Conto às avessas: Se é possível?
Não sei.
Se será?
Hoje em dia, não tenho certeza.
Só sei que os contos os de fadas principalmente, não influenciam mais como antes, isso posso afirmar, assim acho, talvez, rsrsrs.
São tantas incertezas que atualmente nos cercam, ou será que sempre foram presentes e eu fui a única que não as notei?!? (Óh, dúvida cruel)
Mas não vou me preocupar com as incertezas. Nem questionar as “certezas que possuo”, deixarei fluir…
Só o tempo é capaz de afirmar minhas suspeitas ou não, isso se eu estiver atenta quando surgir.
Agora, em relação aos contos de fadas, esses sim, sempre me encantaram por anos e anos.
O amor, a paixão ou qualquer outro sentimento similar já foram ser o mal do século (século em que não vivi), alguns anos atrás me daria como uma “morta” satisfeita, romântica inveterada, estar apaixonada, me apaixonar me tornavam mais viva e o “sofrer”, virava a página com facilidade não tinha tempo, apesar de achar uma morte digna, adolescência é uma fase fantástica, não acham?!?
Satisfeita por “morrer” de amor?!?
Satisfeita por “morrer” apaixonada?!!
Soa como a grande “loucura” do século passado, mas houve os que findaram (junto com o descuido da saúde para agravar ) poetas tinham esse fim com louvor (se bem que se era louvável de fato não sei).
Atualmente seria a grande “burrice” do século.
Amo essas contradições que me surgem involuntariamente, me surpreendem espontaneamente, rsrs
Isso mesmo me fazem rir, rir de “mim mesma” se verbalmente correto for “falar”, digo escrever assim….
Voltando aos contos de fadas….
Me inspiraram e contagiavam a alma, os finais felizes me deixavam em êxtase total, e encandeciam uma luz sobrenatural, é como se eu pudesse ver e sentir aquela alegria e o fim ??
Em minha imaginação nunca acabava ali.
Eu ia além, muito mais além, idealizava tanto, jurava que nem era “faz de conta”, que o desfecho de fato existiu em qualquer canto da imensidão em que vivemos na vida real, no tal do preto e branco, na íntegra.
Tornava a uma verdade digna de ser vivida por qualquer um de nós, crianças são tão inocentes, né (lindo de ver, rsrs)
Lá no fundo, como uma luz no final da mina desativada, sei que ainda há essa luz em alguma parte de mim …
Mesmo ouvindo dizer que príncipes são dispensáveis, que eles são preguiçosos e lentos, constatado #fatoreal .
Afinal, princesas sofrem tanto, quanto chegam já está tudo resolvido, não as resgatam de espectros, não as salvam das torres trancafiadas.
Hoje em dia, nem chegam mais em um belo cavalo branco.
Os contos são modernos, rsrs,
Príncipes nem lutam mais por suas donzelas , não há “duelo”, só vivem atrasados , aparecem no final da história, “lascam” um beijo, mais cena do que intensidade, que nem mais é de tirar o fôlego , um simples beijinho castro bem articulado e assim chega o FIM nem paixão aparenta haver.
Sucinto demais ao meu ver.
Paira uma nova dúvida, Os príncipes apresentam esse comportamento há anos?!?
Ou eu era cega o bastante para simplesmente não perceber?!?
Ou será que minha inocência não me permitia na verdade ter percepção?!?
Como em mim soava como se fosse verdade, não me atentei a esses fatos por crer que eram irrelevantes?!?
Enquanto isso, nos contos de fadas ….
No desenrolar da história.
As princesas , ” comem o pão que o diabo amassou”, outro ponto, elas não comem, em sua maioria são privadas de alimentação, de princesas a plebeias, são atormentas por madrastas e irmãs malvadas, soberanas rainhas que as impõem suas vontades e ditam todas as regras, imposição, bruxas más que querem enganar e envenenar o tempo todo e a “bendita” da lazarenta inveja que sentem, mesmo quando estão focadas em dizimar a vida alheia.
Impressionante, como um sorriso incomoda, como uma palavra terna desperta ira, e o simples fato de “cantar com os animais” gera revolta.
Jurava que o velho dito popular afirmasse:
“- Quem canta seus males espanta!”
Fosse capaz de suavizar até os corações mais sombrios, ao contrário, irrita ainda mais.
Sempre estive atenta a esse detalhe, mas jurava que em algum momento desse ânimo levasse boas energias e quem sabe influenciar milagrosamente e positivamente os corações mais amargos.
Infelizmente não funcionou nos contos e pior, noto que não “cola” muito na realidade da selva em que vivemos.
Até porque as florestas agonizam em chamas pouco a pouco.
O verde de esperança que nos resta se torna pó.
Viver em tribos, manter velhos costumes tem sido o grande desafio.
Vivemos no limite.
Ter coragem, ser leal, busca espiritual (ouvir a ancestralidade), ser valente.
São essenciais para quaisquer dos contos ou realidade.
Vale ressaltar
Feliz é a Barbie ( não pelo esteriótipo), somos muitas e de diversas etnias.
“Barbie” pela liberdade de espírito, sexagenária aventureira, mente aberta e livre , atuou em diversas profissões, não é que a danada já foi à lua!!!! Kkkk
Ela “representa” as nossas muitas possibilidades, sempre muito autêntica, prática, eficiente, a tal “perfeitamente correta”, cordial sempre, alto astral sempre sorrindo, não há tempo ruim, tira tudo de letra.
Somos assim, podemos ser:
Ser rainhas ou princesas
Bonecas (gesso, plástico ou pano)
Guerreiras
Valentes
Somos mulheres
Somos tudo o que quisermos!!
Mas jamais vilãs!!!
Lembre-se:
“a maldade nunca é plena, mata a alma e envena!!” (Chave 08)
Inspire-se na ficção ou não.
Seja apenas o melhor que és capaz de ser, por você e para você mesmo.
Carinhosamente,
Abraço forte, ??
Então, assine nossa Newsletter. Não deixe de comentar logo abaixo também. Leia mais da autora Lorena Pelais. Deixe um comentário sobre Conto às avessas também.
Conheça nossos parceiros Entre Séries, Dica App do Dia, Passa de Fase, Rogério de Caro, Graça Decaro, Amorarica, Excelsior Serviços, Blog PS, DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES e Márcio Pinheiro Advocacia
Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse.
Sobre os Termos de Privacidade