Categoria: Notícias

  • Queda na doação de sangue preocupa hemocentros de todo o País

    De acordo com o Ministério da Saúde a estimativa é de que, em 2020, a queda na doação de sangue por ser por conta do medo da Covid-19; redução de 15% a 20% no total de doações em comparação com 2019

    Os hemocentros de diferentes regiões do Brasil estão preocupados com os níveis dos estoques de sangue e de hemoderivados. A atenção se torna maior, principalmente por conta das mudanças comportamentais impostas pela pandemia do novo coronavírus. Por esse motivo, as instituições tentam sensibilizar a população para a importância da doação.

    O hematologista Ricardo Temponi Scuotto afirma que, apesar de o País passar por uma crise por conta da Covid-19, todos os candidatos à doação estarão seguros, sem riscos de contaminação por esta ou qualquer outra doença, já que os laboratórios adotam medidas de prevenção eficazes.

    “Todas as medidas de distanciamento, evitando aglomeração nas salas de espera foram implantadas. Medidas de higienização também. Há álcool em gel em todos os setores por onde os doadores irão transitar. E, finalmente, a rapidez no atendimento”, destaca o especialista.

    Impacto da Pandemia nos Hemocentros

    De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há números definitivos, mas a estimativa é de que, em 2020, o medo da Covid-19 pode ter causado uma redução de 15% a 20% no total de doações de sangue em comparação com 2019.

    Diante desse quadro, Ricardo Temponi ressalta a relevância do ato de doar sangue, já que isso pode ser a única maneira de salvar a vida de outras pessoas. “O sangue e seus componentes não podem ser obtidos de forma artificial ou industrial. A única forma de obtê-lo é por meio da doação”, explica.

    Apesar dos esforços, inclusive com a realização de campanhas, no Rio de Janeiro, por exemplo, o Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (HemoRio) registrou um recuo de 4,4% no número de bolsas de sangue coletadas. Em 2020, foram cerca de 78.400 unidades. Já no ano imediatamente anterior, foram aproximadamente 82 mil bolsas.

    Já o estado do Amazonas, após coletar 4,6% menos bolsas de sangue em 2020, em comparação a 2019 (51.800 doações contra 54.300), a Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do estado (Hemoam) começou o ano com metade do volume de estoque considerado ideal pela instituição.

    Queda na doação de sangue, em especial O+

    A maior preocupação apontada está relacionada ao volume armazenado de sangue do tipo O+, que representa cerca de 70% da demanda estadual, e com todos os de fator RH negativo, tidos como menos comuns entre a população nacional.

    No Distrito Federal, por sua vez, os níveis dos estoques da Fundação Hemocentro de Brasília de dois dos oito tipos sanguíneos mais comuns são considerados críticos. A instituição afirma que nos 12 meses de 2020 os postos de coleta contaram com cerca de 47,5 mil doações de sangue. O valor é menor do que o registrado no mesmo período de 2019, quando o total foi de 51 mil doações.

    Queda na doação de sangue

    Quem pode doar

    Para doar sangue, o interessado precisa ter idade entre 16 e 69 anos. Os menores de 18 anos precisam do consentimento formal dos responsáveis, caso queiram praticar a boa ação. Além disso, os voluntários devem pesar mais de 50 kg e apresentar documento oficial com foto. Pessoas com febre, gripe ou resfriado, diarreia recente, grávidas e mulheres no pós-parto não podem doar temporariamente.

    O Ministério da Saúde informa que o procedimento para doação de sangue é simples, rápido e seguro, já que nenhum material usado no procedimento de coleta é reutilizado. Essa medida impossibilita qualquer tipo de contaminação.

    No caso de voluntários do sexo masculino, é possível até quatro doações por ano. Por outro lado, se for mulher, o ato pode ser repetido três vezes, com intervalos mínimos de, respectivamente, dois e três meses. Outras restrições, recomendações e informações podem ser acessadas na página do Ministério da Saúde.

    “Queda na doação de sangue preocupa hemocentros de todo o País” em parceria com Brasil 61

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  • MP em análise reduz impactos nas tarifas de energia

    Relator da matéria na Câmara, o deputado Leo Moraes (PODE-RO), explica que a MP busca realizar reformas estruturais no setor, além de adotar medidas para viabilizar organização do segmento de energia nuclear em todas as regiões. Tudo, pensando nos tarifas de energia

    Após ser aprovada pela Câmara dos Deputados, a Medida Provisória 998/2020, que trata de alterações na estrutura do setor elétrico, será analisada pelo Senado Federal. Entre os objetivos da proposta está a inserção de mecanismos de remanejamento de recursos para fins de modicidade tarifária. A ideia é minimizar os impactos econômicos com o aporte de recursos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).

    Relator da matéria na Câmara, o deputado federal Léo Moraes (PODEMOS-RO), explica que a MP também busca realizar reformas estruturais no setor, além de adotar medidas para viabilizar a organização do segmento de energia nuclear em todas as regiões do país, assim como a conclusão do projeto de Angra 3.

