Autor: Grande ABC

  • Mulheres na área de Tecnologia: Dicas para ingressarem

    Segundo um levantamento da Microsoft, somente 18% dos graduados em ciência da computação no Brasil são do sexo feminino. Além disso, de acordo com a mesma pesquisa, o número de mulheres empregadas na área de Tecnologia da Informação no país está estimado em apenas 25%. Para a fundadora e CEO da {reprograma}, startup social paulistana, que visa capacitar mulheres em programação front-end e back-end e conectá-las ao mercado de trabalho, a equidade de gênero no setor está ligada à uma questão cultural. Afinal, os estereótipos são incorporados desde cedo, fazendo com que as garotas acreditem que não são boas para as exatas, logo cria-se um intelecto de que computador é apenas para meninos.

    Várias histórias servem para exemplificar que as lutas das mulheres por igualdade de gênero não são de agora , muitas das conquistas demoraram para chegar. ” Ao longo dos anos, as mulheres alcançaram direitos sociais, políticos e trabalhistas, por meio de movimentos reivindicatórios no Brasil. Em 1879, por exemplo, elas ganharam direito de cursar faculdades, outra conquista aconteceu em 1932, quando a Constituição Federal Brasileira passou a permitir que as mulheres votassem, após uma luta de mais de 10 anos liderada pela ativista e bióloga Berha Lutz”, comenta Reyes.

    Atualmente, ainda há obstáculos a serem superados, principalmente na igualdade de gêneros no mercado de trabalho, principalmente na área de tecnologia. Abaixo, Mariel cita cinco dicas que podem ajudar as mulheres a ingressarem na carreira de T.I e a conquistarem sua independência.

    • Acreditar na capacidade: o primeiro passo é trabalhar a “síndrome do impostor”, que está ligado ao fato das mulheres não acreditarem na capacidade delas em aprender a programar, além de se enxergarem como profissionais, por isso, é muito importante trabalhar esse mindset.
    • Ter referências femininas: é importante que as mulheres tenham modelos que elas se identifiquem e se inspirem, pois referências podem servir de espelho para que elas possam alcançar o sucesso profissional. Na {reprograma}, temos ex-alunas que se tornaram professoras e monitoras dos cursos de back e front-end, que ensinam e influenciam positivamente essas mulheres.
    • Ambiente sem julgamentos: ao procurar por vagas na área de T.I, as mulheres devem buscar por empresas que tenham como valor a diversidade, desta forma, haverá um ambiente seguro, onde elas podem aprender e fazer perguntas sem julgamentos.
    • Sororidade: promover a possibilidade de mulheres se apoiarem umas às outras é essencial, pois através disso elas entendem que não estão competindo entre si, e que juntas podem chegar mais longe, afinal, o apoio feminino é importante em um ambiente que, ainda, não é igualitário pelo grande volume de cadeiras ocupadas por homens na área de T.I.
    • Rede de apoio: após a formação na área de T.I, por meio de um curso técnico ou graduação, é importante manter e criar novas conexões com as mulheres, pois ao longo do caminho podem surgir dúvidas sobre o mercado de trabalho, a troca de experiências e o compartilhamento de vagas na área.

    As ex-alunas da {reprograma} após o término dos cursos, são inseridas em grupos como o Slack e Telegram, no qual fazem parte também professoras e monitoras para ajudá-las até a colocação no mercado de trabalho e a troca de informações importantes na área de T.I, como uma comunidade.

    Iniciativas sociais na área de T.I

    Em meio a um cenário de obstáculos na área de T.I, principalmente para as mulheres, é importante que haja iniciativas sociais que auxiliem na formação e empregabilidade do público feminino.

    Um dos objetivos da {reprograma} é aumentar o volume de cadeiras ocupadas por mulheres na área da tecnologia, com isso, a startup oferece as competências necessárias para que elas ingressem no mercado de trabalho, por meio da formação dos cursos de back e front-end.

    A CEO da {reprograma} explica que durante o programa as alunas têm a possibilidade de conhecerem, por meio de mentoras, eventos e convivência, outras mulheres na área da tecnologia que estão dispostas a compartilharem todo o conhecimento que elas detêm, etc. Com isso, as alunas são encorajadas a enfrentar os obstáculos de um setor, que por enquanto, é predominantemente ocupado por homens, a mudarem suas vidas por meio da tecnologia.

    Até o momento, mais de 700 mulheres já se formaram em cursos debackefront-endda startup paulistana.

    Sobre a {reprograma}

    Fundada em 2016, pela peruana Mariel Reyes Milk e suas sócias Carla de Bona e Fernanda Faria, a startup social paulista que ensina programação para mulheres, priorizando as negras e/ou trans, por meio da educação, tem o objetivo diminuir a lacuna de gêneros na área de T.I. A {reprograma} possui grandes empresas parceiras como Accenture, Creditas e Facebook, iFood, entre outras. Mais informações nowww.reprograma.com.br

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    Mulheres na área de Tecnologia: Dicas para ingressarem
    Mariel Reyes Milk é CEO da {reprograma}. Foto:
    Divulgação

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  • Preocupação com cibersegurança nas empresas atinge recorde

    Um relatório encomendado ao IDC pela TIVIT, multinacional brasileira de tecnologia, demonstra a crescente preocupação das empresas com cibersegurança na área de TI. Segundo o levantamentoCybersecurity e Governança em Ambientes Híbridos, 59,7% das empresas da América Latina consideram a cibersegurança uma prioridade estratégica para a área de tecnologia da informação, um avanço de 15 pontos percentuais em relação ao mesmo levantamento feito em 2018. O tema aparece à frente de tecnologias como Big Data e Inteligência Artificial e Cloud Computing. Ainda, 13,6% das organizações apontaram a computação em nuvem como parte dos esforços na melhoria da postura em segurança cibernética.

    Os dados demonstram que as empresas estão mais conscientes sobre a sua segurança digital, ao passo que a complexidade das ameaças digitais aumenta. “Cibersegurança é uma prioridade para as empresas e seguirá ganhando importância ao longo de 2021. Hoje, a segurança é uma prática habilitadora da continuidade dos negócios e, para isso, é necessário que todas as ameaças sejam mitigadas e combatidas de forma assertiva. Trata-se de uma maneira de responder à nova legislação, proteger clientes e adotar boas práticas com o uso da tecnologia”, comenta Armando Amaral, diretor de CyberSecurity na TIVIT.

    Como resultado da visibilidade do tema, empresas brasileiras também têm destinado maior parte do orçamento a isso. Em 2020, foram investidos cerca de US$ 1 bilhão em serviços para detecção e combate às ameaças digitais, cifra que deve crescer para US$ 1.33 bilhão até 2024. Outro fator que justificou o aumento do investimento em segurança foi a pandemia de COVID-19 iniciada em 2020. OS Dados do IDC apontam que 44% das corporações aumentaram seus investimentos planejados para 2020 ao longo do ano.

