Episódios fazem parte do “Verão Divertido” do Discovery Kids.
O Discovery Kids irá trazer episódios inéditos de The Dog And Pony Show e Caçadores de Monstros (The Strange Chores, no título original) neste mês de janeiro. As estreias fazem parte do Especial Verão Divertido que seguirá de segunda a sexta-feira.
Com exibição em 11 de janeiro, às 10h, The Dog and the Pony Show começa as comemorações do Discovery Kids. A animação é protagonizada por um cachorro e por um pônei que decidiram deixar o mundo mágico e se mudar para um centro urbano.
Na segunda-feira, 18, estreia o capítulo inédito de Caçadores de Monstros. A série acompanha as peripécias de Pierce e Charlies, adolescente aspirantes a heróis, e uma garota fantasma que, juntos, tentam desenvolver habilidade para se tornarem caçadores de monstros. A série também terá estreia no Discovery Kids Plus.
Classificação indicativa
Ambas as séries animadas possuem classificação livre para todas as idades.
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O eleitor que deixou de votar no primeiro turno das Eleições Municipais de 2020 tem até o dia 14 de janeiro para apresentar a justificativa à Justiça Eleitoral. Ausência nas urnas não justificada acarretará em multa.
Já para quem faltou no segundo turno, o prazo vai até 28 de janeiro.
A justificativa é válida somente para o turno que o eleitor faltou. Ou seja, cada turno conta como uma eleição.
Esses prazos, no entanto, não valem para os eleitores de Macapá. Já que as eleições na capital amapaense foram realizadas nos dias 6 e 20 de dezembro.
Nesse caso, a justificativa pode ser apresentada até o dia 5 de fevereiro, para quem não votou no primeiro turno; e até 19 de fevereiro, para quem não votou no segundo turno.
A justificativa pode ser feita por meio do aplicativo e-Título – que pode ser no Google Play ou na App Store; pelo Sistema Justifica ou por meio do comparecimento a um cartório eleitoral.
Ausência nas urnas: E se não justificar?
O eleitor que não justificar a ausência dentro do prazo terá de pagar multa para regularizar a situação.
E enquanto estiver em débito com a Justiça Eleitoral, ele não pode, por exemplo, tirar ou renovar passaporte; receber salário de função em emprego público; prestar concurso público; e renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, entre outras consequências.
e-Título é um aplicativo móvel para obtenção da via digital do título de eleitor
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Os estudantes em dívida com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ganharam um prazo a mais para renegociar os débitos. Dessa forma, o prazo da renegociação do Fundo de Financiamento Estudantil agora vai até o dia 31 de janeiro. O prazo anterior terminava em 31 de dezembro.
O Ministério da Educação frisou que um dos benefícios da renegociação é a retirada dos nomes dos estudantes e fiadores dos cadastros de devedores inadimplentes. Podem participar da renegociação os estudantes com contratos firmados até o segundo semestre de 2017 e com débitos vencidos e não pagos até 10 de julho de 2020. Para obter os benefícios, o contrato não pode ser objeto de ação judicial.
Nesse sentido, a negociação do FIES pode resultar em parcelamentos diversos de 24 meses até 175 parcelas. Dependendo da forma de pagamento, os encargos podem ser reduzidos de 25% até 60%. A parcela mínima mensal é de R$ 200. Já a opção de liquidação em parcela única, com 100% de redução nos encargos moratórios, não foi prorrogada.
Como solicitar renegociação do FIES?
Portanto, os estudantes interessados devem solicitar a renegociação no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal, por meio dos canais disponibilizados. Os dois bancos oferecem modalidades de renegociação digital, por meio de endereços eletrônicos ou aplicativos.
Todavia, a exceção é para financiamento por fiança convencional ou solidária. Nesses casos, existe a obrigatoriedade de comparecimento à agência para assinatura dos fiadores.
Estudantes fazem segundo dia de provas do ENEM, na UERJ. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
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A Anvisa autoriza importação excepcional de 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca.
O pedido foi feito no dia 31 de dezembro pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que coordena a pesquisa com esse imunizante no Brasil. A importação é considerada excepcional porque o pedido de registro da substância ainda não foi feito.