    “Essa matéria traz modernização, apoio para as distribuidoras estatais, a possibilidade de investimento em Angra 3, que diz respeito à nossa soberania e traz a diminuição das tarifas da região Norte, de estados que, muitas vezes, foram esquecidos na política a energética em detrimento de outras unidades mais bem industrializadas”, destaca o parlamentar.

    Entre outros pontos, a proposta transfere para a Conta de Desenvolvimento Energético, entre 2021 e 2025, 30% dos recursos que as concessionárias de energia elétrica são obrigadas a aplicar em programas de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e de eficiência energética.

    Valores atuais e tarifas de energia

    Atualmente, quase R$ 3,5 bilhões não são utilizados em projetos de P&D e eficiência energética, que poderão ser direcionados para a CDE com o intuito de reduzir potenciais aumentos de tarifas provocados efeitos da pandemia do novo coronavírus. Como houve redução do consumo de energia por conta da atual crise sanitária, as distribuidoras de energia fizeram empréstimo de R$ 15,3 bilhões para compensar as perdas de receita.

    Durante os debates, foram emitidas críticas sobre uma possível privatização do setor. No entanto segundo o deputado federal Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), existe uma garantia de que não haverá disponibilidade total para que companhias da iniciativa privada tomem conta dos serviços referentes ao setor elétrico no país.

    “A Nuclep está sendo revista, de sociedade de economia mista, para podermos fazer frente à essa preocupação. De outra parte, há também total certeza de que o gerenciamento em torno de Furnas será feito por estatal. Portanto, nós estamos longe de ter o risco de uma privatização da energia nuclear, de Furnas particularmente”, pontua.

    A medida sugere, ainda, outros mecanismos, como a possibilidade de contratação de usinas para atender necessidade de potência do sistema elétrico; além de permitir que o poder concedente possa incluir homologação de reserva de capacidade para o atendimento das necessidades do mercado nacional.

    tarifas de energia

    Angra 3

    O texto da Medida Provisória 998/2020, sob a relatoria do deputado Léo Moraes, permite a criação de adicional tarifário para arcar com os custos inerentes ao contrato de comercialização de energia elétrica de Angra 3. Além disso, segundo a proposta, há autorização para que a exploração da usina nuclear seja de competência exclusiva de uma empresa estatal, o que impede espaço para interpretações distintas.

    A usina Angra 3 está sendo construída na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). Segundo dados do governo divulgados em julho, o projeto está com 67,1% das obras civis já executadas.

    Ainda de acordo com a MP, será determinada a transferência para a União de todas as ações da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), inclusive as que estão nas mãos da iniciativa privada.

    “MP em análise reduz impactos nas tarifas de energia” em parceria com Brasil 61

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  • Marco Legal das Startups deve atrair mais investidores

    Investidores não terão que responder por qualquer dívida da empresa, mantendo patrimônio conservado, de acordo com texto aprovado na Câmara. O Marco Legal das Startups, agora, segue no Senado

    Um dos pontos mais importantes do Marco Legal das Startups, aprovado na Câmara dos Deputados no último mês, aparece a melhoria das condições para o investimento nessas empresas. De acordo com o Projeto de Lei Complementar 146/19 – que ainda vai passar pelo Senado –, tanto pessoas físicas quanto jurídicas vão poder investir em startups sem ter que, necessariamente, participar da gestão ou de qualquer decisão no negócio.

    Além disso, com o objetivo de dar mais segurança e incentivar os aportes, o texto afirma que os investidores não vão ter que responder por qualquer dívida da empresa, mantendo o seu patrimônio protegido. O deputado federal Vitor Lippi (PSDB/SP) destaca que as startups são responsáveis por 50% dos novos empregos do mundo e que o marco traz mais segurança jurídica e consequências positivas para o setor.

    Investimento de risco?

    “É lógico que sabemos que startups também têm muitos riscos. Então, é preciso dar segurança para os investidores-anjo e termos um ambiente de negócio favorável, porque, quanto mais startups houver no Brasil, melhor será para gerar empregos, gerar riqueza e para melhorar a competitividade do nosso povo e da nossa gente. E o Brasil é um local muito propício, hoje é considerado o 13º mercado do mundo para as startups”, acredita.

    Economista e professor de direito de startups, Saulo Michiles explica que muitos investidores tinham receio de realizar aportes e ter uma dupla perda de dinheiro com as startups, no caso de uma falência, por exemplo.

    “Muitos investidores tinham receio de investir em startups, que por natureza já são mais arriscadas, justamente com medo de ver o seu patrimônio ter que responder por dívidas da empresa. Com toda a certeza, esse dispositivo legal é muito positivo para atrair mais interessados, inclusive pessoas físicas que não estão acostumadas a investir em startups”, avalia.

    Avanços

    Antes de mais nada, os deputados se preocuparam em definir o que são startups. Segundo o texto, são as empresas, nascentes ou em operação recente, cuja atuação se caracteriza pela inovação aplicada a modelos de negócios ou a produtos ou serviços ofertados. De acordo com a Lei Complementar, para se enquadrar como startup, a empresa deve ter receita bruta de até R$ 16 milhões por ano, além de estar inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) há menos de dez anos.

