Categoria: Caderno Cultural

  • Fomento à cultura em SP: Governo mantém investimento de R$100 mi

    A medida foi tomada para enfrentar o déficit fiscal gerado pela crise da pandemia do coronavírus; não haverá perda parao setor cultural e criativo, com o fomento à cultura em SP

    O Governo do Estado de São Paulo vai substituir o ProAC Expresso ICMS (programa de incentivo fiscal à cultura) por um programa de fomento direto a projetos culturais com recursos orçamentários, o ProAC Expresso Direto, mantendo o mesmo valor (R$ 100 milhões) e adotando normas e procedimentos semelhantes. Não haverá perda para o setor cultural e criativo.

    A medida valerá para 2021, 2022 e 2023 e foi tomada para enfrentar o déficit fiscal gerado pela crise da pandemia do coronavírus. O decreto orçamentário com este valor será publicado em breve. Posteriormente sairá o regulamento do novo ProAC Expresso Direto, a ser elaborado pela Comissão de Análise de Projetos (CAP) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, que será a instância de análise e seleção de projetos.

    Será feita uma consulta pública para que a sociedade civil possa enviar contribuições. Os proponentes que tiverem projetos selecionados receberão os recursos diretamente. Com isso, o Governo do Estado de São Paulo reafirma seu compromisso com a valorização da cultura e o estímulo ao desenvolvimento do setor cultural e criativo.
    Será feita uma consulta pública para que a sociedade civil possa enviar contribuições.

    Os proponentes que tiverem projetos selecionados receberão os recursos diretamente. Com isso, o Governo do Estado de São Paulo reafirma seu compromisso com a valorização da cultura e o estímulo ao desenvolvimento do setor cultural e criativo.

    O ProAC Expresso Editais e o Programa Juntos Pela Cultura serão mantidos e também terão em 2021 recursos em patamar semelhante ao de 2020. Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo Assessoria de Imprensa (11) 3339-8116 / (11) 3339-8162 (11) 98849-5303 (plantão).

    O ProAC Expresso Editais e o Programa Juntos Pela Cultura serão mantidos e também terão em 2021 recursos em patamar semelhante ao de 2020.

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    Fomento à cultura em SP
  • Almanaque dos Anos 90

    Em 2008 foi trazido à baila pela editora Agir o livro de Silvio Essinger, “Almanaque dos Anos 90”, que dá uma avalanche de saudades para quem viveu esse época “sem lei” no Brasil (só os anos 80 eram mais “sem lei”, mas isso é para outro
    dia).

    Dividido em Música, Televisão, Cinema, Mídia, Tecnologia, Comportamento e Esportes, o livro é um calhamaço de curiosidades desta época em que vivi a adolescência. O saudosismo impera nesta obra. Recheado de fotos e ilustrações, cada imagem faz referência a um sem-número de emoções encobertas pelo dia-a-dia que vivemos, mostrando o melhor (e o pior) da cultura pop da época. Os noventistas vão se deliciar em ler as páginas que rememoram momentos embalados pelo sentimentalismo
    jovem, no qual não havia grandes preocupações.

    A parte ruim do livro é justamente o fato de ser quase todo preto-e-branco, poucas páginas coloridas. Uma obra que se vale de grande visualidade deveria se manter o mais colorida possível, pois se é para trazer sentimento, que venha completo. Dá para ter uma noção de que Os Simpsons (página 106) começou no final de 1989 e continua até hoje no canal Fox, ano após ano? E os celulares de “flip” que apareciam nos jornais?

    Curiosidades do Almanaque

    O famoso Motorola StarTac era símbolo de que você era uma pessoa de negócios atualizada, que unia o financeiro com o tecnológico em alto estilo.

    A obra agrada a todos, dos descolados aos nerds, mas a quantidade de revistas com nudez é exagerada. No entanto… estes eram os anos 90: revistas de TV, como a Revista Manchete, com seios à mostra. Playboy, então, era quase toda liberada na própria capa. Definitivamente, os anos 90 eram uma terra sem lei.

    Aproveita-se para incluir aqui um aviso inusitado: o livro está praticamente esgotado, sendo encontrado com mais facilidade em sebos (a Estante Virtual pode ser a melhor opção online), o que demonstra que a falta de reimpressões veio da baixa quantidade de vendas, embora seja uma obra de nostalgia total para quem tem interesse em reviver a adolescência ou juventude com cenas memoráveis.

    Link do “Almanaque dos Anos 90”

    Está disponível na Amazon

    Leia mais em nosso Caderno Cultural.

    Almanaque dos Anos 90

  • Entre Séries | Os principais lançamentos da semana 03

    Entre Séries | Os principais lançamentos da semana 03
    Entre Séries | Os principais lançamentos da semana 03
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    Conheça novidades das plataformas de streaming, da TV e do cinema entre 10 e 16 de janeiro. Os principais lançamentos da semana 03 de 2021 está no ar.