    Segurança e Nuvem

    De acordo com o relatório, Cloud Computing ocupa o terceiro lugar na prioridade das empresas respondentes, com 34,3%, à frente deCustomer Experience e de Machine Learning.Ainda assim, para reduzir brechas e tornar as operações das organizações mais seguras, a computação em nuvem continua sendo muito importante. Em 2019, no levantamento IDC Latin America Cybersecurity Report, 13,6% dos respondentes apontaram Cloud como um ponto estratégico para aumentar a segurança. “O uso da computação em nuvem é uma forma eficiente de mitigar ameaças. Com o uso de nuvem pública, disponibilizamos especialistas dedicados à proteção dos clientes, o que reduz custos e aumenta a eficiência do trabalho realizado. Para empresas que exigem plena disponibilidade, ou de missão crítica, a nuvem híbrida aparece como solução ao manter os dados mais estratégicos armazenados localmente, enquanto os serviços rodam em nuvem”, conclui Armando Amaral.

    O estudoCybersecurity e Governança em Ambientes Híbridosestá disponível para download no link:https://go.tivit.com/cybersecurity-e-governanca-em-ambientes-hibridos-idc-vendor-spotlight

    Sobre a TIVIT | Seu futuro, nosso desafio

    A TIVIT é uma multinacional brasileira de tecnologia, presente no mercado há 20 anos e com operação em dez países da América Latina. Por meio de quatro unidades de negócios: Digital Business, Cloud Solutions, CyberSecurity e Technology Platforms, a empresa oferece respostas personalizadas e soluções que impactam nos negócios, e na rotina de empresas e pessoas.

    Com o uso de tecnologias emergentes, parcerias tecnológicas e serviços inovadores, a TIVIT apoia seus clientes na jornada da transformação digital, em diversos setores como meios de pagamento, serviços financeiros, utilities, varejo, manufatura, entre outros.

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  • A pandemia e a insegurança alimentar

    Fernando Rizzolo é o autor de “A pandemia e a insegurança alimentar”

    Não há nada neste mundo que humilhe e desespere mais uma pessoa do que a percepção da fome se aproximando. Entre todas as tragédias da humanidade, a fome, a miséria e o desalento formam uma tríade que acaba despersonalizando o ideal de sobrevivência, mormente quando o provedor familiar se vê impotente mediante a realidade econômica de prover sua família.

    O grande choque ideológico com a chegada da direita, extrema direita ou “liberais” ao poder, no Brasil, foi o pouco alcance de medidas eficazes sobre os efeitos da pandemia na vida dos mais pobres. Do ponto de vista sanitário, tentou-se o negacionismo, bem como as “terapias alternativas” como forma de socorrer os infectados. Uma arriscada medida que se baseou em uma receita dos EUA chancelada pelo ex-presidente Donald Trump e implementada aqui no Brasil, violando e contrariando conceitos científicos que recusavam essa “terapia cloroquínica”.

    Tal situação levou o Brasil a um desdobramento da pandemia que foi muito mais mortífero entre pessoas negras do que entre as brancas no estado de São Paulo ao longo de 2020 – até por ser este, do ponto de vista alimentar, um grupo muito mais carente. Morreram 46,7 mil pessoas em decorrência dessa doença no território paulista segundo um estudo da Vital Strategies com apoio do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento.

    Isso corrobora aquilo que prevíamos, ou seja, em São Paulo, em que 40% da população é negra (preta ou parda), em virtude de um racismo estrutural, o número de mortes entre essa população aumentou em 25%, enquanto entre a população branca o aumento foi de 11,5%. Muito embora esses dados sirvam apenas para sublinhar um recorte da miséria que assola todas as etnias, afinal, no Brasil, mais de 125,6 milhões de pessoas não se alimentam como deveriam ou já anteriormente avistavam problemas futuros com a pandemia de coronavírus no tocante à segurança alimentar, segundo estudo da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha. O estudo também demonstra que 31,7% disseram ter insegurança alimentar leve, 12,7% disseram ter insegurança moderada e 15% demonstraram insegurança grave (fome propriamente dita).

    Nesse quadro, o Nordeste apresenta situação mais grave, pois a insegurança alimentar atinge 73,1% das pessoas, a região Norte apresenta com 67,7%, a Centro-Oeste aparece com 54,6% e o Sudeste com 53%. A região com melhor situação é o Sul, com 51,6%, o que tampouco representa um cenário favorável, pois, do ponto de vista estatístico, mais da metade dos lares apresentam insegurança. É interessante notar que todos diminuíram em 44% o consumo de carne e 41% o de frutas.

    Isto posto, a condição epidemiológica da população está mais vulnerável, quer por questões não só do aumento da miséria como pelas condições raciais, que se somam ao contexto do desemprego generalizado e das poucas contrapartidas do governo federal no sentido de salvaguardar uma renda mínima digna, e que tampouco foi provedor no auxílio a pequenos e microempresários, que tiveram seus negócios fechados. Hoje o trabalhador tem duas opções: ou fica em casa sofrendo com a fome ou se expõe à procura de um emprego, arriscando-se em aglomerações que muitas vezes o acabam infectando.

    O atraso nas demandas de contenção da pandemia por parte do governo federal é mais uma faceta da sombria condição de vulnerabilidade social, em que o fogão a gás foi trocado pelo fogão a lenha, pois pagar R$ 100,00 (cem reais) pelo bujão de gás significa muito para quem está sem condições verdadeiras de levar uma vida digna.

    Fernando Rizzolo é advogado, jornalista, mestre em Direitos Fundamentais.

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    A pandemia e a insegurança alimentar

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  • Aumento da População de Moradores de Rua na pandemia

    Dr Marcelo Válio é autor de ‘Aumento da População de Moradores de Rua na pandemia’

    Conforme o CENSO 2019 da Prefeitura da Cidade de São Paulo, a população de rua na cidade saltou de 15.905, em 2015, para 24.344 em 2019. Aumento de 53% no período.

    Contudo a meu ver, o critério da época para o CENSO foi deficitário e número real deve ser ainda maior, face o deslocamento e dinâmica dos moradores de rua, que se espalham pela cidade como um todo. Veja-se como exemplo o bairro do Campo Belo, mais precisamente nos arredores da Avenida Roberto Marinho.

    Com a pandemia, infelizmente houve um crescente dos moradores de rua, e essa situação é notória e flagrante junto a Praça da Sé e a Faculdade de Direito do Largo São Francisco da USP.

    Anteriormente as causas típicas eram crise econômica, desemprego, renda, conflitos familiares, moradia, saúde, migração, saída do sistema penitenciário e uso abusivo de álcool e drogas.

    Hoje, além desses fatores, a Pandemia da COVID 19 foi fatal para esse enorme aumento. Famílias tiveram que deixar suas casas diante da falta de condições em pagar seus alugueis, e um novo perfil de moradores de rua nasceu.

