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Testes de HIV e sífilis: Cidades do estado contarão com 300 mil

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O Dia Mundial da Luta Contra a Aids é celebrado hoje Testes de HIV e sífilis

Nesta terça-feira (1º), é comemorado o Dia Mundial da Luta Contra a Aids. Desta forma, o governo de São Paulo anuncia a oferta de 322,7 mil testes de HIV e sífilis. Do total de produtos, serão: 138.290 serão testes rápidos e 28.388 exames convencionais de HIV; e 134.156 rápidos e 21.880 convencionais de sífilis.

Segundo o governo estadual, 556 cidades vão contar com os testes a partir de hoje. Também está prevista a realização atividades sobre a importância da prevenção à doença. O Centro de Referência e Treinamento (CRT) coordena a iniciativa. O HIV tem tratamento e a sífilis tem cura.

A Aids corresponde ao estágio mais avançado da infecção pelo HIV e aparece quando o organismo está com baixa imunidades. Ou seja, nem toda pessoas com HIV tem Aids. 

Brasília – Doadores participam de rolezinho no hemocentro da capital (Wilson Dias/Agência Brasil)

Aids no Brasil Testes de HIV e sífilis

No Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado nesta terça-feira (1°), o Ministério da Saúde (MS) apresentou o Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2020, que traz os dados de diagnósticos e infectados consolidados do ano de 2019 e um comparativo dos casos nos últimos anos no país.

Atualmente, no Brasil vivem cerca de 920 mil pessoas com HIV: 89% delas foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmitem o HIV por via sexual, por terem atingido carga viral indetectável. Até outubro deste ano cerca de 642 mil pessoas estavam em tratamento com antirretroviral, enquanto em 2018, eram 593.594 pessoas em tratamento.

Durante a apresentação dos dados na manhã de hoje, especialistas comemoram o fato do Brasil ter registrado queda no número de casos de infecção por Aids nos últimos anos. Desde 2012 houve uma diminuição na taxa de detecção de Aids no país. O número passou de 21,9 casos por 100 mil habitantes, em 2012; para 17,8 casos por 100 mil habitantes em 2019, representando um decréscimo de 18,7%.

A taxa de mortalidade por Aids também apresentou queda de 17,1% nos últimos cinco anos. 12.667 óbitos pela doença foram registrados em 2015. Por outro lado, em 2019 foram 10.565. Na avaliação do Ministério da Saúde, ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos por Aids.

Fontes: Brasil 61 e Agência Brasil

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