    Entre SériesSaiba as novidades da terceira semana de 2021 nas plataformas destreaming, na TV e nos cinemas.

    lançamentos da semana 03 American Gods – Disponível peloPrime Videono Brasil, a série baseada na obra de Neil Gaiman retornou na última segunda-feira, 11 de janeiro, para sua terceira temporada. Os episódios serão lançados semanalmente pela plataforma destreaming.

    beleza gg

    Beleza GG – A segunda temproada doreality doE! estreou nesta quinta-feira, 14 de janeiro. A produção segue a trajetória de Mayara Russi, Fluvia Lacerda e Nahuane Drumond, modelosplus size,e seus desafios profissionais e pessoais. Os episódios serão exibidos semanalmente pelo canal.

    lançamentos da semana 03WandaVisão – Primeira série da Marvel no Disney+, a produção será uma ode as sitcoms clássicas dos EUA, enquanto explora o universo cinematográfico da editora. Paul Bethany, Elizabeth Olsen, Teyonah Parris e Kathryn Hahn estão no elenco.A série estreou em 15 de dezembro pela plataforma.


    Servant

    Servant – A segunda temporada da série produzida por M. Night Shyamalan estreou no último dia 15 pelo Apple TV+. Lauren Ambrose, Toby Kebbell, Rupert Grint e Nell Tiger Free estão no elenco.

    lançamentos da semana 03

    Pai em Dobro – Primeiro filme de Thalita Rebouças para aNetflix, o longa-metragem Maísa como Vicenza que, após completar 18 anos, decide buscar o pai que nunca conheceu. Eduardo Moscovis e Macelo Médici também estão no elenco.

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    Jornal Grande ABC

    Cropped Logo Grande AbcO Jornal Grande ABC é feito para você, e por vocês. Nossos colaboradores e jornalistas estão todos dias buscando novidades e matérias. Sendo assim, produzindo material especial para nossos leitores. Portanto, nosso foco são as cidades de Mauá, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Santo André. Além disso, cobrimos o que acontece no Brasil e no Mundo, incluindo esporte, entretenimento e tecnologias. Entretanto, não possuímos nenhuma vinculação política ou partidária. Da mesma forma, sem ligações com outras mídias já existentes na região. Nossa fundação se deu em 07 de Setembro de 2020. Desde então, cada dia estamos crescendo e chegando em mais dispositivos e usuários. Por isso, nossa maior satisfação é entregar material de qualidade para nossos leitores. Portanto, cada nova visita e comentário, nos dão mais fôlego para seguirmos firmes e fortes neste projeto.

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  • Mel e fel

    Amor é doce
    Maldade é cruel

    Mel e fel
    Mel e fel
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    Somos cheios de mistérios.
    Muitas vezes afirmamos que nos conhecemos suficientemente bem, mas só nos conhecemos verdadeiramente diante de uma adversidade, pois este é o momento em que colocamos em prática todos os conhecimentos que temos sobre nós mesmos e descobrimos outros novos sentimentos que muitas vezes nem sabíamos que existiam.

    Tem ecoado fortemente uma palavra em meus pensamentos: Maldade.
    Com tanta coisa boa pra se falar, com tantos bons sentimentos existentes porque se render justamente a esse tema?!?

    Foi exatamente isso que pensei, mas como a voz não queria se calar, pensei, bora vamos tentar explorar um pouco mais e talvez citar alguns pequenos comportamentos que são quase imperceptíveis mas que causam muita dor.

    Algum tempo existem dois temas os quais busco palavras mas não consigo exteriorizar esse pensamento para a escrita, surgem tantas informações e quando início uma frase, a mesma já representa o fim, um dos temas é o preconceito, assunto muito evidenciado devido inúmeras manifestações por todo o mundo, o outro que cresceu bastante durante a pandemia foi violência doméstica, os abusos verbais, físicos, morais e patrimoniais causados às mulheres.

    O que preconceito e violência doméstica tem a ver com a maldade?!?

    Por ela estar associada ao prazer que uma pessoa tem em se auto afirmar diminuindo , “torturando” o outro.

    A maldade está ligada a muitos “pequenos” sentimentos, se é possível assim dizer.
    Ou seria melhor associarmos aos mais diversos e variados sentimentos macabros que possam existir.

    Acho que acabei de dar duas opções “similares e distintas” quase simultaneamente, cabe a cada um saber identificar como surge, como afeta e de que maneira se apresenta para cada um de nós.

    É, isso mesmo!!

    De acordo com estudos psicológicos “somos potencialmente maus por natureza”, houve quem foi canonizado que acreditava que nós temos a maldade dentro de cada um de nós, há quem acredita que está ligado a fatores genéticos.