    O Ipea estimou, em estudo publicado em março de 2020, que o número de pessoas em situação de rua chegou a 222 mil. Esse novo perfil de morador de rua revela que eram trabalhadores simples e humildes, com filhos em escolas municipais e estaduais, e que se sustentavam com seus mínimos rendimentos, gerando anteriormente uma mínima condição digna de vida.

    Contudo, muitos agora estão em situação indigna e de pobreza extrema. E o acolhimento municipal que já era precário, agora é ainda maior. Não houve um mínimo de coordenação nacional para uma resposta de acolhimento para essas pessoas durante a pandemia.

    As medidas de acolhimento urgente na Pandemia não foram diferentes das épocas sem Pandemia. A invisibilidade social da população em situação de rua é notória.
    Faltou e falta política de urgência na vigilância em saúde e socioassistencial da população de rua em plena Pandemia.

    Os invisíveis continuam invisíveis e agora são muito mais discriminados pois a sociedade já parte da idéia que estão infectados pelo vírus da COVID 19. Isso fez com que as atitudes solidárias diminuíssem também. Muitos que levavam comida e roupas aos moradores de rua deixaram de praticar sua solidariedade por medo.

    Nesses casos, é o Poder Público que deve dar uma resposta imediata e urgente, pois o problema social pode se agravar, com risco de cumulação de um surto de COVID junto a essa sofrida população.

    Recordo-me, quando tinha escritório na Rua Senador Paulo Egídio, de inúmeras conversas com adolescentes e adultos de rua. Lecionava também em uma Universidade na XV de Novembro e acabei ajudando muitos moradores com simples conversas.

    A atenção e uma mínima palavra já era uma ajuda. Muitas vezes comprava marmitas e doava roupas. Muitos se tornaram amigos. Entretanto, os problemas de subsistência desta população ganharam maior evidência na PANDEMIA.

    Diante da gravidade e de calamidade pública junto a essa população, é minha obrigação reiterar que os moradores de rua são sujeitos de direto, com direitos garantidos em lei.

    Pandemia e Aumento da População de Moradores de Rua

    Todo morador na rua têm direitos fundamentais que devem ser respeitados, implementados e efetivados. Tem direito à vida com saúde, trabalho, educação, segurança, moradia, assistência social e lazer.

    Tratar o ser humano morador de rua sem o devido respeito aos seus mínimos direitos, é no mínimo ferir o princípio da dignidade da pessoa humana. As pessoas de rua têm o direito de ficar nos espaços públicos e são livres para estarem nesses locais, não podendo ser desrespeitadas no seu direito de ir, vir e permanecer.

    Têm direito a uma moradia digna e participar de programas especiais de moradia através de habitação popular federal, estadual e municipal. Outrossim é direito também desta numerosa população, o social de exercício de qualquer tipo de trabalho, ofício ou profissão, atendimento a saúde adequada, a alimentação digna, a educação, ao lazer e ao esporte.

    Assim, indispensável uma atuação forte do Ministério Público e da Defensoria Pública para a tutela desta sofrida população.

    Sobre o professor pós doutor Marcelo Válio:graduado em 2001 PUC/SP, Marcelo Válio é especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP, mestre em direito do trabalho pela PUC/SP, doutor em filosofia do direito pela UBA (Argentina), doutor em direito pela FADISP, pós doutor em direito pelo Universidade de Messina (Itália) e pós doutorando em direito pela Universidade de Salamanca (Espanha), e é referência nacional na área do direito dos vulneráveis (pessoas com deficiência, autistas, síndrome de down, doenças raras, burnout, idosos e doentes).

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    Aumento da População de Moradores de Rua na pandemia
    Dr° Marcelo Válio. Foto:
    Divulgação

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  • Resultados do Estudo de Demanda Turística de Santo André

    Iniciativa realizada em parceria com a Strong Esags; Resultados do estudo de demanda foram apresentados em reunião do Conselho Municipal de Turismo

    A Prefeitura de Santo André divulgou nesta quarta-feira (14) os resultados do Estudo de Demanda Turística, ação realizada em parceria com a Strong Esags que mapeou a atividade turística da cidade. Os números foram divulgados em reunião virtual do Conselho Municipal de Turismo (Comtur).

    A iniciativa teve início em outubro de 2020 e teve como objetivo identificar o perfil socioeconômico e hábitos de consumo de turistas de Santo André, bem como seu nível de conhecimento e percepções sobre os serviços e atrativos turísticos oferecidos na cidade. Os resultados são utilizados para alinhar as políticas públicas que promovam e alavanquem o turismo como eixo de desenvolvimento econômico.

    A pesquisa desenvolvida atende ao Plano Diretor de Turismo de Santo André e levou em consideração a avaliação dos turistas a respeito da cidade. Como forma de apoio, a Strong Esags utilizou alunos de todos os cursos para suporte técnico e operacional, como projeto interdisciplinar de extensão.

    O estudo concluiu que a parte do público que procura lazer e descanso em Paranapiacaba, busca locais próximos à sua moradia para roteiros de curta estadia com bom custo-benefício para viagens em família e com amigos, e a outra parte do público que frequenta a cidade a negócios tem permanência maior e vem de localidades mais distantes, viajando também em grupos, porém menores ou com a família.

    No estudo, foi possível verificar que 30% dos visitantes possuem faixa etária de 30 a 39 anos, sendo 51% homens e 49% mulheres. O levantamento mostra ainda que 87% dos visitantes são do próprio Estado de São Paulo e 29% visitam a cidade acompanhados dos filhos. Ao todo, 44% dos turistas são assalariados e 32% possuem ensino superior completo.

    A maior parte dos turistas retorna para sua cidade de origem no mesmo dia e visita Santo André a lazer e turismo com veículo próprio. Entre os que fazem pernoite da cidade, 55% se hospedam em hotéis. Quase metade dos turistas gastam até R$ 100 no município, sendo 70% em restaurantes.

    Ao todo, foram 638 questionários válidos preenchidos e os resultados têm margem de erro de 5%. A pesquisa foi realizada de forma digital na Vila de Paranapiacaba e em shoppings, hotéis, estações, parques, templos religiosos e centros comerciais.

    Para José Marcos Santos, membro titular do Comtur e membro do Conselho de administração do Hotel Blue Tree, o Estudo de Demanda Turística é fundamental para o mapeamento dos turistas da cidade. “Gostaria de elogiar a iniciativa da Prefeitura e a organização do trabalho do Comtur. A pesquisa foi fundamentada para ser colhida em vários locais e isso acaba gerando um resultado muito interessante que nós não tínhamos. Uma informação de qualidade. Vemos com bons olhos e vamos estudar com muito carinho, pois dali vamos tirar várias propostas para trabalhar e inclusive atrair turistas para a nossa hotelaria”, contou.