    Outro requisito é que a startup declare em seu ato constitutivo a utilização de modelos de negócios inovadores para a geração de produtos ou serviços ou se enquadre no regime especial Inova Simples.

    O Projeto de Lei Complementar também regula a contratação de startups pela administração pública por meio de regras específicas de licitação. Assim, o poder público vai poder ofertar determinadas licitações apenas para startups. A condição para isso é que estejam sendo procuradas soluções inovadoras. A depender do edital, mais de uma empresa poderá ser contratada. O custo máximo que a administração vai poder pagar é de R$ 1,6 milhão por contrato.

    PF e PJ no Marco Legal das Startups

    Além disso, o poder público poderá contratar pessoas físicas ou jurídicas para o teste de soluções inovadoras, mesmo que haja chance de o empreendimento não dar certo, o chamado risco tecnológico. Saulo acredita que essa modalidade de contratação simplificada vai ser benéfica tanto para o poder público, quanto para as startups.

    “É algo muito importante, porque o governo vai poder contratar startups para criar essas soluções inovadoras, que talvez sequer estejam disponíveis. Uma parte desse orçamento do Estado poderá retornar para o ecossistema de startups, financiando e fomentando essas empresas”, conclui.

    Arte: Brasil 61

    Outros pontos do Marco Legal das Startups

    Especialistas avaliam que a criação do Sandbox Regulatório é um dos pontos mais importantes da medida aprovada na Câmara dos Deputados. Trata-se de um sistema que dá mais liberdade às empresas de inovação.

    Na prática, agências de regulação, como a Anvisa, poderão suspender, temporariamente, determinadas normas exigidas das empresas que atuam no setor. Em tese, isso facilitaria o trabalho experimental das startups.

    Os critérios de duração e alcance da suspensão das normas, bem como as regras flexibilizadas serão de responsabilidade dos órgãos públicos e das agências reguladoras.

    Ainda segundo o texto-base, os funcionários da startup poderão usar a chamada opção de compra de ações. Assim, uma pessoa pode trabalhar recebendo um salário efetivo menor e, no futuro, receber um complemento em ações. Aqueles que decidirem pela modalidade vão ser tributados pelo INSS e Imposto de Renda somente no momento da conversão de compra das ações. A tributação não se aplica sobre os dividendos distribuídos pela valorização das ações.

    Startups no Brasil

    O Brasil tem 13.378 startups, segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Há dez anos, eram apenas 600, o que significa um crescimento superior a 2000% em uma década. O conceito de uma startup, que foi inclusive, definido no marco legal, não é um consenso. A depender da fonte, pode variar.

    No entanto, há consenso de que esse tipo de empresa está revolucionando o mercado brasileiro. É o que ressalta André Lago, Head de Empreendedorismo do Centro Universitário IESB.

    “As startups estão sempre quebrando o status quo, mudando o mercado. O que é uma regra hoje, uma startup vai mudar, o que vai fazer com que o mercado avance, criando novas oportunidades de modelos de negócios. Elas são meio que piratas, empresas que estão revolucionando”, destaca Lago.

    “Marco Legal das Startups deve atrair mais investidores” em parceria com Brasil 61

    Marco Legal das Startups

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  • Estrangeiros que vierem ao Brasil precisam do teste de Covid-19

    Para entrar no Brasil por via aérea, os estrangeiros que vierem ao Brasil devem preencher a Declaração de Saúde do Viajante (DSV) e apresentar teste negativo para Covid-19. A medida do governo federal começou a valer no dia 30 de dezembro de 2020 e exige que brasileiros ou estrangeiros que desejam entrar no País de avião apresentem à companhia aérea um teste PCR, feito com 72h de antecedência, com resultado negativo ao embarcar.

    A norma atende à recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pelos riscos de contaminação e disseminação do vírus. Considerado o padrão de referência, o RT-PCR é o exame que identifica a presença do vírus por meio de amostras coletadas do nariz e garganta através de cotonetes. Tido como a modalidade de teste mais assertiva durante a infecção, o ideal é que ele seja realizado entre o 3º e o 7º dia após o início dos sintomas.

    Brasileira residente nos Estados Unidos, Selma Hess, de 63 anos, veio ao Brasil em novembro para visitar familiares. Apesar da não obrigatoriedade à época, ela realizou por precaução dois exames, antes de embarcar e também em seu retorno. “Foram perguntadas todas as questões do protocolo de prevenção da Covid-19 no nosso embarque e na nossa chegada. Por conta própria, seguindo recomendações, nós seguimos a quarentena de duas semanas e depois disso fizemos um teste aqui nos Estados Unidos e felizmente tudo correu bem, o teste deu negativo”, contou.

    Content VIAJANTES EXTERIOR

    Antes do embarque para o Brasil, o viajante agora também deverá apresentar à companhia aérea o e-mail de comprovação do preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante (DSV). A declaração tem o objetivo de conhecer a situação de saúde do viajante antes do embarque.