    Sinceramente, todos os estudos são ótimos e tal, mas fico pensando como reagimos quando nos damos em conta com a maldade face a face, saindo de nós ou vinda em nossa direção.

    Recentemente, percebi que o sarcasmo é um tipo de maldade, considerei quase oculta até compreender que o sarcasmo fere gravemente quem usa, por habitar um dos espaços mais sombrio da mente, ou que ao meu ver poderia até ficar lá e ser dado como esquecido, essa colocação chega até ser irônica, mas na verdade a vontade que sinto de rir, foi rir de nervosismo e um tiquinho de medo talvez pelo tamanho da dor que é capaz de causar a quem é atingindo.

    Se bem que, usar o sarcasmo para evitar algumas situações evasivas , acho interessante, por não ferir ninguém, simplesmente por ser uma estratégia para distrair a atenção de uma situação delicada , porque o que mais existe é gente chata, gente mal humorada e mal amada, e elas são muito intrometidas e querem sempre mais e mais detalhes da vida alheia, AFFF, isso cansa e cansa e muitoooooo, haja paciência, só Jesus em ambos corações, um para reconhecer esses traços e não se deixar levar e o outro para perceber que sempre existe tempo e meios para melhorar e resolver as situações que nos desagradam sem pensar em viver ou querer se intrometer na vida alheia com especulações muitas vezes infundadas, as tais “piadinhas”, o tal do “jogar verde pra colher maduro”, acho isso chato sabe, porque não ser direto ao ponto, uma generosa dose de sinceridade e palavras bem selecionadas para se iniciar um diálogo franco e quem sabe assim as feridas sejam leves ao invés de profundas, sem gerar ou acumular maus sentimentos.

    A convivência é algo lindo, as vezes, nem tanto, amo esses pontos de “certezas e incertezas”, gosto do flexível, a rigidez nos torna “cabeça dura” demais e estamos aqui para aperfeiçoação.

    Sei que esse assunto não é o mais agradável, sei que poderia falar sobre mais alguns aspectos, mas parar é o mais razoável a ser feito no momento.

    Para “combater” a maldade sugiro empatia.
    Hã, como assim?!?
    Empatia sim, tente se por no lugar do outro e perceba se pode sentir a dor, não se envolva , apenas doe uma parte de seu amor e doçura para amolecer estes coraçõezinhos amargos que andam espalhados por aí.

    Por hoje revertamos a maldade em amor e doçura
    Que sejam doces na medida certa para não causarmos “diabetes” a ninguém

    Amor é mel
    Maldade é fel
    ??

    Leia mais artigos de Lorena Pelais.

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    Mel e fel
    Photo by Mareefe on Pexels.com
  • 60 anos da Orquestra Sinfônica Nacional ao som de as Bachianas

    Com essa apresentação virtual, por causa da pandemia de covid-19, e que pode ser vista pela internet, comemora-se os 60 anos da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense, nesta terça-feira, 12 de janeiro.

    A obra Bachianas Brasileiras nº 7, de Heitor Villa-Lobos, foi escolhida porque traz um pouco da história da orquestra, criada por decreto assinado pelo então presidente da República, Juscelino Kubistcheck, para cultivar e difundir a música sinfônica no país. A apresentação tem a participação de músicos aposentados e do atual corpo artístico.

    Odette Ernest Dias, de 91 anos, é flautista aposentada da Orquestra, e participou da apresentação.

    Os músicos da Orquestra Sinfônica Nacional eram da Rádio Nacional e, conforme um decreto da Presidência, puderam escolher: uns continuaram na rádio e os outros foram para o Serviço de Rádio do Ministério da Educação.

    Na década de 80, com a extinção do Serviço, a orquestra foi transferida para a Fundação Centro Brasileira de TV Educativa, também do Ministério da Educação e depois encampada pela Universidade Federal Fluminense, onde continua suas apresentações.

    O maestro Evino Krieger, de 92 anos, fez parte da primeira formação da orquestra. Emocionado, ele voltou no tempo e lembrou como tudo começou.

    Para o contrabaixista Raul Martinho, da nova geração da orquestra, o diferencial é que os quadros vão se renovando por meio de concurso, dando oportunidade para uma juventude de compositores novos lançarem suas obras.

    Outro momento que merece destaque, é a apresentação especial, também em formato virtual, de Batuque, do compositor Alberto Nepomuceno. A obra é o último movimento da série brasileira do autor, que trouxe a brasilidade para a música erudita.

    Segundo o reitor da UFF, Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega, nessa apresentação, a Orquestra Sinfônica Nacional mostra que a compreensão da nossa história cultural musical e artística é elemento central da construção da nossa identidade.

    As comemorações deste ano preveem também a realização de um Concerto em Celebração à Vida, no encerramento da temporada, exaltando o cenário de um retorno ampliado ao convívio social e cultural no país, depois da pandemia de covid-19.