    De acordo com o secretário de Desenvolvimento e Geração de Emprego, Evandro Banzato, as atividades ligadas ao turismo são consideradas estratégicas para a gestão pública, principalmente na retomada econômica após a pandemia.

    “Teremos o lançamento do Portal de Turismo de Santo André, campanha dos pontos mais importantes do município, solicitação do selo MIT (Município de Interesse Turístico) e também parte de todo este trabalho contempla o Estudo. Ele foi feito em uma parceria muito importante com a Strong Esags, que nos auxiliou na interpretação dos dados. É com muita alegria que compartilhamos o resultado deste estudo com a comunidade andreense e do Grande ABC”, disse o secretário.

    O Estudo de Demanda Turística completo pode ser acessado no sitehttp://www3.santoandre.sp.gov.br/turismosantoandre/wp-content/uploads/2021/02/Estudo-de-Demanda-Tur%C3%ADstica-de-Santo-Andr%C3%A9-2020.pdf.

    Município de Interesse Turístico –O Estudo de Demanda Turística é uma das exigências para que Santo André seja reconhecida como Município de Interesse Turístico (MIT). No último mês, o deputado estadual Thiago Auricchio (PL), a pedido da Prefeitura, protocolou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a requisição para o reconhecimento de Santo André como cidade turística. A iniciativa agora passará por uma análise técnica pela Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo.

    A cada três anos, o Grupo Técnico de Análise dos Municípios Turísticos (GAMT), do Governo do Estado, faz um ranking entre as cidades com interesses turísticos. O próximo deverá ser realizado ainda este ano e, caso Santo André tenha uma boa colocação, terá a oportunidade de se tornar MIT, podendo obter recursos de até R$ 700 mil por ano, mediante a apresentação de projetos turísticos ou de infraestrutura turística.

    Para que uma cidade possa se tornar MIT, seguindo a Lei 1261/15, ela precisa cumprir quatro exigências: entregar estudo de demanda turística referente ao ano anterior ao projeto de lei, inventário da oferta turística, plano diretor municipal de turismo e Conselho Municipal de Turismo instituído e atuante.

    Turismo de Santo André –Com seus mais de 700 mil habitantes e sua história de 468 anos, Santo André passou a ter a atividade turística como preponderante em decorrência da ascensão da Vila de Paranapiacaba como patrimônio histórico e ambiental, tombado pelo Condephaat (Estado de São Paulo) em 1987, pelo Iphan (Federal) em 2002 e pelo Comdephaapasa (Municipal) em 2003. A Vila de Paranapiacaba foi incluída entre os 100 monumentos mais importantes do mundo pelo World Monuments Fund, organização não governamental que atua na área de preservação de sítios históricos.

    Dessa forma, tendo a Vila como principal atrativo, outras vocações turísticas altamente relevantes foram sendo desenvolvidas, como a gastronômica, referência na Região Metropolitana de São Paulo, e a do turismo de negócios, contando com uma ampla rede hoteleira preparada para receber trabalhadores, técnicos e especialistas que visitam as inúmeras empresas de alta tecnologia instaladas no local.

    Desde 2019, o turismo de negócios também vem sendo fortalecido pela atuação do novo Parque Tecnológico de Santo André, que fomenta a inovação na cidade, e pelo programa Turismo Industrial e de Inovação, que realiza visitas guiadas a grandes empresas.

    Além disso, o município possui uma série de atrações de lazer, educacionais e religiosas, que a qualificam para o recebimento do título de Município de Interesse Turístico do Estado de São Paulo.

    A cidade conta com 11 parques, sendo oito localizados na parte urbana e duas unidades de grande porte situadas em áreas de proteção ambiental: o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e o Parque Natural Municipal do Pedroso, este banhado pela Represa Billings, propiciando a possibilidade do turismo ecológico e de aventura.

    Como referências do turismo na área educacional, a cidade possui a Sabina – Escola Parque do Conhecimento, com o Planetário Johannes Kepler, um dos mais modernos da América Latina, atraindo milhares de visitantes todos os anos. O município ainda possui mais de dez instituições de ensino superior, dentre elas Universidade Federal do ABC, Senai, Senac, FGV Strong, Fatec e Etec, que atraem visitantes, cientistas e pesquisadores em decorrência dos cursos, eventos e palestras oferecidos por todas estas instituições.

    Como não bastassem tantas modalidades turísticas, Santo André também é referência nacional no turismo religioso, em especial por conta do Santuário Nacional da Umbanda, reconhecido em 2019 como patrimônio imaterial do Estado de São Paulo. Trata-se de uma referência nacional e internacional para os seguidores da Umbanda e Candomblé, recebendo anualmente milhares de visitantes de diversas cidades e estados brasileiros.

    A cidade ainda tem o benefício de estar em localização privilegiada, no centro da Região Metropolitana de São Paulo, maior mercado consumidor do Brasil, facilmente acessada por transportes públicos (trem e ônibus) e servida diretamente por rodovias como Anchieta e Imigrantes, estando muito próxima ao Rodoanel. Além disso, está próxima do Aeroporto de Congonhas, do aeroporto de Guarulhos e do Porto de Santos.

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    Resultados do Estudo de Demanda Turística de Santo André
    Resultados do Estudo de Demanda Turística de Santo André. Pinguinário Sabina. Foto: Ricardo Trida/PSA

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  • Santo André suspende cobrança de aluguel em Paranapiacaba

    Medida, voltada apenas para quem depende do comércio e turismo na Vila, da prefeitura de Santo André em que suspende cobrança de aluguel, será válida enquanto estabelecimentos e Parque Nascentes estiverem fechados por causa da pandemia

    A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, suspendeu a exigência de pagamento de locações de imóveis em Paranapiacaba para quem depende do comércio e do turismo local.

    A decisão foi tomada diante da necessidade expressada por moradores e empreendedores da Vila, afetados pelo fechamento do comércio e do Parque Municipal Nascentes de Paranapiacaba, que estão com as atividades interrompidas por causa da pandemia de Covid-19.

    “Nossos esforços para garantir dignidade e segurança para a nossa gente são contínuos. Por isso, assim como no ano passado, vamos suspender a cobrança de aluguéis para ajudar os moradores e comerciantes da Vila de Paranapiacaba neste momento mais agudo da pandemia. Uma medida protetiva, até que possamos retomar atividades econômicas”, afirmou o prefeito Paulo Serra.

    A suspensão será válida enquanto tais atividades não estiverem autorizadas a funcionar. Os aluguéis poderão ser renegociados em momento posterior e pagos em até 18 meses.

    Desta forma, a Prefeitura atende a uma solicitação feita por entidades que representam os moradores e empreendedores da Vila, que nesta semana se reuniram com integrantes da Secretaria de Meio Ambiente para avaliar ações preventivas e medidas de enfrentamento à pandemia.