    Ao preencher a DSV, também se concorda em atender às medidas sanitárias adotadas durante o período que estiver no País. O descumprimento implica responsabilização civil, administrativa e penal, e, no caso de estrangeiros, repatriação ou deportação imediata e inabilitação de pedido de refúgio.

    A consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sylvia Lemos, destacou que esta é uma medida preventiva adotada não só pelo Brasil, mas que também já era válida em outros países. “É uma medida de vigilância epidemiológica para que se contenha ou se detecte inclusive a quantidade de pessoas que possam estar transmitindo e também se existem as transmissões de variantes do vírus”, pontuou.

    A Anvisa publicou, na última sexta-feira (1º), uma Nota Técnica com informações sobre o impacto da variante do coronavírus identificada no Reino Unido. A Nota recomenda que os laboratórios estejam atentos às informações das instruções de uso e adotem medidas que favoreçam o diagnóstico, como a utilização de produtos voltados a diferentes alvos virais. Ainda de acordo com o documento, a maioria dos ensaios moleculares do tipo PCR regularizados no Brasil utilizam mais de um alvo, o que reduziria o impacto ao diagnóstico.
    O engenheiro civil Johnatha Freitas, de 30 anos, que está residindo na Itália, tem passagem comprada para voltar ao Brasil no final de janeiro.

    Apesar de ser a favor da testagem obrigatória para a prevenção da disseminação do vírus, ele sente falta de um amparo em relação ao custo do exame. “O valor desse teste é muito alto. Aqui custa em torno de € 150, no Brasil em torno de R$ 300. Era preciso uma regulamentação para ter um valor mais em conta”, disse.

    Não será permitido o ingresso no Brasil de viajante procedente do exterior que não portar a DSV e o laudo do teste do RT-PCR com resultado negativo ou laudo desse teste tiver resultado positivo/reagente para o novo coronavírus.

    Inconstitucionalidade da medida

    Especialistas argumentam que a exigência da apresentação do teste de detecção da Covid-19 antes de embarcar fere princípios constitucionais e que há casos de cidadãos fora do Brasil enfrentando dificuldades para agendar os exames. Desde o início da pandemia, o governo federal tem editado regras que restringem a entrada no País de visitantes internacionais, excetuando alguns casos específicos.

    As diferentes normativas renovam o protocolo referente a estrangeiros, sendo que até a norma de 17 de dezembro de 2020 os brasileiros sempre estiveram autorizados a retornar ao País.

    Segundo o advogado Renato Ribeiro de Almeida, doutor em Direito do Estado pela USP, é possível que se estabeleça o teste e até mesmo uma quarentena para resguardar a saúde das pessoas que já estão dentro do território. “Essa situação é sim constitucional. Tendo em vista que o contexto da pandemia em caráter internacional exige que estados nacionais tomem providências e essas providências sejam as mais adequadas à contenção da pandemia”, avaliou.

    Para o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello a portaria é ilegal e a exigência é “extremada” e inconstitucional no caso dos brasileiros. Segundo o magistrado, a decisão se justificaria para estrangeiros, mas não aos brasileiros que desejam retornar ao País.

    “Estrangeiros que vierem ao Brasil precisam do teste de Covid-19” em parceria com Brasil 61

    Estrangeiros que vierem ao Brasil precisam do teste de Covid-19
    Medidas de proteção contra possíveis infecções por cornoavírus sendo mostradas na clínica universitária de Essen

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  • Reajuste dos Planos de Saúde a partir de fevereiro

    O reajuste dos planos de saúde podem ser surpreender os clientes, com valores bem acima da inflação, já a partir deste mês. Isso porque a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) impediu os reajustes de setembro a dezembro do ano passado. A medida afetou tanto os contratos que fizeram aniversário nesse período quando os que seriam corrigidos por causa da mudança de faixa etária.

    Agora, as operadoras dos planos foram autorizadas pela ANS a fazer os aumentos, inclusive acumulados. No caso dos planos individuais, os reajustes máximos permitidos pela agência reguladora são os seguintes: para os clientes da Amil, 8,56%; já para quem tem planos de saúde da Bradesco, Sulamérica e Itauseg, o máximo é de 9,26%.

    O índice mais recente da inflação oficial, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está em 4,31% no acumulado dos 12 meses até o fim de novembro. Ou seja, quase metade do reajuste autorizado para a Amil e menos que a metade do permitido para as outras operadoras.

    Para os planos coletivos ou empresariais, a ANS autorizou o reajuste de acordo com os contratos vigentes. Em todos os casos, o aumento represado desde setembro será parcelado e incorporado às próximas 12 mensalidades.

    Nossa produção procurou os planos de saúde.

    Em nota, a Amil informou que vai reajustar os planos da seguinte forma: os contratos individuais vão subir 8,14%; os planos coletivos empresariais com até 29 beneficiários sobem 13,98%; e para os contratos coletivos com 30 beneficiários ou mais, o aumento será fixado a partir de um acordo entre as partes. Segundo a Amil, o índice leva em consideração “a variação dos custos dos procedimentos médico-hospitalares com o objetivo de manter a prestação dos serviços contratados”.

