28 de janeiro marca o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e chama a atenção para os casos de privação da liberdade, em pleno século 21.
A data foi criada há 17 anos, após a execução de três auditores fiscais que investigavam irregularidades cometidas por patrões contra empregados, na cidade de Unaí, em Minas Gerais.
Em 2020, 942 pessoas foram resgatadas de condições análogas à escravidão no Brasil.
Mesmo com a pandemia, os auditores realizaram no ano passado 266 fiscalizações em todo o País, ante as 280 feitas em 2019.
A Secretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia informa que desde mil 995, mais de 55 mil trabalhadores foram resgatados de situações de exploração.
As indenizações recebidas por eles ultrapassam 109 milhões de reais.
Um caso recente é o de Madalena Gordiano, que por quase 40 anos realizou trabalhos domésticos sem tirar folga, receber salário ou ser livre para sair quando quisesse.
Ela foi resgatada no fim de novembro, aos 46 anos, de um apartamento da região central de Patos de Minas, em Minas Gerais.
A família que a manteve nessas condições foi condenada a pagar verbas salariais e rescisórias referentes ao período de 14 anos, mas a quantia não traz de volta parte de vida que perdeu.
Dados da Organização Internacional do Trabalho apontam que, em 2012, existiam 21 milhões de pessoas submetidas a trabalho forçado no mundo. Um número que assusta.
Em parceria com Rádio2.
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