    O encontro foi realizado nesta terça-feira (13), com a presença do secretário de Meio Ambiente, Fabio Picarelli, da representante da sociedade civil, Val Matos, além de representantes da Associação de Moradores e Empreendedores de Paranapiacaba (AMEP), Associação de Moradores e Empreendedores de Paranapiacaba (AMA) e União Serrana de Comerciantes e Prestadores de Serviços de Paranapiacaba (USCPP).

    “Todas as medidas que adotamos no auge da primeira onda surtiram o efeito desejado. Basta notar que nenhuma morte por Covid foi registrada até o momento em Paranapiacaba. Agora, diante do agravamento da pandemia, é muito importante repetir as medidas bem sucedidas que foram tomadas, em especial as de apoio aos moradores e empresários. Estamos atentos e sensíveis às necessidades locais ”, disse o secretário de Meio Ambiente, Fabio Picarelli.

    A Prefeitura seguirá adotando medidas de apoio aos moradores e empreendedores de Paranapiacaba, e continuará reforçando o combate à Covid-19 na Vila, por meio de ações de prevenção e desinfecção.

    “Vamos seguir fazendo tudo o que for necessário para continuarmos com zero mortes por Covid-19 na Vila“, frisou Picarelli.

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    Santo André suspende cobrança de aluguel em Paranapiacaba
    Paranapiacaba. Foto: Alex Cavanha/PSA

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  • Comerciantes do Riacho Grande se unem pela própria sobrevivência

    Comerciantes do setor de bares, restaurantes e motéis do Riacho Grande, subdistrito de São Bernardo, estão unidos em prol da própria sobrevivência. O grupo está mobilizado e quer sensibilizar os governantes sobre a difícil situação pela qual estão passando e alertar que se as medidas não forem tomadas, vão falir! Eles alegam que querem apenas trabalhar, adotando todos os protocolos de saúde e segurança, para tentar recuperar os seus estabelecimentos.

    O setor foi duramente afetado pelos impactos provocados pela crise em função da pandemia. Além de terem ficado fechados por longo tempo, os que permanecem no mercado ainda estão em fase restritiva de funcionamento e alertam que lhes restam pouco tempo de vida, caso a situação persista. Sem faturamento, os empresários não conseguem manter os custos com aluguel, impostos e funcionários.

    Os estabelecimentos, que estão dentro da área de jurisdição do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), representam a luta e o alerta que vêm sendo defendidos pelo sindicato patronal. “Já lançamos a campanhaNão Somos os Culpados, Queremos Trabalharpara levar ao conhecimento de toda a sociedade a situação desse setor e que também impacta a vida de outras pessoas e famílias, pois se trata de um segmento importante na economia, gera emprego e renda. Não é possível que não seremos ouvidos”, ressalta o presidente do Sehal, Beto Moreira.

    Outro fato que dobra a agonia dos empresários locais é o fato de o distrito ser ponto turístico. Por conta da situação, muitas atrações tiveram que ser fechadas, o que diminuiu o movimento e circulação de pessoas, já que pela tradição, após as visitas, os turistas encerravam o passeio com almoço ou lanche no centro do Riacho. “Essa ausência de turistas, tanto das cidades vizinhas, quanto de outras localidades e ainda os que estão de passagem, também afeta os motéis, que sentiram o movimento despencar com a crise”, acrescenta Beto.

    Por isso, os empresários, a maioria de pequeno porte, tem se reunido frequentemente para buscar saídas. Já fizeram uma carreata até o Paço Municipal de São Bernardo do Campo e agora planejam um novo movimento, previsto para 15 de abril, desta vez incluindo também um panelaço.

    Expectativa x realidade– Sandra Lopes, dona do Melos Café e Bistrot, restaurante que fica em um dos principais pontos de passagem no Riacho, na Estrada do Rio Acima, conta que já demitiu quatro funcionários. Antes, eram seis. “Estamos com muitas dificuldades, operando com 5% da capacidade, quase pagando para trabalhar, e sem condições de arcar com todo o orçamento. Temos que reabrir para voltar a trabalhar”, sugere.

    Comerciantes do Riacho Grande se unem pela própria sobrevivência
    Comerciantes do Riacho Grande: Sandra Lopes. Foto: Davi Bonfim

    A empresária, tradicional comerciante de outro ramo de atividade, abriu o estabelecimento em agosto do ano passado, ainda na pandemia. “Tivemos a coragem de investir em um local onde conhecemos, já temos tradição, e na época acreditávamos que a situação iria mudar. Na verdade, fomos enganados com dados camuflados, pois a crise nunca melhorou. Precisamos de ajuda porque não dá para aguentar mais um mês”, revela.

    Na atual fase vermelha do Plano São Paulo, medida do Governo do Estado lançada para evitar a propagação do novo coronavírus, voltou a permissão para o take away (retirada no local), sistema que representa o mínimo em vendas no seu estabelecimento, e também o delivery, modalidade em que ela não tinha normalmente. “Tanto um formato quanto o outro não é suficiente”, desabafa.

    Quem também revela estar vivendo um pesadelo é Cassia Nascimento, dona do bar Carne e Cachaça, no centro do distrito. Ela e o marido, Fábio Reche, têm na atividade, a principal fonte de renda. “O nosso foco é o horário noturno, antes com música ao vivo e shows, atrações e tipo de atendimento que dependem dos clientes presencialmente. Mas, as pessoas não saem de casa e as vendas por retirada ou delivery são poucas. Na verdade, são amigos e clientes fiéis que estão nos ajudando. Não temos faturamento, já estamos trazendo dinheiro de casa, retirando o pouco que resta da poupança para nos mantermos abertos”, afirma.

    Cássia e Fábio tocam o negócio sozinhos. “Tivemos que demitir os únicos dois funcionários”. O jeito foi fazer um malabarismo com as finanças e reorganizar o estoque de mercadorias no ponto comercial, que também é alugado. Segundo Cássia, o bar, que tem expertise em variedade de bebidas nacionais e importadas, agora trabalha com o mínimo em quantidade. “Nossos freezers estão quase vazios porque não temos condições de comprar. Quanto mais compramos aumenta nosso poder de negociação com o fornecedor. Só que não é isso que estamos conseguindo”, lamenta.

    Cassia Nascimento Foto DAVI BONFIM
    Comerciantes do Riacho Grande: Cássia Nascimento. Foto: Davi Bonfim.

    Para Cássia, a maior angústia é não ver uma luz no fim do túnel. “Estamos desesperados. Temos uma família e não temos de onde tirar nosso sustento e seguimos empurrando com a barriga sem saber o que ainda vai acontecer. A culpa não é nossa”, afirmou. De acordo com a empresária, a fiscalização, que é frequente nos estabelecimentos locais, deveria ser mais intensa nas proximidades onde atuam os clandestinos. “Somos prejudicados por uns poucos, enquanto nós que trabalhamos corretamente somos impedidos de trabalhar”.