A Fiocruz informou que essa importação é uma preparação para disponibilizar as vacinas a partir do momento em que o produto for aprovado pela Anvisa. Essas doses são fabricadas por um laboratório indiano e foram obtidas por meio do consórcio Covax Facility. É uma iniciativa internacional para desenvolvimento e distribuição de vacinas coordenada pela Organização Mundial da Saúde.
Atualmente, existem quatro vacinas com pesquisas autorizadas no Brasil. Por meio da Submissão Contínua, a Anvisa já vem analisando os dados enviados previamente pelos laboratórios. Até agora, não existem pedidos de uso emergencial ou de registro no país.
Anvisa autoriza importação de vacina
Na semana passada, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, anunciou que a solicitação de registro da vacina de Oxford/AstraZeneca deve ser feita até o dia 15. E as primeiras 1 milhão de doses fabricadas no Brasil devem ser entregues na segunda semana de fevereiro.
O Instituto Butantan, que coordena a pesquisa com a Coronavac, do laboratório Sinovac, também deve solicitar o registro nos próximos dias, para cumprir a promessa de começar a vacinação no fim do mês. O início da imunização com a Coronavac já foi adiado duas vezes.
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Hoje (4) estão liberadas últimas parcelas do auxílio emergencial para nascidos em março
A Caixa Econômica Federal libera nesta segunda-feira os saques das últimas parcelas do auxílio emergencial para os beneficiários nascidos em março. Sendo assim, os saques estão disponíveis para cerca de 3,6 milhões pessoas que não fazem parte do Bolsa Família.
O dinheiro liberado para saque hoje foi creditado na conta poupança digital da Caixa nos últimos dias 25 de novembro e 14 de dezembro, referentes aos ciclos 5 e 6 de pagamentos para quem nasceu no mês de março.
Auxílio Emergencial
Apesar dos créditos em conta terem sido encerrados no último dia 29 de dezembro, o calendário de saques do auxílio segue até o dia 27 de janeiro, já que para ter acesso ao dinheiro em espécie é preciso aguardar mais tempo. Ainda poderão sacar as últimas parcelas do auxílio os trabalhadores que nasceram de abril a dezembro.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
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De acordo com a Susep, existem excedentes de recursos cobrados em anos anteriores que são suficientes para pagar indenizações do seguro DPVAT em 2021
Foi aprovado pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) prêmio zero para o DPVAT em 2021. A decisão foi tomada em reunião extraordinária realizada nesta semana. Além disso, foi autorizada a contratação de novo operador pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), em caráter emergencial e temporário.
De acordo com a Susep, existem excedentes de recursos cobrados em anos anteriores que são suficientes para pagar indenizações em 2021. Por meio de nota, a Susep afirma que “está envidando os melhores esforços para viabilizar a contratação de pessoa jurídica, já na primeira semana de janeiro de 2021, com capacidade técnica e operacional para assumir o DPVAT.
Seguro DPVAT em 2021
O Seguro DPVAT foi criado pela Lei n° 6194/1974 e tem como objetivo o amparo às vítimas de acidentes de trânsito em todo o País, independentemente de quem seja a culpa dos acidentes.
Brasília – Acidente envolvendo seis carros na BR 020, sem vítimas fatais
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Cerca de 14 mil brasileiros estão registrados como hemofílico junto ao Ministério da Saúde; a hemofilia se caracteriza por prejudicar a capacidade do corpo de coagular o sangue. Portanto, 04 de janeiro é Dia Nacional do Hemofílico.
O diagnóstico precoce de hemofilia não impediu que Milton Alves Ferreira, 36 anos, tivesse que lidar com inúmeras complicações por causa da doença ao longo da vida. O primeiro hematoma que apresentou no peito aos quatro meses de idade ligou o sinal de alerta na tia, que também tem um filho com o mesmo problema de saúde.
“Ela falou para a minha mãe que era importante fazer o exame para diagnóstico, porque eu tinha os mesmos sintomas que o meu primo. Quando fiz o exame, foi diagnosticada a hemofilia A, do tipo grave”, conta o técnico legislativo, que mora em Belo Horizonte.
Nascido em 1984, Milton testemunhou não apenas a evolução da hemofilia no próprio corpo, mas dos tratamentos para a doença, que é rara e não tem cura. Ainda na infância, por exemplo, teve sangramentos nos dentes e na língua. Desde então, como consequência da gravidade do quadro e da insuficiência dos tratamentos que recebeu, ele cita algumas das sequelas que o acompanham.