    * Sonoplastia: Eduardo Monteiro

    “60 anos da Orquestra Sinfônica Nacional ao som das Bachianas” em parceria com Agência Brasil

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    60 anos da Orquestra Sinfônica Nacional
    Músicos da Orquestra Sinfônica Nacional
  • Manifesto do Partido Comunista

    O Manifesto do Partido Comunista está dividido em um preâmbulo e quatro seções, a última delas uma curta conclusão. A introdução começa: “Um espectro está assombrando a Europa – o espectro do comunismo. Todas as potências da velha Europa firmaram uma aliança sagrada para exorcizar esse espectro”. Ressaltando que os partidos em todos os lugares – incluindo aqueles no governo e na oposição – lançaram a “crítica marcante do comunismo” uns nos outros, os autores inferem disso que os poderes constituídos reconhecem o comunismo como um poder em si.

    Em seguida, a introdução exorta os comunistas a publicarem abertamente seus pontos de vista e objetivos, para “enfrentar esta história infantil do espectro do comunismo com um manifesto do próprio partido”.

    Primeira Seção

    A primeira seção do Manifesto, “Burgueses e proletários”, elucida a concepção materialista da história, de que “a história de todas as sociedades até então existentes é a história das lutas de classes”. As sociedades sempre assumiram a forma de uma maioria oprimida explorada sob o jugo de uma minoria opressora. No capitalismo , a classe trabalhadora industrial, ou proletariado , engaja- se na luta de classes contra os proprietários dos meios de produção , a burguesia. Sendo assim, esta luta terminará em uma revolução que reestrutura a sociedade, ou a “ruína comum das classes em conflito”.

    A burguesia, através da “revolução constante da produção e perturbação ininterrupta de todas as condições sociais” emergiu como a classe suprema da sociedade, deslocando todos os antigos poderes do feudalismo. Portanto, a burguesia explora constantemente o proletariado por sua força de trabalho, criando lucro para si e acumulando capital. No entanto, ao fazer isso, a burguesia serve como “seus próprios coveiros”. O proletariado inevitavelmente se tornará consciente de seu próprio potencial e subirá ao poder por meio da revolução, derrubando a burguesia.

    Segunda Seção

    “Proletários e comunistas”, a segunda seção, começa afirmando a relação dos comunistas conscientes com o resto da classe trabalhadora. O partido comunista não se oporá a outros partidos da classe trabalhadora, mas ao contrário deles, expressará a vontade geral e defenderá os interesses comuns do proletariado mundial como um todo, independente de todas as nacionalidades. Então, a seção segue defendendo o comunismo de várias objeções, incluindo alegações de que defende a prostituição comunal ou desincentiva as pessoas de trabalhar.

    A seção termina delineando um conjunto de demandas de curto prazo. Por exemplo, um imposto de renda progressivo; abolição de heranças e propriedade privada; abolição do trabalho infantil; educação pública gratuita; nacionalização dos meios de transporte e comunicação; centralização do crédito por meio de um banco nacional; expansão de terras públicas, etc.. Nesse sentido, a implementação resultaria no precursor de uma sociedade sem estado e sem classes.

    Terceira Seção

    A terceira seção, “Literatura Socialista e Comunista”, distingue o comunismo de outras doutrinas socialistas prevalentes na época. Todavia, estas sendo amplamente categorizadas como Socialismo Reacionário; Socialismo conservador ou burguês; e Socialismo e Comunismo Crítico-Utópico. Embora o grau de reprovação em relação às perspectivas rivais varie, todos são rejeitados por defenderem o reformismo e por não reconhecerem o papel revolucionário preeminente da classe trabalhadora.

    “Posição dos comunistas em relação aos vários partidos da oposição”, a seção conclusiva do Manifesto, discute brevemente a posição comunista sobre as lutas em países específicos em meados do século XIX, como França, Suíça, Polônia e Alemanha. Este último “na véspera de uma revolução burguesa” e prevê que uma revolução mundial virá em breve. Por fim, termina declarando uma aliança com os socialistas democráticos, corajosamente apoiando outras revoluções comunistas e apelando para uma ação proletária internacional unida – “Trabalhadores de todos os países, uni- vos!”.

    Baixe Manifesto do Partido Comunista

    Link para download da obra, clique aqui.

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    Manifesto do Partido Comunista

  • Dom Casmurro de Machado de Assis

    Machado de Assis ficou fascinado com o tema do ciúme, e muitos de seus romances são construídos sobre essa intriga. Nas escolas brasileiras, Dom Casmurro de Machado de Assis figura como uma das obras mais lidas. A obra reflete a vida de Machado de Assis como tradutor de Shakespeare, e também sua influência do realismo francês, especialmente Honoré de Balzac, Gustave Flaubert e Émile Zola. No romance, ele também se refere a Much Ado About Nothing, The Merry Wives of Windsor, Hamlet, Romeu e Julieta e, o mais importante, Otelo.