    O Sehal segue na luta para ajudar o setor a se reerguer, fornece todas as informações necessárias para os empresários neste momento de dificuldade e de dúvidas sobre como proceder diante de tantas imposições e restrições para o funcionamento dos seus estabelecimentos. Como representante legal da categoria, cobra ações efetivas do poder público. E ainda coloca seu departamento jurídico, formado por profissionais especializados, à disposição dos seus associados.

    Inclusive, protocolou ofício na Prefeitura de São Bernardo e no Consórcio Intermunicipal (reúne as sete prefeituras) reivindicando a abertura de bares e restaurantes no horário do almoço, entre 12h e 16h para atendimento, e mais uma hora, até 17h, para a organização, serviços de limpeza e encerramento das atividades. “Ainda estamos aguardando a resposta das prefeituras e esperamos contar com a sensibilidade dos representantes públicos”, finaliza Beto Moreira.

    Sobre o Sehal

    Fundado em 12 de julho de 1943, o sindicato é uma entidade sem fins lucrativos e tem como objetivo apoiar os empresários reciclando conhecimento em várias áreas. Representa cerca de oito mil estabelecimentos na Região do Grande ABC. Fornece apoio com profissionais renomados nas áreas jurídicas, sanitária, organizacional, parceria com escolas e faculdades, além de lutar pela simplificação da burocracia nos âmbitos municipal, estadual e federal com redução dos impostos e ainda contribuir para a qualificação dos empresários e trabalhadores.

    Oferece ainda cursos gratuitos ou com condições especiais para associados e ministrados por professores altamente qualificados, em salas de aula equipadas com datashow, cozinha completa com utensílios e insumos para as aulas práticas. É também considerado um dos sindicatos patronais mais atuantes do Brasil em razão das diversas conquistas e expansão no número de associados.

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    Comerciantes do Riacho Grande se unem pela própria sobrevivência
    Comerciantes do Riacho Grande: Comércios fechados. Foto: Davi Bonfim

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  • Vacinação contra COVID-19 para idosos a partir de 60 anos em SP

    Todos os idosos do Estado já tem início da imunização definido; mais 2,24 milhões de pessoas passam a integrar os públicos da campanha de vacinação contra covid-19

    O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (14) a ampliação da campanha de vacinação contra COVID-19, que agora vai alcançar integralmente todos os idosos do Estadão de São Paulo, com o cronograma definido para pessoas na faixa etária de 60 a 64 anos.

    “A vacinação dependerá da entrega da vacina Astrazeneca da Fiocruz. A Fiocruz informou o Governo do Estado de SP, os governadores e o Ministério da Saúde sobre a entrega da vacina. Essas pessoas nessas faixas etárias serão vacinadas majoritariamente com a vacina da Fiocruz, mas também com a vacina do Butantan”, afirmou o Governador.

    O novo grupo totaliza 2,24 milhões de pessoas, incluindo 840 mil com 63 e 64 anos, que poderão receber a primeira dose a partir do dia 29 de abril. As demais 1,4 milhão de pessoas têm 60, 61 e 62 anos, com cronograma a partir de 6 de maio.

    “Todas as pessoas que já completaram seu esquema vacinal, com duas doses, dentro do prazo de 21 a 28 dias, receberam a vacina do Butantan”, disse a coordenadora do Plano Estadual de Imunização (PEI), Regiane de Paula.

    Desde segunda-feira (12), doses estão sendo aplicadas nos idosos com 67 anos. A partir da próxima quarta-feira (21), será a vez dos que têm 65 e 66 anos, totalizando mais 760 mil pessoas. Também em abril, o cronograma passou a incluir os idosos de 68 anos, profissionais da ativa das forças de Segurança e trabalhadores da Educação de escolas públicas e privadas a partir de 47 anos.

    O Vacinômetro do Estado de São Paulo marcou, às 12h55 de hoje, 8.262.320 doses aplicadas, somando 5.787.906 de primeira dose e 2.474.414 da segunda, número que equivale ao total de pessoas que já completaram o esquema vacinal, incluindo os mais de 167,8 mil trabalhadores da Educação e 149,8 mil de Segurança que receberam doses até ontem (13).

    Todas as pessoas que integram os públicos da campanha podem acessar o site Vacina Já (vacinaja.sp.gov.br) para confirmar o pré-cadastro. O preenchimento do formulário leva de um a três minutos e economiza até 90% do tempo de atendimento nos postos de vacinação. O pré-cadastro não é obrigatório, mas facilita o trabalho dos profissionais da saúde e beneficia a população atendida.

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    Vacinação contra COVID-19 para idosos a partir de 60 anos em SP
    Foto: Divulgação

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  • Lojistas Brasileiros: Como resolver as principais dificuldades

    As principais dificuldades dos lojistas brasileiros em 2020 (e como resolvê-las em 2021)

    Por Henrique Carbonell *

    Não há dúvida de que o ano de 2020 foi desafiador para os lojistas brasileiros. Entretanto, falar que a pandemia da Covid-19 foi o principal problema do varejo chega a ser redundante. Claro, tanto o avanço de uma doença global quanto a necessidade de quarentena e isolamento social foram complicadores – mas esse problema afetou a todos, grandes e pequenos, independentemente da região ou segmento. O que cada empresário fez a partir disso é que determinou o sucesso, ou o fracasso, em 2020. Por conta disso, confira as principais dificuldades dos varejistas brasileiros no ano passado e saiba como evitá-las em 2021:

    1 – Transformação digital

    A digitalização dos processos em si não é um problema – de fato, pode ser considerada a solução para muitas dificuldades. Porém, poucos varejistas estavam aptos para se movimentarem de uma hora para outra com a chegada do novo coronavírus. De repente, tudo aquilo que ele fazia de forma manual e/ou física precisou migrar para o ambiente virtual por meio de softwares, sistemas e dispositivos. A transformação digital é um processo sem volta no Brasil, e os empreendedores precisam se preparar para realizá-la de forma segura. A melhor dica é encontrar fornecedores que possam orientar e auxiliar as empresas a encontrarem soluções que realmente façam sentido ao negócio.

    2 –Omnichannel

    Simultaneamente à transformação digital iniciada às pressas a partir de março de 2020, os varejistas brasileiros também tiveram que lidar com o aspectoomnichanneldo consumidor, tanto no relacionamento com a marca quanto nas relações de compra e venda. Até então, havia mais teoria do que prática no dia a dia do negócio, mas foi preciso incorporar (e integrar) diferentes canais utilizados pelas pessoas, como e-commerce, aplicativos de mensagens, redes sociais, entre tantos outros. Foi uma dificuldade manter a comunicação sem ruído com o cliente, mas a adoção de tecnologias já desenvolvidas nesse preceito e que potencializam a integração de canais pode reduzir qualquer risco.