    As demais operadoras não se manifestaram até o fechamento desta reportagem.

    *Produção: Salete Sobreira

    “Reajuste dos Planos de Saúde a partir de fevereiro” é em parceria com Agência Brasil

    Reajuste dos Planos de Saúde
    Real,dinheiro, moeda Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

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  • Capitã da seleção brasileira sub-20 vai para o OL Reign, EUA

    Time norte-americano de futebol feminino que pertence ao Lyon, da França, o OL Reign, anunciou a contratação de Angelina, capitã da seleção brasileira sub-20 e que defendia o Palmeiras.

    A volante de apenas 20 anos jogará com a atacante Megan Rapinoe, bicampeã mundial e medalhista de ouro olímpica pelos Estados Unidos e eleita a melhor do mundo pela Fifa em 2019.

    Nascida em Nova Jersey, nos Estados Unidos, a volante se mudou ainda pequena para o Brasil. Foi introduzida ao futebol em uma escolinha em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, e iniciou a carreira no Vasco. Em 2016, ainda na base, foi para o Santos, onde ganhou projeção na modalidade, sendo campeã brasileira em 2017.

    Contratada pelo Palmeiras no começo do ano passado, atuou na maior parte dos jogos do Verdão, semifinalista da Série A1, a primeira divisão do Campeonato Brasileiro Feminino. O contrato da brasileira é válido até 2023.

    Novo time de Angelina, o OL Reign foi comprado pelo Lyon no ano passado. O clube francês é a maior força do futebol feminino mundial, com sete títulos da Liga dos Campeões da Europa, sendo os últimos cinco consecutivos.

    “Capitã da seleção brasileira” é com informações de Agência Brasil

    Capitã da seleção brasileira

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  • Venda de Vacina contra Covid-19: Procon investiga anúncios

    O Procon São Paulo identificou um site com anúncios falsos de venda de vacina contra covid-19. Batizado como Farmácia 24 horas, o site oferecia caixas de vacinas com 10 doses ao preço de R$98.

    Para efetivar a compra, o site exigia que os consumidores preenchessem um cadastro com informações, inclusive com dados do cartão de crédito. Para o chefe de gabinete do Procon São Paulo, Guilherme Farid, a venda de vacinas que não existem é só uma parte do golpe.

    O especialista lembra aos consumidores que ainda não existem vacinas contra o coronavírus registradas pela Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e qualquer oferta do produto é golpe.

    A página com o anúncio falso da vacina foi denunciada por consumidores via redes sociais e já está fora do ar. O caso passa a ser investigado pela Polícia Civil, mas o Procon disse que está monitorando as redes para localizar novas tentativas de golpes.

    Quem quiser registrar alguma denúncia pode ir direto no site Procon.sp.gov.br ou ir direto no perfil da instituição @proconsp no Facebook, Instagram, e no Twitter.

    “Venda de Vacina contra Covid-19: Procon investiga anúncios” é em parceria com Agência Brasil

    Venda de Vacina contra Covid-19

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  • Call center é condenado a pagar danos morais

    Um call center é condenado a pagar multa por excesso de ligações, na cidade de São Paulo.

    Os desembargadores da 19ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram manter a condenação de uma empresa de call center que fez mais de 80 ligações a um homem para cobrar uma dívida que não era dele.

    A indenização definida no valor de R$ 5 mil é por danos morais. O valor foi definido na primeira instância pelo juiz Frederico Messias, da 4ª Vara Civil de Santos, no litoral do estado. Na sentença, o magistrado argumenta que o tempo é um bem precioso e que a apropriação indevida, injusta e excessiva causa transtornos que vão além do simples aborrecimento.

    Segundo o processo, o dono da linha telefônica recebeu a primeira ligação em meados de 2019 com a cobrança de uma dívida de uma pessoa que ele sequer conhecia.

    Uma gravação pedia o CPF do suposto devedor para dar continuidade à cobrança. Apesar de ter enviado um e-mail para a empresa de call center, a Novaquest, informando que ele não era responsável pela dívida, o homem seguiu recebendo as chamadas.

    Na ação foram comprovadas mais de 80 ligações de diferentes números telefônicos vinculados à empresa de cobrança.

    Para Dyogo Moisés, coordenador de direito digital do IDEC, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, a decisão abre espaço para regulamentar esse tipo de cobrança feito pelas empresas de call center.

    Dyogo Moisés lembrou que a lei de proteção de dados que entrou em vigor no ano passado diz que o número de telefone é um dado pessoal e só pode ser usado com a autorização expressa do consumidor. Apesar disso, segundo ele, o número de ligações indesejadas feitas por empresas de call center só tem crescido desde que começou a pandemia.

    Em nota, a empresa de call center a Novaquest disse que não vai mais recorrer da sentença, argumentou que as 80 ligações ocorreram ao longo de 7 meses e que os telefones são fornecidos pelos clientes, mas reconheceu que é preciso melhorar o processo de trabalho.