    Machado de Assis mostra uma versão diferente do adultério clássico: a história contada pelos olhos de Bento Santiago (Bentinho), o marido traído. Portanto, o personagem narra a suposta traição de sua amada Capitu (Capitolina, em alusão ao romano Capitolino), uma versão de Desdêmona. Segundo ele, o traiu com seu melhor amigo, dando à luz um filho que só mais tarde ele “descobriu” que não era dele. No entanto, os fatos que ele mostra como prova são muito frágeis e podem ser facilmente interpretados como paranóia.

    Imaginação ou realidade?

    Pode ser tudo imaginação dele, embora o narrador dificilmente considere isso uma opção. É um conto com um narrador não confiável, para que o leitor nunca tenha uma resposta direta para saber se Capitu o traiu, e o desfecho ainda é um dos mais discutidos entre os fãs e críticos da literatura brasileira. O escritor brasileiro Dalton Trevisan observou que Dom Casmurro não se deve ler como a história de Capitu traindo Bentinho. Mas, como uma história de ciúme em si.

    Outra medida da realização literária do escritor é dada pela conclusão mais profana de que, se Capitu e Bento fossem ao tribunal, nenhum deles poderia vencer apenas com base nos detalhes contidos no romance.

    Link para download da obra, clique aqui.

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    Dom Casmurro de Machado de Assis
  • Poesias de Fernando Pessoa

    Fernando António Nogueira Pessoa foi um poeta, escritor, crítico literário, tradutor, editor e filósofo português, descrito como uma das figuras literárias mais significativas do século XX e um dos maiores poetas da língua portuguesa.

    Ele também escreveu e traduziu do inglês e do francês. As poesias de Fernando Pessoa são consideradas as mais importantes no idioma português.

    Pessoa foi um escritor prolífico, e não só com o próprio nome, pois criou cerca de setenta e cinco outros. Por exemplo, se destacam três, Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis.

    Ele não os chamou de pseudônimos porque sentiu que eles não capturavam sua verdadeira vida intelectual independente e, em vez disso, os chamou de heterônimos. Essas figuras imaginárias às vezes tinham pontos de vista impopulares ou radicais.

    Ao longo da vida publicou quatro livros em inglês e um só em português: Mensagem (Message). No entanto, ele deixou uma vida inteira de trabalho não publicado, inacabado ou apenas esboçado em um baú de madeira abobadado (25.574 manuscritos e páginas datilografadas que estão hospedados na Biblioteca Nacional Portuguesa desde 1988). Sendo assim, a edição deste enorme trabalho ainda está em andamento.

    Em 1985 (cinquenta anos após a sua morte), transferiram os restos mortais de Pessoa para o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde também estão sepultados Vasco da Gama, Luís de Camões e Alexandre Herculano. O retrato de Pessoa estava na nota de 100 escudo .

    Link para Download, clique aqui.

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    poesias de fernando pessoa
    Fernando Pessoa, poeta português.
  • A Divina Comédia de Dante Alighieri

    A Divina Comédia é um longo poema narrativo italiano de Dante Alighieri. Iniciado em 1308 e finalizado em 1320, um ano antes de sua morte em (1321). Amplamente considerada a obra preeminente na literatura italiana e uma das maiores obras da literatura mundial . A visão imaginativa do poema sobre a vida após a morte é representação da visão de mundo medieval, conforme esta se desenvolveu na Igreja Ocidental no século XIV. Ajudou a estabelecer a língua toscana, na qual é escrita, como a língua italiana padronizada. Dividido em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.

    A narrativa tem como tema literal o estado das almas após a morte e apresenta uma imagem da justiça divina aplicada como punição ou recompensa devida, e descreve as viagens de Dante pelo Inferno, Purgatório e Paraíso (ou Céu), embora alegoricamente o poema representa o caminho da alma para Deus.

    Nesse sentido, começando com o reconhecimento e rejeição do pecado (Inferno). Em seguida, pela vida cristã penitente (Purgatório). Por fim, a ascensão da alma a Deus (Paraíso).

    Dante baseia-se no católico romano medieval, sua teologia e filosofia, especialmente a filosofia tomista derivada da Summa Theologica de Tomás de Aquino. Consequentemente, a Divina Comédia foi chamada de “a Summa em verso”. Na obra de Dante, o peregrino Dante é acompanhado por três guias: Virgílio (que representa a razão humana ), Beatriz (que representa a revelação divina), e São Bernardo de Clairvaux (que representa o misticismo contemplativo e a devoção a Maria ).

