Tag: sustentabilidade

  • Economia Circular – faça parte do movimento! – 2

    O Movimento Circular tem um Manifesto, com indicação de proposições e, ao final, podemos complementar com nossas ideias e ações para um mundo sem
    lixo! Economia Circular, faça parte! Link da matéria anterior aqui.

    “Virou lixo? E se desse para virar outra coisa?
    Afinal, tudo o que é bom dura muito e no fim vira outra coisa.

    E se a gente assumir que adora coisa usada?
    Coisa usada é mais gostosa. Se ficar com ela, é uma a menos que vai para o aterro.

    E se a gente ignorar a mania de fazer upgrade?
    Fazer upgrade só é bom para quem vende as coisas. Portanto, seja rebelde.

    E se a gente consertar em vez de jogar fora?
    Ademais, consertar é inteligente. As coisas duram mais e o dinheiro fica no seu bolso.

    E se a gente customizar antes de enjoar e se livrar?
    Use a imaginação para transformar o que é banal em algo inédito.

    E se você for um gênio na arte de consertar coisas?
    Certamente você vai descobrir na prática.”

    Continue o Manifesto contando o que você vai fazer por um mundo sem lixo!

    E se….”

    Você pode enviar para o site e também comentar aqui, certamente vou adorar conversar com você!

    Economia Circular, faça parte!!!

    A Economia Circular garante, principalmente, o atingimento de diversas metas vinculadas aosObjetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

    Anteriormente, em 2015, a ONU lançou uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Sobretudo, baseada nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), estabelecidos no ano 2000. AAgenda 2030tem o objetivo de finalizar o trabalho de erradicação da pobreza iniciado com os ODM por meio de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas que mobilizam Governos, Empresas e Sociedade Civil para que tomem ações em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta.

    Fonte: Movimento Circular.
    Acesse: https://www.movimentocircular.io

    Carolina Estéfano
    Mestra em Ciências, com ênfase em Análise Ambiental Integrada (UNIFESP SP), Bióloga e Gestora Ambiental.

  • Economia Verde: Agenda iniciada por “Governadores pelo Clima”

    No dia em que o Acordo de Paris completa cinco anos, secretários estaduais de meio ambiente se reúnem para definir ações conjuntas para reduzir emissões, rumo a Economia Verde

    Resultado doI Encontro Internacional Governadores Pelo Clima, será instituído nesta quinta-feira (10) oSecretariado do Conselho dos Governadores pelo Clima, iniciativa encabeçada pelo Centro Brasil no Clima (CBC), com apoio da União Europeia. Esta primeira reunião contará com os Secretários de Meio Ambiente dos estados brasileiros que assinaram acarta de compromissodo projeto, lançado em outubro, com a missãode criar um Conselho de Governadores Pelo Clima, que una ideias, conhecimentos e forças, dos mais diversos setores, para criar um inovador modelo de governança climática, subnacional, visando impulsionar eixos verdes da economia e gerar empregos sustentáveis nas diversas regiões do país. O encontro virtual acontece às 14:30h.

    A reunião contará com a presença da presidente da ABEMA,Mauren Lazzaretti(secretária de Meio Ambiente do Mato Grosso) e cerca de 20 secretários estaduais de Meio Ambiente e representantes dos governadores. Já estão confirmados:José Sarney Filho(DF), ex-Ministro do Meio Ambiente,Fabricio Machado(ES),José Mauro de Lima O’ de Almeida(PA),José Antônio Bertotti (PE),Sádia Castro(PI),Arthur Lemos Junior(RS),Marcos Penido(SP),Andrea Vulcanis(GO),Eduardo Taveira(AM),Joao Carlos Oliveira(BA),Artur Bruno(CE) eErico Barboza(AC).

    “O Secretariado será o centro de uma rede colaborativa de projetos inovadores, visando apresentar aos governadores ações concretas para desenvolver uma nova economia regenerativa, que, simultaneamente, gere emprego, reduza desigualdades, capture carbono e recupere ecossistemas”, destacaSérgio Xavier, articulador político do CBC.

