Em 2020, foram 6,784 milhões de pedidos de entrada no seguro-desemprego, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
O total é praticamente 2% superior ao registrado ao longo de 2019.
Apesar da alta anual, o número de pedidos caiu em dezembro.
Foi terceiro mês seguido de queda.
No último mês de 2020, 425 mil, 691 pessoas pediram o seguro-desemprego, a menor quantia mensal do ano e um recuo de 4,6% frente a novembro.
Para comparação, no mês de maio de 2020 quando o Brasil passava pelo auge da pandemia de coronavírus, foram registrados 960.308 pedidos.
Análise dos dados oficiais mostra também que, no ano que recém terminou, foram trabalhadores do setor de serviços os que mais deram entrada no seguro-desemprego.
O setor concentrou 41% do total, com quase 2 milhões e 800 mil pedidos.
Já os trabalhadores do comércio responderam por pouco menos de 30% do total, seguidos pelos que atuam na indústria e na construção.
Com relação ao gênero e a idade dos que perderam emprego em 2020 e, por isso, solicitaram o benefício, os registros da Secretaria mostram que 60% foram homens e 40%, mulheres.
Aproximadamente um terço dos trabalhadores que pediram o seguro-desemprego está na faixa dos 30 a 39 anos de idade e 20% na faixa entre 40 a 49 anos.
Lembrando que têm direito ao benefício o trabalhador registrado em regime CLT, dispensado sem justa causa.
O valor dobenefício depende da média salarial dos últimos três meses anteriores à demissão, respeitando teto, em 2020, mil, 813 e 3 centavos, por parcela.
São pagas entre três e cinco parcelas, dependendo do tempo trabalhado.
“Quase 6,8 milhões de pessoas deram entrada no seguro-desemprego” com informações de Rádio2.
Então, assine nossa Newsletter. Não deixe de comentar logo abaixo também. Saiba mais sobre Trabalho.
Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse.
Sobre os Termos de Privacidade