    Obra-prima

    Erich Auerbach disse que Dante foi o primeiro escritor a retratar os seres humanos como produtos de um tempo, lugar e circunstância específicos. Em contrapartida aos arquétipos míticos ou uma coleção de vícios e virtudes; isso, juntamente com o mundo totalmente imaginado da Divina Comédia, diferente do nosso, mas totalmente visualizado, sugere que se poderia dizer que a Divina Comédia inaugurou a ficção moderna.

    Link para Download da Obra Completa, CLIQUE AQUI.

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    A Divina Comédia de Dante Alighieri
    Domenico di Michelino
  • Hitler / Stalin: O Pacto Maldito

    Resenha e dissertação sobre o livro “Hitler / Stalin: O Pacto Maldito”, por Fito.

    Publicado em 1990, mesmo ano da fundação do Foro de São Paulo por Lula e Fidel, Joel Silveira e Geneton Moraes Neto se uniram para fazer um livro que explicava os motivos pelo qual a esquerda brasileira dava vivas a Hitler. Dessa forma, reconhecendo-o como socialista (a invenção de que Hitler era de extrema-direita veio com Stalin, após a segunda guerra mundial).

    Na obra da Editora Record, dividida em duas partes, Joel trata de como a Europa vivia a época do Pacto Ribentrop-Molotov. Este, ficou escondido até que fosse publicamente exposto no Tribunal de Nuremberg. Cabe aqui uma nota histórica interessante: conta-se que no tribunal o juiz era norte-americano, enquanto que o promotor de justiça (acusador) era soviético. Quando um dos réus mencionou o Pacto Ribentrop-Molotov, o promotor rapidamente desconversou. O juiz, no entanto, foi enfático em querer saber do Pacto, que foi exposto publicamente. Nesse sentido, Hitler e Stalin tinham um pacto de não agressão, antes da invasão simultânea à Polônia.

    Quem veio primeiro?

    A mea-culpa está na página sete, que trata o apoio da esquerda brasileira à Hitler como um terrível equívoco. Mas os autores foram sinceros o suficiente para mostrar os jornais da esquerda, à época, com as propagandas e elogios à Hitler, no qual comandava o nazismo. Não, Hitler não o inventou. O nazismo já existia antes dele, pois “nazi” vem de “nacional-socialismo”, corrente ideológica de esquerda que prega o socialismo dirigido num contexto patriótico de uma nação. Exatamente o mesmo que o fascismo, alterando-se somente a estrutura filosófica. O fascismo tinha intelectuais na sua criação, que por sua vez inspirou também uma melhor arregimentação dos nazistas.

    Voltando dos devaneios explicativos, a obra de Joel Pinheiro e Geneton Moraes Neto é uma tentativa de “passar pano” no apoio que a esquerda deu a Hitler. Todavia, sem pedir desculpa pelo apoio ao comunismo soviético, que matou muito mais gente do que o nazismo e o fascismo juntos.

    Uma obra difícil de achar, que vale a pena por mostrar as fontes originais dos jornais de esquerda do Brasil que elogiavam Hitler diuturnamente.

    Onde adquirir “Hitler / Stalin: O Pacto Maldito”?

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    Hitler / Stalin: O Pacto Maldito
  • Governantes medrosos

    Capítulo 5 (Governantes medrosos) de O Medo Humano. Leia desde oCapítulo 1

    Tenta-se criar uma noção de “novo normal”, no qual o normal não é ter liberdade de ir e vir. Tudo em nome da doença. Justamente esse medo irracional de um vírus é um prato cheio para aqueles que desejam criar novas formas de controle comportamental,
    principalmente para forçar a criação de uma aceitação automática de uma negação ao
    direito de ir e vir. Com a ajuda do Judiciário, que nega até mesmo habeas corpus em nome de uma “saúde pública”, temos um desgoverno unido com uma ditadura judicial.

    Assim vão surgindo as vergonhas que temos: agentes de segurança pública, em boa parte, são uma vergonha a céu aberto. Sobretudo no Brasil são conhecidos pelo gosto por dinheiro ilícito. Aliado ao medo de perder o salário, obedecem cegamente a leis ruins, prendendo inocentes que foram à praia durante uma quarentena inconstitucional. São pessoas que preferem prejudicar violentamente o direito alheio a discutir algo que poderia, em tese, criar um pequeno prejuízo para si. Preferem cortar a cabeça alheia a tomar uma agulhada no próprio dedo.

    Estes mesmos agentes de segurança pública no Brasil, embora sejam conhecidos do povo como braço armado do Estado, não estão sozinhos. Um judiciário do qual eu sinto vergonha pessoal (embora nunca tenha feito parte desta estrutura) que vive para si, somente. Os juízes do Brasil são o que há de pior em muitos judiciários do mundo. Vivem por seus próprios desejos, envoltos em uma teia de auxílios mútuos, decisões que apenas protegem. O medo dos juízes está, justamente, em julgar conforme a lei. Já que isso não é normal, causa medo.