    3 – Gestão de vendas

    De repente as lojas físicas também precisaram vender pela internet. O WhatsApp passou a ser um importante aliado dos vendedores para conversar com os clientes e até para ofertar produtos. Mas como organizar esse fluxo e estipular metas em um novo contexto? A gestão de vendas do varejo precisou se adaptar a essa realidade, seja na adoção de novas técnicas, seja na estrutura do trabalho a ser desenvolvido. Dessa forma, foi preciso capacitar os colaboradoresdurantea pandemia, corrigindo em tempo real possíveis questões que surgiam no dia a dia. Para evitar novos problemas, a saída é contar com uma plataforma integrada de gestão empresarial e financeira, capaz de extrair relatórios de vendas para análise dos gestores.

    4 – Logística

    Outro problema decorrente da digitalização imposta pela pandemia da Covid-19 é a logística de entrega dos produtos. Quem já estava acostumado a vender pela internet possuía oknow-hownecessário para dar conta de todas as demandas. Mas e os varejistas que precisaram montar às pressas seus canais de vendas? A grande maioria sofreu para conseguir entregar os pedidos nos prazos e nas condições desejadas pelos consumidores. Aqui, mais do que encontrar a melhor solução tecnológica voltada à logística, o recomendado é garantir que esse recurso esteja integrado às ferramentas de gestão, permitindo que todo o processo seja automatizado, da confirmação do pedido ao envio da mercadoria.

    5 – Conciliação de cartões

    Por fim, fazer a conciliação financeira das transações de cartões tornou-se uma missão ainda mais primordial para a gestão do pequeno e médio varejista. A prática é essencial por conferir os valores envolvidos em cada transação, incluindo o valor pago nas taxas de administração das máquinas e demais custos envolvidos. Sem um detalhamento específico, é comum a loja pagar mais do que deve. É como um conta-gotas: no mês nem se percebe a diferença, mas depois de um ano há um rombo considerável nas finanças. As melhores plataformas de gestão financeira completam essa tarefa de forma automática, permitindo até mesmo a recuperação dos valores pagos a mais.

    * Henrique Carbonell é sócio-fundador da F360°, empresa especializada em sistema de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e médio varejowww.f360.com.br– e-mail:f360@nbpress.com

    Sobre a F360°

    A F360° é umastartupcom a missão de transformar a gestão de varejo de franquias e do pequeno e do médio varejista desenvolvendo a melhor ferramenta de gestão do Brasil. O objetivo é gerar eficiência operacional, evitar perdas financeiras aos seus usuários e potencializar as vendas. Desenvolvida por – e para – o varejista, a plataforma oferece, em uma única ferramenta, integração de todos os processos de gestão de uma franquia ou de pequeno e médio varejo. A empresa faz parte da HiPartners, um ecossistema de investimentos focado em empresas inovadoras e com alto potencial de crescimento dentro do conceito deNew Retail. Parasaber mais, acessehttps://www.f360.com.br/.

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    Lojistas Brasileiros: Como resolver as principais dificuldades
    Lojistas Brasileiros: soluções

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  • Age of Empires IV: confira detalhes do gameplay e do Fan Preview

    No fim de semana, as equipes da World’s Edge e da Relic Entertainment apresentaram o primeiro Age of Empires IV: Fan Preview para falar sobre a comunidade de fãs que adoram jogar Age of Empires em todo o mundo.

    O evento incluiu uma análise aprofundada doAge of Empires IV, com um novo trailer focado na jogabilidade, a revelação de novas civilizações e mais detalhes sobre a campanha do jogo. Os fãs também viram os bastidores da Relic Entertainment e algumas notícias sobre atualizações para Age of Empires II: Definitive Edition e Age of Empires III: Definitive Edition.

    Confira asnovidades no Xbox Wire, incluindo umaentrevista com a equipe de desenvolvimento. A apresentação também incluiu os primeiros detalhes sobre o próximo beta fechado de Age of Empires IV que estará disponível para os membros do Age Insider que se inscreverem noAgeofEmpires.com.

    Para os fãs que curtem a franquia, é possívelvisitar a Vila Virtual! Explore os edifícios, as experiências, aprenda mais sobre o Age of Empires 4 e desfrute de conteúdo de vídeo exclusivo. Seja criativo produzindo seu próprio medalhão de avatar, um cartão postal da vila ou até mesmo seu próprio brasão de armas. Há muito mais para descobrir, por que não fazer uma visita?

    Para se manter atualizado sobre o Age of Empires e todas as coisas relacionadas ao Xbox, fique ligado no Xbox Wire.

    Com informações de Eldeman

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    Age of Empires IV: confira detalhes do gameplay e do Fan Preview
    Foto: Divulgação.

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  • Super Chat é opção de renda extra com o YouTube

    Saiba como utilizar e monetizar com o Super Chat

    O YouTube é a mídia social que mais cresce no mundo. De acordo com dados divulgados pela própria plataforma, já são mais de dois bilhões de usuários conectados ao redor do globo, assistindo a mais de um bilhão de horas em vídeo todos os dias. Cada vez mais pessoas se apropriam dessa ferramenta para compartilhar ou mesmo divulgar algum tipo de conhecimento de forma amadora ou profissional.

    O YouTube é uma importante ferramenta dentro de uma estratégia de marketing digital por seu poder de aproximação e sua capacidade de gerar conexão genuína com o público, especialmente no último ano.

    Pesquisa realizada pela Nielsen Brasil, em parceria com a Toluna, para investigar os hábitos de consumo de mídia durante o isolamento social, revela que 86% dos entrevistados aumentaram o tempo dedicado ao YouTube desde o começo da pandemia. Ao contrário do que aconteceu com outras mídias, a plataforma segue em ascensão entre os usuários e tende a permanecer entre os canais de streaming mais utilizados mesmo após o período pandêmico.

    Monetizando canais no YouTube

    Marcas e produtores de conteúdo que apostam nessa mídia social têm nas mãos uma excelente alternativa para divulgação de seus serviços e para ganhar dinheiro. Isso porque, para além da receita publicitária gerada pelo Google AdSense, o YouTube oferece outra opção de monetizar vídeos por meio da ajuda dos seguidores durante as transmissões ao vivo: oSuper Chat (clique aqui).

    O usuário que assiste a um conteúdo ao vivo paga certo valor para ter sua mensagem destacada no chat. O preço varia de R$ 1 a R$ 500 – quanto maior o valor, mais tempo a mensagem fica em destaque. Quem paga por um Super Chat pode escrever comentários coloridos para chamar mais atenção. O valor doado fica aparecendo junto com o nome do doador.

    Pode parecer muito dinheiro para pouco benefício, mas para quem faz parte do universo digital e tem seus influenciadores favoritos essa é uma forma de gerar conexão com o ídolo. Funciona mais ou menos como ir a um show ou peça de teatro e estar mais perto do seu cantor ou ator favorito.