    “Call center é condenado a pagar danos morais” é com informações de Agência Brasil

    Call center é condenado a pagar danos morais

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  • 354 milhões de doses de vacina estão garantidas

    Em pronunciamento na noite desta quarta-feira (6), o ministro da Saúde, Eduardo Pazzuello, disse já definiu como será feita a compra de insumos e a logística para o inicio da vacinação contra o novo coronavírus. Incluindo 354 milhões de doses para campanha de imunização.

    As regras estão na Medida Provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e publicada no Diário Oficial da União de hoje.

    O ministro da Saúde disse ainda que a pasta está preparada para executar o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19, e justificou a demora do Brasil em fechar negócio com a Pfizer, que já disponibilizou sua vacina para vários países.

    Sem citar uma data para o início da imunização no Brasil, Pazzuello disse que estados e municípios têm a quantidade suficiente de seringas – cerca de 60 milhões – e que mais 38 milhões devem ser adquiridas até fevereiro.

    O ministro afirma que o Brasil tem hoje 354 milhões de doses de vacinas asseguradas para 2021: 254 milhões pela Fiocruz em parceria com a AztraZeneca, além de 100 milhões de doses pelo Instituto Butantan, em parceria com a Sinovac. Ele destacou ainda que o governo federal está em negociação com os laboratórios Gamaleya, da Rússia; Janssen, Pfizer e Moderna, dos Estados Unidos; e Bharat Biotech, da Índia.

    “354 milhões de doses de vacina estão garantidas” é com informações de Agência Brasil

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    354 milhões de doses
    O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, concede entrevista coletiva após anúncio do Plano Nacional de Operalização de Vacinação contra a Covid-19. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
  • Lewis Hamilton, o maior piloto de todos os tempos

    Sir Lewis Carl Hamilton, nasceu em 7 de janeiro de 1985, em Stevenage, Inglaterra). Piloto de carros de corrida, é dos pilotos de de Fórmula 1 de maior sucesso de todos os tempos. Ou o maior. Ele detém o recorde de vitórias na F1 e está empatado com o alemão Michael Schumacher, quanto ao número de títulos de pilotos (sete). Campeão em 2008, ele se tornou o primeiro piloto negro a conquistar o mundial de pilotos da F1. Maior recordista de vitórias na categoria. Em poles, além de ser quem mais vezes largou na frente do pelotão, está próximo de da marca centenária (98 ao final de 2020).

    Lewis Hamilton
    Foto de Jerome Miron

    Gigante nas causas sociais

    Mas, não é apenas na pista que o britânico é um gigante. Ele se tornou uma das vozes mais importantes do movimento antirracista no meio esportivo.

    “Estou confiante de que a mudança virá, mas não podemos parar agora”, escreveu o piloto em suas redes sociais após marchar pelas ruas da capital inglesa.

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    Foto: Bryn Lennon/Reuters

    Em fevereiro de 2020, em seu discurso após receber o prêmio Laureus, junto do argentino Lionel Messi, como melhor esportista masculino de 2019, o inglês afirmou que trabalharia pela diversidade racial na F-1.

    Dos diretores da categoria aos rivais de pista, o piloto inglês tem cobrado ações para que a principal competição do automobilismo mundial seja mais inclusiva.

    “Cresci num esporte que deu significado à minha vida, mas um esporte com pouca diversidade, o que me permite trabalhar por uma agenda de mais igualdade.”

    Nesse sentido, a F-1 anunciou a criação do programa “We Race as One” (“Nós Corremos como Um”), para ações voltadas para a inclusão de pessoas de diferentes etnias, gênero e orientação sexual nas pistas e também no quadro de funcionários das equipes.

    Lewis Hamilton
    Foto: Twitter @F1

    Categoria sustentável

    Fora das pistas, mas ainda na Fórmula 1, Hamilton tem levantado a bandeira da sustentabilidade. A Formula 1 anunciou projeto de eliminação da emissão de carbono até 2030. Chase Carey, diretor executivo da categoria, afirmou que a unidade de potência híbrida tornaram os monopostos “mais eficazes do mundo, com maior potência e menos gasto de combustível e, portanto, menor emissão de gás carbônico”.

    O plano “ambicioso”, mas “totalmente realizável” pelos organizadores, e foi desenvolvido após 12 meses de trabalho em parceria com a FIA. Hamilton considerou o prazo “razoável”, mas avaliou que há condições para tornar a Fórmula 1 ecologicamente mais sustentável em menos tempo.

    Engajamento para mudanças

    “Por que não fazer as coisas acontecerem agora? Viajamos muito, é um circo gigante indo de corrida para corrida. Seria bom aliviar a carga de etapa para etapa. Nas pistas há muito plástico e lixo gerado durante o fim de semana. Devemos ser mais sustentáveis, utilizar produtos recicláveis. Evitarmos plástico, por exemplo. Acho que a Fórmula 1 tem feito bastante com seus motores. Há alguns anos, eles eram V8. Não acho que sairá de V6 para um V4 tão cedo, mas espero que continuemos nessa trajetória”, disse.