    O juiz típico do Brasil faz aquilo que ele acha que vão aceitar como correto, não aquilo que diz a lei. E digo que os juízes fazem, não o que acham correto, mas o que seus próximos vão achar. Destroem o próprio entendimento em prol de interesses que nem
    imaginamos quais sejam. Tudo se resume em trabalhar menos. Cada decisão que pode
    ser copiada é um prêmio interno na alma do juiz, que não precisará pensar os fatos reais das pessoas reais que estão ali naqueles processos.

    Jamais se pense que estou falando mal dos juízes sem qualquer objetivo. Não quero destruir, mas construir. Somente expondo-se os erros é que se pode consertá-los.

    Junto ao juízes, temos o Ministério Público, órgão inatingível, incriticável, inabalável, que usa seu poder de propor ações penais como moeda de troca. A frase “quem vigia os vigilantes” é adequada ao Ministério Público no Brasil. Vigiam tudo e todos (e devem fazê-lo!), mas não aceitam ser vigiados. Na prática, a teoria é outra.

    Governantes medrosos
    Photo by Ahmed Adly on Pexels.com

    Enfim, cada vez mais temos a necessidade de vigilância dos atos, posto que cada um está tentando se esconder atrás de uma cargo, de um título, de uma função pública. A frase “ele está apenas fazendo seu trabalho” é um chavão típico de uma ditadura. Se houvesse uma lei, digamos, dizendo que pessoas sem pernas podem ser mortas (o exemplo é esdrúxulo, mas funciona perfeitamente). Um policial (ou um juiz, não importa) determina a morte de uma pessoa sem pernas, sendo essa pessoa seu filho único de cinco anos de idade. Quando esse seu filho for fuzilado por não ter pernas (seguindo-se literalmente a hipotética lei), o que você dirá? Aceitará a morte, afinal o agente estatal estava apenas cumprindo seu trabalho?

    Se colocarmos a lei humana como padrão de bom, já destruímos nosso próprio espírito, e estamos cuspindo na cara de Deus. O bom é bom, o mau é mau, não importa o que diz uma lei humana. O que temos que fazer, como humanos, é tentar criar leis humanas sabidamente imperfeitas que procuram imitar o padrão sublime, portentoso e majestoso de bom. Aos poucos, com essa mentalidade, vai-se melhorando o conjunto
    normativo de um local. Isso é trabalho para cem anos.

    Nos pautarmos pela lei humana para definir o bom e o mau é o fim de uma existência como sociedade. Já é morta, como um conjunto de zumbis, que apenas vagueiam atrás de algo que não sabem o que é. Uma sociedade que vive em busca da última lei e da última decisão do STF para saber o que é certo e o que é errado já morreu, mas não foi enterrada, e, por isso, fede.

    Tentando não divagar, e retornando ao núcleo da ideia primordial da presente obra, o medo humano age de modo a não se inovar positivamente. Esse medo faz com que a pessoa não crie novas ideias para tomar decisões acertadas. No máximo, temos o indivíduo pobre que, malsinado pelo que recebeu ao nascer, cria formas de agir empresarialmente, seja vendendo bolos pela internet, seja intermediando relações. Não tenho qualquer medo de dizer que um vendedor de salgados na rua causa mais bem social do que um detentor de cargo público poderoso. Principalmente se esse cargo foi chamado “Ministro do Supremo Tribunal Federal”.

    O medo do desconhecido impede que o ser humano possa agir de modo a testar algo que pode ser revolucionário. Quando as pessoas colocaram o medo de lado, fizeram descobertas científicas absurdas. Justamente ao discordar de todo mundo, do “consenso científico”, tivemos na história as maiores descobertas e invenções. Foi indo contra o consenso que se viu que coisas impensadas poderiam funcionar. Se Tim Bernes-Lee tivesse medo, não criaria o padrão de internet usado no mundo todo. E foi além, criando algo que poderia ser replicado livremente. A internet trouxe mais liberdade do que qualquer governante bom da história do mundo. Ou do que qualquer revolução passada.

    Assim, com a internet, vemos o cidadão comum, sem voz, falar para um juiz, um deputado, um comerciante, que o que estes fizeram é mau. Essas pessoas alheias ao mundo real dos “Seus Zés” e “Donas Marias” ficam perdidas, por sua bolha de sabão da
    convivência ser estourada de repente, expondo suas vergonhas ao público. Temos visto
    cada vez mais pessoas criando dossiês para expor erros alheios, coisa que somente agências de inteligência faziam.

    Estamos num momento em que, ao receber uma sentença desfavorável, o sentenciado criará um conteúdo de exposição do julgador, como vingança à perda. Quando vaticino isso, me refiro ao brasileiro comum, sem acesso a serviços especializados. Aqueles que possuem acesso a serviços já o fazem, como mostra o que o ex-presidente Lula e seu partido fizeram com os membros da Operação Lava-Jato (e ainda o fazem).