    Do lado do influenciador, além da remuneração – 70% da doação – há ainda a possiblidade de fortalecer os vínculos com a audiência, aumentando o engajamento das pessoas com o conteúdo produzido. Por engajamento, entende-se curtidas, comentários e compartilhamentos realizados pelos usuários. É por meio dessa ação que os produtores de conteúdo vão ganhando destaque e tornando-se autoridades em seus nichos.

    Além disso, o Super Chat também permite que o influenciador conheça melhor o seu público e entenda quais conteúdos mais atraem, o que aumenta as chances de conseguir patrocínio de alguma marca que se relacione àquele público-alvo.

    Como receber o dinheiro

    A adesão do produtor de conteúdo ao Super Chat é feita por meio de um passo a passo simples no estúdio de criação do YouTube. Para ter acesso, basta ter no mínimo 18 anos e seguir as diretrizes da plataforma para a produção dos conteúdos.

    Uma vez que os requisitos sejam cumpridos, será possível aderir ao recurso e monetizar a produção de conteúdo on-line. Para receber a porcentagem do valor pago pelos usuários será necessário contar com uma empresa que façatransferências internacionais. Isso porque todo pagamento do YouTube é feito em moeda estrangeira.

    Embora os bancos ofereçam esse tipo de serviço, há no mercado opções para envio e recebimento de remessas para o exterior de forma mais barata e menos burocrática. Importante fazer uma pesquisa e checar a credibilidade dessas empresas.

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    Super Chat é opção de renda extra com o YouTube
    Foto: NordWood Themes/Unsplash

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  • Engajamento e resiliência dos trabalhadores, frente à pandemia

    Pesquisa realizada pela ADP Research Institute, no fim de 2020, em 25 países em todo o mundo, incluindo o Brasil, mostrou como a COVID-19 influenciou o engajamento dos funcionários e sua resiliência no local dos trabalhadores. No estudo, o engajamento é definido como uma atitude positiva e dedicada em relação ao trabalho e ao empregador. Já a resiliência, é definida como a capacidade de resistir a condições desafiadoras no local e durante o trabalho. Foram entrevistados cerca de 27 mil colaboradores.

    Globalmente, o envolvimento continua baixo. “Em comparação com outro estudo anterior, que realizamos em 2018, a porcentagem de funcionários totalmente envolvidos, diminuiu um ponto percentual. Hoje, 14% dos trabalhadores estão totalmente engajados. Arábia Saudita (21%), Índia (20%) e África do Sul (19%) lideram a pesquisa, já Coreia do Sul, Taiwan e China são os países com menor taxa de engajamento, com 6%, 8% e 8%, respectivamente . No Brasil, houve um ganho de 4% no engajamento dos trabalhadores, que subiu de 14% em 2018, para 18% em 2020”, pontua Mariane Guerra, vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina.

    No caso da resiliência, o índice também é baixo. Apenas 15% dos colaboradores em todo o mundo são altamente resilientes. Os países com maior porcentagem de funcionários altamente resilientes são: Índia (32%), Arábia Saudita (26%) e Emirados Árabes Unidos (24%), já os com a menor taxa são Taiwan, Suécia e Coreia do Sul, com 8% cada. No Brasil, a taxa de trabalhadores altamente resilientes, chegou à casa dos 16%, um a mais que a média global.

    Resiliência e COVID-19

    Para fim do estudo, os países foram divididos em três grupos: Alto impacto (Brasil, França, Itália, Espanha, Suécia, Inglaterra e Estados Unidos), Impacto moderado (Argentina, Canadá, Índia, Israel, México, Holanda, Rússia, Arábia Saudita e África do sul) e Baixo impacto (Austrália, China, Egito, Alemanha, Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Taiwan e Emirados Árabes Unidos), com base em vários critérios relacionados com a COVID-19, nomeadamente casos médios por milhão, mortes médias por milhão e taxa de desemprego.

    O fato de um país ter experimentado alto ou baixo impacto, não teve efeito estatisticamente significativo no engajamento ou resiliência no local de trabalho. A diferença entre eles foi de, no máximo, três pontos percentuais.

    Experiência pessoal com o COVID-19

    Enquanto os efeitos de nível macro em países não afetaram a resiliência e o engajamento, os efeitos de nível micro sim, porém na direção oposta do que se era esperado.

    As pessoas que tiveram uma experiência pessoal com a COVID-19 demonstraram níveis muito mais elevados de resiliência. Esse nível variou bastante por país e tipo de trabalho: 61% dos egípcios e 51% dos brasileiros têm sido afetados pessoalmente, enquanto apenas 6% dos japoneses e 5% dos taiwaneses sentiram o efeito.

    As mudanças no local de trabalho devido à pandemia, acabaram produzindo muitos efeitos secundários na economia e nas empresas. Entre as mudanças apontadas pelo estudo, podemos citar: maior uso de tecnologia, mais horas de trabalho, migração para o trabalho virtual, demissões (diminuição de salário ou de jornada), incentivo a tirar férias antecipadas, promoções colocadas em espera, entre outras.

    Segundo Mariane, a experiência de mudança também influenciou nas expectativas das pessoas em relação ao futuro do trabalho. Quanto mais mudanças os trabalhadores experimentaram, maior a probabilidade de preverem que elas se tornariam permanentes. No geral, 97% dos trabalhadores experimentaram uma ou mais dessas mudanças. Nenhum país ficou abaixo dos 90% de seus trabalhadores passando por mudanças, como resultado do COVID-19.

    Conclusão

    O estudo do Engajamento assume novas dimensões e importância devido à pandemia da COVID-19. Foram quatro objetivos principais. Determinar o nível global de engajamento e de resiliência no local de trabalho, compreender os impulsionadores do envolvimento e resiliência no trabalho, além de capturar como as empresas mudaram em todo mundo e como, provavelmente, essas alterações permanecerão em suas vidas.

    Os níveis de engajamento e resiliência dos trabalhadores no local de trabalho permaneceram baixos, em relação ao levantamento anterior. Esses fenômenos são altamente relacionados, mas independentes. O mais surpreendente é que, a resiliência no local de trabalho aumenta com a experiência direta em relação ao COVID-19.

    Essa descoberta tem implicações profundas para os gestores das empresas. As pessoas precisam de fatos, não de ilusões. A experiência da realidade e a gravidade do problema, ajudam a construir a resiliência no local de trabalho, fazendo com que as pessoas enfrentem seus medos, e utilizem toda a sua capacidade de superação.

    Sobre a ADP (NASDAQ-ADP)

    A companhia oferece produtos de ponta, serviços de alta qualidade e experiências excepcionais para que as pessoas alcancem o máximo potencial no trabalho. Os serviços e produtos da empresa para RH, Talento, Benefícios, Folha de Pagamento e Compliance são baseados em dados, mas desenhados para pessoas. Saiba mais em:https://www.adp.com.br.

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    engajamento e resiliência dos trabalhadores, frente à pandemia
    Foto: Divulgação

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