    A questão ambiental também é o motivo que faz Hamilton não se mostrar favorável à mudança do GP Brasil de São Paulo para o Rio de Janeiro. Todavia, ainda há a expectativa de construção de um novo autódromo em Deodoro, zona oeste da capital fluminense.

    “Se já temos um circuito histórico (Interlagos), não é preciso cortar mais árvores. Acho que o dinheiro pode ser usado para coisas melhores. Ainda temos muita pobreza no Brasil. E há muita gente, muito talento. Se fosse o meu dinheiro, usaria em causas melhores. Educação é fundamental. Por exemplo, tenho engenheiros jovens, mas poucos são brasileiros. Deveríamos ter mais”, afirmou.

    X44, equipe de Lewis Hamilton

    A X44 terá como objetivo abordar a falta de diversidade no automobilismo ao dar oportunidades para minorias.

    “Sempre quis ter meu próprio time, mas nunca sabia quando seria”.

    “Quando eu ouvi sobre isso [a oportunidade de ter um time no Extreme E], eu agarrei de imediato justamente por causa do que a categoria significa, o que o campeonato vai fazer. Vai ser muito poderoso”, destacou, citando o discurso de sustentabilidade da série.

    “Cada um de nós pode ter um impacto positivo apenas implementando pequenas mudanças e é realmente por isso que eu acho que o Extreme E é tão importante, porque vai fazer as pessoas falarem sobre os problemas do planeta e nos inspirando a agir”, ponderou.

    X44 ExtremeE
    Foto: Divulgação Extreme E Rally

    Lewis Hamilton, história de títulos desde cedo

    O jovem Hamilton começou a carreira com apenas oito anos. Logo então, Lewis venceu o Campeonato Britânico de Kart quando tinha 10 anos. Em seguida, 3 anos depois, Hamilton assinou com o Programa de Apoio a Jovens Pilotos da McLaren e Mercedes-Benz, onde recebeu o apoio que precisava para treinar e desenvolver suas habilidades. Entre 1998 a 2000, ele levantou o troféu em campeonatos europeus e mundiais de karting e, aos 15 anos, tornou-se o piloto mais jovem a no primeiro lugar no ranking do kartismo.

    Lewis Hamilton no Kart
    Hamilton e Rosberg duelavam e dividiam equipe desde tempos do kart. Foto: Divulgação

    Hamilton progrediu para as corridas de monopostos. Então em 2003, conquistou o campeonato britânico da Fórmula Renault, ao vencer 10 das 15 corridas em que disputou. No ano seguinte, competiu na F3 Européia. Lewis Hamilton ganhou o campeonato em 2005 e, em 2006, juntou-se a uma equipe competindo na GP2, último passo para ajudar pilotos a se preparar para a F1. Por lá, ganhou o título em sua única temporada na categoria.

    McLaren, início arrasador de Lewis Hamilton

    Então, Lewis Hamilton assinou com a McLaren, para competir na F1 em 2007. Logo em sua temporada de estreia, ficou em segundo lugar no campeonato mundial de pilotos, apenas um ponto atrás do vencedor, o finlandês Kimi Räikkönen. Com quatro vitórias naquele ano, igualou o recorde de mais vitórias em uma temporada de estreia, do canadense Jacques Villeneuve. No ano seguinte, aos 23 anos, ele venceu cinco corridas para garantir o título de pilotos. (Hamilton foi a pessoa mais jovem a reivindicar o título, até que Sebastian Vettel ganhou o campeonato em 2010.)

    Nas temporadas seguintes com a McLaren, Hamilton continuou a ser um dos melhores pilotos no circuito da Fórmula 1. Nesse sentido, venceu duas corridas em 2009, três em 2010, três em 2011 e quatro em 2012. Em setembro de 2012, Hamilton saiu da McLaren e assinou com a Mercedes. Todavia, Lewis teve dificuldades para se ajustar na sua primeira temporada com o time alemão. Por exemplo, vencendo apenas uma corrida em 2013, mas Hamilton conseguiu acumular pontos suficientes para terminar entre os cinco primeiros do campeonato de pilotos pela sétima temporada consecutiva.

    Era Hamilton/Mercedes

    Logo depois, Hamilton dominou a temporada de F1 em 2014, ganhando 11 corridas, o recorde de sua carreira, conquistando seu segundo campeonato de pilotos. Em seguida, o britânico dominou o ano de 2015, quando ganhou seu terceiro título um mês antes do final da temporada. Como resultado, o desempenho de Hamilton, somado com o do companheiro de equipe Nico Rosberg, garantiu à Mercedes-Benz ganhar o campeonato de construtores de F1.

    Rosberg e Mercedes-Benz conquistaram seus respectivos títulos em 2016, com Hamilton terminando em segundo na classificação de pilotos, atrás de seu companheiro de equipe. No ano seguinte, Hamilton venceu nove corridas a caminho de seu quarto campeonato de pilotos.