    Os juízes e promotores aguentarão ser expostos por cidadãos comuns? Não. Eles se julgam importantes. E quem se acha importante tem um medo terrível de não se considerado importante pelos que estão no entorno. Buscarão medidas dos apaniguados (o próprio judiciário e Ministério Público) para perseguir quem quer que tenha dito algo que os desagrada.

    Poucos têm couraça endurecida pelo tempo. Normalmente, somente quem bastante apanhou é que aguenta lutar até o fim sem cair no choro. O brasileiro está tão acostumado a apanhar, que é mais fácil para ele lutar, em comparação a alguns outros
    países, onde a vida é mais confortável. Não é à toa que temos frases populares como “tempos difíceis criam pessoas fortes, pessoas fortes criam tempos fáceis, tempos fáceis criam pessoas fracas, pessoas fracas criam tempos difíceis”. O ciclo é evidente.

    Estudar de verdade causa medo. Pois além de ser cansativo, você vai mudar pensamentos que imaginava ter certeza absoluta. É o estudo que faz com que pessoas mudem de profissão, de religião, de filosofia. Enfim, mudam a própria estrutura mental. Mas a barreira maior aparece na mudança interna e posterior mudança pública, pois ninguém quer confessar que estava errado. Declarar abertamente que estava errado sobre algo, e que agora pensa de outra forma exige uma coragem que poucos, muito poucos, conseguem. Homens de geleia não conseguem. É preciso ser duro como rocha para se admitir isso sem medo. O medo de que riam de você.

    Por experiência própria vi que não é esse o resultado. A mudança pública de posicionamento, embora exija coragem ímpar, gera no entorno um respeito maior, pois as pessoas sabem da força necessária para se admitir o erro passado. O silêncio após a confissão não é de dor ou vergonha alheia, mas de admiração de força da personalidade. É esse silêncio que dá a deixa para a manifestação dos motivos. Mas como o ser humano é naturalmente fraco, não quer saber os motivos. Um ou outro, mais concentrado em melhorar a si mesmo, vai querer saber os motivo, e se interessará, pois tenta melhorar o próprio espírito, endurecendo-o como tal.

    Esse endurecimento é sempre do núcleo. Temos pessoas vertebradas e crustáceos. Os primeiros têm um núcleo duro, embora tenham maciez na parte externa, o que admite mudanças sem afetar o núcleo. Já os crustáceos são aqueles que aparentam um aspecto forte e duro, mas no interior é mole e fraco. Quebre a casca, que tudo está exposto. Quem tem o que esconder vive se mostrando como crustáceo, aparentando
    força. Uma pancada desmonta, e a verdade aparece.

    CONTINUA …

    PorMarcio Pinheiro

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  • Entre Séries | Os principais lançamentos da semana 02

    Conheça novidades das plataformas de streaming entre 3 e 9 de janeiro. Os principais lançamentos da semana 02 de 2021 está no ar.

    Entre Séries

    O ano de 2021 começou com grandes lançamentos nas plataformas destreaming. Saiba cinco novidades para aproveitar neste fim de semana.

    Os principais lançamentos da semana 02
    The Stande

    Baseada na obra de Stephen King,The Stand está disponível semanalmente pela Starzplay. A série ganhará novo final, escrito pelo próprio King, e tem elenco com nomes como Whoopi Goldberg, Alexander Skarsgard, James Marsden, Owen Teague, Odessa Young, Henry Zaga e Amber Heard.

    Os principais lançamentos da semana 02A segunda temporada deDickinson, obra de Alana Smith sobre a escritora norte-americana, estreou nesta sexta-feira, 8 de janeiro, naApple TV+. Os novos episódios serão lançados semanalmente, e continuam a explorar a vida da poetisa. Hailee Stenfeld protagoniza a comédia.

    AL 101 Unit 02417

    A produção francesaLupin também chegou em 8 de janeiro pelaNetflix. Criada por George Kay e François Uzan, a série é inspirada nas aventuras de Arsène Lupin, que se vingará de uma família rica por uma injustiça cometida contra seu pai. A série será dividida em duas partes, consistindo em 10 episódios no total.

    20201215 Marvel Lendas

    A série documental Marvel Studios: Lendas chegou aoDisney+. O projeto, de episódios curtos de até 10 minutos, apresenta personagens individuais, destacando momentos importantes do universo cinematográfico da Marvel.

    Os principais lançamentos da semana 02
    In The Dark

    Por fim, estreouNo Escuro (In the Dark, no título em inglês)nesta sexta-feira no Globoplay. A série conta a história de uma mulher cega que está disposta a resolver o caso do assassinato de um amigo. Perry Mattfeld protagoniza o drama exibido pela CW nos EUA.

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