Nove dos 12 meses de 2020 sofreram impactos diretamente ligados à pandemia de Covid-19. O fechamento de atividades econômicas reduziu o faturamento das empresas e, consequentemente, a arrecadação.
De acordo com o balanço divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Economia, ao longo do ano passado o pagamento de impostos, contribuições e outros tributos somou R$1,479 trilhão. O valor é 6,91% abaixo da arrecadação de 2019, já descontada a inflação. Mesmo assim, ficou cerca de 1% acima do previsto pelas instituições financeiras.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou que o resultado foi melhor do que o esperado e se deveu, principalmente, às empresas de menor porte.
A crise econômica provocada pela pandemia reduziu a arrecadação. Mas algumas medidas que o governo tomou para ajudar a população, empresas, estados e municípios também diminuíram a entrada de recursos ao longo de 2020. Uma delas foi o adiamento do recolhimento de R$ 85 bilhões em tributos.
O governo também reduziu a incidência de tarifas sobre mercadorias e abriu mão de quase R$ 20 bilhões só com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), em operações de crédito. Por outro lado, o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre Lucro Líquido arrecadaram R$ 8 bilhões a mais que o esperado. Guedes afirmou que espera manter este ano o ritmo da recuperação financeira.
Paulo Guedes também afirmou que a vacinação em massa contra a Covid-19 é decisiva nessa recuperação econômica.
Ainda de acordo com o Ministério da Economia, ao longo do ano de 2020, a economia brasileira teve reduções de 5,32% na produção industrial, 1,07% na venda de bens e queda de 7,41% na venda de serviços.
Com informações de Agência Brasil.
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