    Nesta reunião inicial será apresentada e definida a governança, o suporte colaborativo (que envolverá organizações não governamentais, academia, instituições empresariais, entidades internacionais e fontes de financiamento) e indicados os passos de atração de investimentos para cadeias econômicas de baixo carbono das diversas regiões.

    Economia Verde: Primeiros Passos

    O Secretariado representaos primeiros passos práticos do projetopara implementar, de forma inédita no Brasil, uma agenda subnacional de ação que ao mesmo tempo preserve o meio ambiente e leve em consideração uma economia regenerativa que reduza desigualdades através do compromisso com o meio ambiente.

    “Os estados estão largando na frente e dando o exemplo de ação em prol da resolução da questão climática e da implementação das metas do Acordo de Paris. E isso pode não só trazer benefícios ao meio ambiente, mas também colocar os governos estaduais em posição privilegiada para aproveitar oportunidades de financiamento internacional”, avaliaGuilherme Syrkis, diretor-executivo do CBC.

    Economia Verde

    O objetivo do encontro é estabelecer o modelo de governança do Conselho, definindo o cronograma de ações para 2021, além de estabelecer os temas prioritários de ação. Entre estes assuntos, estarão questões como a urgente recuperação econômica do país, através de processos integrados, que possam simultaneamente regenerar ecossistemas, fortalecer empresas e gerar milhões de empregos, aproveitando oportunidades de investimento em energias renováveis, reflorestamentos, saneamento, reciclagem, bioeconomia, bem como em inovações tecnológicas e de processos produtivos, com uso mais eficiente dos recursos públicos e privados.

    Na ocasião, será feita uma homenagem ao ambientalista Alfredo Sirkis, idealizador e fundador do CBC, falecido em julho de 2020, que completaria nesta semana 70 anos de vida. O “descarbonário” Sirkis foi um dos criadores da iniciativa Governadores pelo Clima e participou do seu pré-lançamento, ainda em 2019.

    SERVIÇO:

    Aliança “Governadores Pelo Clima” instala secretariado

    e inicia agenda para impulsionar economia verde, no Brasil

  • Economia Circular – faça parte do movimento

    Hoje faço um convite para você que está lendo esse artigo (Economia Circular) e consequentemente, como um multiplicador de melhores práticas, para as pessoas de sua convivência:

    ‘Vamos inventar um mundo sem lixo?’. Eu faço parte desse Movimento, meus alunos e minha escola como um todo. O Movimento Circular é um movimento criado pela Atina Educação, do biólogo Átila Iamarino e parceiros. Tem o slogan acima, promovendo formação, desafios para escolas e para nós, cidadãos, presentando um site com conteúdo atual e extremamente didático sobre Economia Circular. Além disso, da tendência mundial a substituir a Economia Linear, em prol da proteção dos recursos naturais, sustentabilidade dos processos de extração e produção e novas formas de convivência entre os cidadãos e para com os produtos, além de revisão da forma que consumimos desenfreadamente.

    A Economia Circular está totalmente alinhada com documentos internacionais, como os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em que as metas podem ser atingidas, seguindo princípios e diretrizes da mesma.

    Nos próximos artigos, estarei falando mais sobre como podemos nos inteirar e ser parte do Movimento Circular!

    Por enquanto, segue o site: https://www.movimentocircular.io/, para vocês explorarem e entenderem um pouco mais do assunto.
    Carolina Estéfano
    Mestra em Ciências – ênfase em Análise Ambiental Integrada
    (UNIFESP SP)
    Bióloga e Gestora Ambiental

  • Ecologia da Paisagem no planejamento da conservação da biodiversidade – Parte IV

    EXEMPLOS DE APLICAÇÕES PRÁTICAS NO PLANEJAMENTO DA CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE Ecologia da Paisagem no planejamento

    A conexão entre SEs/SAs e uso da terra urbana e em áreas de proteção ambiental necessitam seguir leis para um planejamento e gestão mais adequados, que permitam a conservação in situ e a manutenção destes serviços para usufruto atual e futuro na promoção do bem-estar e qualidade de vida humanos.

