo medo do desconhecido, criando-se barreiras emocionais que impedem um relacionamento de entrega ao outro, para que o outro supra as suas necessidades, e eu, as dele. Aos poucos, o tempo vai provando quem merece um grau maior desta confiança. Mas pelo fato do ser humano ser falho, invariavelmente haverá um novo erro, que quebrará a confiança.
Uma saída adotada por muitos é não esperar nada de bom. Esse “pessimismo” é criado para que a pessoa não sofra por confiar e ter sua confiança quebrada. Se não se deposita a confiança em ninguém, não haverá quebra da mesma. Vivendo num sistema interno de que “todos vão errar, inclusive eu”, não se deposita a confiança em ninguém. Claramente, em algum momento haverá necessidade de confiar, pois mesmo o ser humano mais desconfiado, ao entrar em um supermercado e comprar um quilograma de açúcar, não vai abrir o pacote para provar se é açúcar mesmo. Ele confia que o conteúdo é o que indica na embalagem. Algum grau de confiança haverá sempre.
É nesse momento que o ser humano coloca em Deus a confiança. Por ser Deus (não importa a religião ou filosofia de vida) um ser supremo que não erra, a confiança depositada no mesmo terá a garantia de não ser violada nunca. Se um ser não erra, ele não trai a confiança. Esse é o raciocínio que o ser humano usa para se tranquilizar, já que tem medo disso também.
CONTINUA …
Por Marcio Pinheiro
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O ser humano é medroso, fraco e implora por controle. Ele busca alguém para controlar a vida dele, para que ele não seja responsável por seus atos, sendo mais cômodo viver assim. O ser humano, nesta escravidão auto imposta, vai em busca de alguém para controlá-lo, de geração em geração. Quando o ser humano atinge o nível de querer, buscar e até lutar pela liberdade, ele cria um novo padrão de comportamento que dura algumas décadas, no sentido de se manter livre. Às vezes, até lutando novamente por isso. No entanto, a vida fácil decorrente desta liberdade cria confortos que acostumam as gerações posteriores com facilidades, mas não mostra para eles a luta necessária para a tal liberdade. Assim, uma nova geração clama por ser controlada, em cada um de seus atos, e acredita que ainda é livre, só porque não está dentro de um presídio. A cada geração, a noção de liberdade diminui, ao ponto de se tolerar, e até pedir, que um governante mande na vida íntima do ser humano.
Para dar uma aparência de liberdade, tolera-se o pior desta. Não só se toleram, mas fomentam-se comportamentos livres que geram prisão, como libertinagem sexual, na qual o ser humano pode tudo. Esse desvario gera um vício comportamental que exige mais do mesmo, de modo que se cria uma prisão em torno de vícios sexuais. Isso cria uma espiral comportamental que suga a essência vital do ser humano de modo que ele busca mais sexo para compensar o excesso de sexo, tal qual um cocainômano consome mais cocaína para compensar a falta de cocaína. Quanto mais o tempo passa, mais difícil é sair deste redemoinho, que gira para dentro e para baixo.
Em tempos de quarentena social, decorrente do vírus chinês, vimos que as pessoas que mais falavam em liberdades ficaram quietas, amando a experiência totalitária de ficar preso em casa, enquanto que os lutadores da vida real, sobretudo os mais pobres, morrem de inanição. Pais de família vendem balas nos semáforos. Quando um homem adulto trabalha como ambulante, o problema é mais grave, pois uma pessoa com mais qualificações profissionais trabalhando no semáforo significa que meninos que faziam isso estão, na melhor das hipóteses, lutando para sobreviver perto de suas próprias casas.
Caiu como uma pedra na cabeça de muitos o comportamento dos “tolerantes”, que agem a favor de quarentenas e bloqueios sociais. Chegou-se ao ponto de pessoas comportarem-se como sovietes, denunciando seus vizinhos por não estarem de máscaras quando saíam às ruas. Acostumados a ter facilidades que não entendem, como ir ao supermercado e encontrar diversas marcas de um único produto, entram em pânico ao não encontrarem o que queriam. Ficam tristes por não terem a marca que gostam. A classe média não está passando fome, mas está em pânico.
De forma alguma penso em termos negativos ou positivos com a classe média. É somente a média da sociedade, que vive em residências próprias ou alugadas, em bairros comuns, com automóveis comuns, empregos comuns, vidas comuns, filhos comuns, religião cristã genérica e sensação de fazer o que é certo por ajudar algumas pessoas de vem em quando. Não há qualquer sarcasmo (ou outro sentimento) nisso, apenas a descrição exata do que eu vejo, com as palavras exatas que me ocorrem.
O tal medo humano fez com que governantes, que normalmente não sabem o que fazer, fizessem errado: criando sistemas de proibição de circulação de pessoas, veículos, atividades econômicas, de modo que a economia rola escada abaixo sem qualquer tipo de freio. E economia não é um número, um índice, um percentual. Economia é um trabalhador colocando um prato de comida na mesa de jantar, com o dinheiro que recebeu por seu trabalho suado. Isso é a economia que é tratada na presente obra. Nada mais, nada menos.
Esses mesmos governantes, atuando com os outros medrosos que têm cargos públicos, usam o seu próprio medo para impor medo aos outros, gerando cenas revoltosas mostradas pela internet: prisões arbitrárias de transeuntes que estavam sozinhos em praias, determinando a retirada de bandeiras do Brasil das janelas dos veículos etc. Este último tem uma razão de ser: por ser um ato de apoio ao atual presidente, governadores estaduais, com raiva, inveja e, por que não, medo, mandavam seus agentes de segurança pública tirar tais bandeiras. Esses agentes deveriam prestar continência à bandeira, mas retiraram-nas. O medo dos governantes e dos agentes públicos em geral criaram comportamentos opostos ao que deveria ser feito.
As pessoas, com medo, foram mandadas para delegacias, nas quais os agentes de segurança autuavam por atos que não são crimes, para gerar mais medo. Como é impossível prender milhões ao mesmo tempo, prende-se apenas os primeiros, gerando um efeito manada, criado pelo medo humano de sofrer, o que por sua vez gera o comportamento de acatar e aceitar as opiniões ditatoriais de certos governantes. Mas para lutar contra isso, é necessário domar o medo, pois até a liberdade assusta.