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    14 Títulos Mundiais em uma foto. Imagem: Tiwitter @LewisHamilton

    Ele ganhou outro campeonato de pilotos em 2018, elevando a contagem de sua carreira para cinco e empatando Juan Manuel Fangiopara o segundo maior campeonato total da história da F1. No ano seguinte, Hamilton conquistou seu sexto campeonato de pilotos, colocando-o um título atrás de Michael Schumacher. Lewis Hamilton empatou a marca de Schumacher com seu sétimo campeonato em 2020, ao quebrar seu recorde de vitórias em corridas de F1 na carreira (91) no processo.

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    foto: Miguel Medina / AFP (1º/11/2020)

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  • Notícias das 5 horas #4

    Estamos no ar, com o Notícias das 5 horas #4. Ouça as principais informações do Brasil, o que aconteceu e virou manchete importante para você. Siga e nos ouça no iTunes e Spotify. Confira também nossos podcasts anteriores.

    https://open.spotify.com/episode/2F9G61CmbWHybbA5yV95Sp?si=Ha9M7UjUQbG7qGlW9zLFTA

    Confira os Destaques:

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/ano-comeca-com-varios-estados-ja-cobrando-o-ipva-2021/

    Um deles é o IPVA 2021, um imposto obrigatório que deve ser pago por quem é proprietário de um veículo. O valor depende do modelo do carro e do ano de fabricação e varia de cidade para cidade.

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/carros-registrados-a-partir-de-agora-terao-documentacao-digital/

    Uma resolução do Contran, o Conselho Nacional de Trânsito, que entrou em vigor esta semana, tornou digital também o DUT, o Documento Único de Transferência.

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/estoque-de-sangue-no-amazonas-esta-baixo-e-precisa-de-doadores/

    Para estabilizar o abastecimento, o hemocentro está convocando doadores voluntários de todos os tipos sanguíneos para comparecerem com urgência à sede da instituição.

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/itamaraty-garante-importacao-de-dois-milhoes-de-doses-de-vacina/

    Na segunda-feira (4), o chefe do Instituto Serum da Índia, Adar Poonawalla, afirmou que as exportações seriam barradas…

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/brasil-nao-pagou-ao-banco-do-brics-por-falta-de-previsao/

    O Brasil não quitou a sexta cota devida ao banco e se tornou inadimplente com a instituição. O banco dos Brics financia projetos de desenvolvimento nos países-membros do bloco, que é formado pela China, Índia, Rússia, África do Sul e o próprio Brasil.

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/banco-do-brasil-anuncia-a-venda-de-1-404-imoveis/

    Essas casas e apartamentos são decorrentes de financiamentos inadimplentes e podem ser comprados por valores que variam entre R$ 15 mil e R$ 21,7 milhões.

    Mais destaques no Notícias das 5 horas #4

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/turismo-e-ifce-lancam-curso-sobre-atrativos-naturais-e-culturais/

    O ministério afirma que o objetivo das aulas é qualificar os profissionais de turismo e melhorar a experiência dos viajantes.

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/485-areas-de-risco-geologico-na-cidade-de-sao-paulo/

    A cidade de São Paulo possui 485 áreas de risco geológicos, seja de solapamento de córregos ou de deslizamento de terras. O levantamento foi feito pela Divisão de Prevenção da Defesa Civil.

    https://jornalgrandeabc.com/2021/01/06/sao-paulo-enfrenta-red-bull-bragantino-nesta-quarta/

    O tricolor lidera com 56 pontos, sete a frente de Atlético-MG e Flamengo. Só que o rubro-negro tem uma partida a menos.

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    Notícias das 5 horas #4
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  • Estoque de sangue no Amazonas está baixo e precisa de doadores

    O estoque de sangue da Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) está em nível crítico, o que representa apenas 50% da quantidade ideal desse estoque. Para estabilizar o abastecimento, o hemocentro está convocando doadores voluntários de todos os tipos sanguíneos para comparecerem com urgência à sede da instituição. Essa situação ocorre por causa do baixo comparecimento de doadores nos primeiros dias do ano, além das festas de final de ano e a Covid-19 serem outros fatores a serem levados em consideração.

    Somando as doações dos primeiros dias de funcionamento do ano, é possível dizer que as doações caíram pela metade, cerca de 100 pessoas por dia, enquanto a demanda por bolsas de sangue nas unidades de saúde públicas e privadas continua normal, com uma média de mais de 150 bolsas distribuídas diariamente.

    A queda gradual nas doações preocupa a instituição, que precisa manter o estoque na média de segurança de 800 bolsas, visando atender todas as 27 unidades da capital, além de 43 cidades do interior. Quem puder doar sangue, deve se dirigir até a unidade que fica na avenida Constantino Nery, 4.397, bairro Chapada. As doações podem ser realizadas de segunda a sábado, das 7h às 18h. Lembrando que quem contraiu Covid-19 ou outras síndromes respiratórias agudas, a doação pode ser realizada após 30 dias do desaparecimento total dos sintomas.

    Com informações de Agência Brasil

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    Estoque de sangue no Amazonas