    O planejamento da terra deve estar pautado nas métricas de paisagem para verificação do uso da terra, mudança da cobertura do solo para acompanhamento das áreas de proteção e criação de sistemas sociecológicos que deem conta de analisar a expansão urbana e suas demandas de SES/SAs (JÁUREGUI et al., 2019).

    Hardt et al. (2014) apontam a criação de cenários futuros junto à elaboração de mapas de expectativas legais como valiosos para mostras os diferentes estados de conservação florestal, no auxílio de tomada de decisão em situações com interesses conflitantes entre usos da terra e agentes sociais.

    A implementação de ações

    Ecologia da Paisagem no planejamento
    Do mirante da Vila de Paranapiacaba, é possível avistar a cidade de Cubatão-SP. Foto: André Benetti, 2014.

    A implementação de ações conservacionistas pode ser dificultada quando ocorre suscetibilidade dos fragmentos florestais aos impactos de vias de acesso, campos perturbados e usos urbanos, por exemplo. Fragmentações contínuas diminuem a conectividade estrutural, iniciando processos de extinção de espécies mais sensíveis (HARDT et al., 2019).

    A criação de corredores ecológicos e esforços de conservação dentro destes, podem aumentar o potencial de recolonização de espécies e o estabelecimento bem-sucedido de populações viáveis de reprodução, a longo prazo, em um processo de conservação regional (STRICKER et al., 2019).
    Dorning et al. (2015) verificaram que estratégias conservacionistas que excluem o desenvolvimento de áreas prioritárias de proteção causam maior fragmentação das florestas; enquanto que as estratégias de preenchimento aumentaram a perda de recursos prioritários nas proximidades das áreas urbanas.

    Os cenários de mudança de uso e cobertura da terra não apenas confirmaram que uma falha em agir provavelmente resultaria em perdas para uma rede de conservação, mas também que todos os planos de conservação não têm efeito equivalente, destacando a importância de analisar trocas entre abordagens alternativas de planejamento de conservação (DORNING et al., 2015).

    Instrumentos como fomento à criação de cooperativa de beneficiamento de produtos a partir de frutos da terra, incentivo a adoção de Pagamento por
    Serviços Ambientais, elaboração material técnico e de divulgação para a cidade (Educação Ambiental), elaboração de zoneamentos e criação de cenários de forma participativa com todos os stakeholders envolvidos, leis específicas, extração sustentável de frutos da terra, implantação de turismo rural e em Unidades de Conservação são alguns exemplos a serem utilizados para tentar sanar em partes, o acoplamento conservação dos SEs/SAs com um uso da terra que favoreça as diretrizes da sustentabilidade.

    Referências – Ecologia da Paisagem no planejamento

    DORNING, M. A. et al. Simulating urbanization scenarios reveals tradeoffs between conservation planning strategies. In: Landscape and Urban Planning, 2015 pp. 28-39.
    HARDT, E. et al. Evaluating the ecological effects of social agent scenarios for a housing development in the Atlantic Forest. In: Ecological Indicators, 2014. pp. 120-130.
    JÁUREGUI, C. H. et al. Aligning landscape structure with ecosystem services along an urban-rural gradient. Trade-offs and transitions towards cultural
    services. In: Landscape Ecol. 2019, pp. 525–1545.
    STRICKER, H. K. et al. Multi-scale habitat selection model assessing potential gray wolf den habitat and dispersal corridors in Michigan, USA. In: Ecological Modelling, 2019. pp. 84-94.

    Carolina Estéfano
    Mestra em Ciências – ênfase em Análise Ambiental Integrada (UNIFESP SP)
    Bióloga e Gestora Ambiental