“Fiquei muitos anos sem tratamento adequado, o que trouxe dano articular. Tenho a flexibilidade dos joelhos e cotovelos comprometida. Não consigo esticar, nem encolher essas articulações completamente. Sinto dor também, que a artrose provoca. É um dano considerável”, afirma.
Dia Nacional do Hemofílico: a doença
Assim como Milton, outros 13 mil brasileiros com hemofilia A ou B estão cadastrados junto ao Ministério da Saúde. De acordo com dados da World Federation of Hemophilia, o Brasil tem a quarta maior população de pacientes com a doença entre todos os países.
A hemofilia é um distúrbio genético e hereditário que atinge quase exclusivamente os homens. Dessa forma, trata-se de uma doença que compromete a capacidade do corpo de coagular o sangue, que é extremamente necessária para interromper as hemorragias.
“Os hemofílicos normalmente apresentam sangramentos que demoram mais tempo para serem controlados, porque o organismo não tem condição de produzir aquele coágulo. Não estanca”, exemplifica Indianara Galhardo, vice-presidente da Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem).
Quando uma pessoa se corta, por exemplo, o organismo manda proteínas para estancar o sangramento. Então, esse é o processo conhecido como coagulação. As pessoas que têm hemofilia não possuem essas proteínas e sangram por mais tempo. Existem dois tipos da doença. O tipo A e o tipo B. Todavia, a diferença entre eles se dá pelo tipo de fator de coagulação em falta no organismo. Ou seja, pessoas com hemofilia A têm deficiência do Fator VIII de Coagulação, enquanto aquelas com hemofilia B têm falta do Fator IX de Coagulação.
Alerta
Indianara explica que além dos tipos, a hemofilia também pode ser classificada quanto ao grau, que varia de leve, passando por moderado, até grave. Nos casos leves, os portadores da doença podem demorar a percebê-la, uma vez que os sintomas mais característicos como os sangramentos são difíceis de notar. “Essa pessoa só vai descobrir que tem hemofilia quando precisar fazer um procedimento mais invasivo, talvez uma cirurgia, uma extração dentária, se acontecer alguma coisa e essa pessoa tenha um sangramento maior”, mostra.
Já entre os moderados e, principalmente, casos graves de hemofilia, os sintomas passam por sangramentos articulares, sobretudo nos tornozelos, cotovelos e joelhos, grandes hematomas, sangramentos espontâneos, que são internos e sem razão aparente, além de esse sangramento ocorrer por mais tempo do que em uma pessoa que não tenha a doença.
Dia Nacional do Hemofílico: Tratamento
Diagnosticado com hemofilia tipo A grave aos cinco anos de idade, o empresário Neder Gustavo dos Santos, 38 anos, apresentou inúmeros problemas de saúde desde a infância. Anteriormente, aos 20 anos, teve um derrame. Crise convulsiva, úlcera e sangramentos internos por causa da hemofilia também marcaram a vida do morador de Campo Grande, capital sul mato-grossense.
“O tratamento não era o correto, precisava ter um sangramento para depois ter direito ao tratamento. Isso acarretou várias sequelas no meu corpo. Tenho dificuldade para andar, até para me locomover, são as piores. Tenho articulação nos braços que estão bem ruins, para escrever acaba ficando difícil”, diz.
A situação dele e de milhares de brasileiros mudou com a chegada do tratamento por profilaxia, que nada mais é do que a reposição do fator de coagulação deficiente no organismo por meio de um medicamento, num processo chamado de infusão endovenosa, ou seja, pela veia. Com este tratamento, as hemorragias são mais facilmente controladas, segundo especialistas. “Com o tratamento que temos hoje, melhorou bastante a qualidade de vida”, afirma Neder.
O tratamento para quem tem hemofilia no Brasil é ofertado pelo SUS, o Sistema Único de Saúde. Nesse sentido, o Ministério da Saúde garante os medicamentos aos portadores da doença. Em 2019, a pasta adquiriu mais de 720 milhões de unidades de medicamentos, previstos para o tratamento de doenças hemorrágicas hereditárias.
“A medicação, que é o fator de coagulação, é comprado e ofertado pelo SUS. O tratamento é feito pelo SUS. As pessoas que têm hemofilia recebem as doses domiciliares e podem fazer a profilaxia, o tratamento em casa”, explica Indianara.
Dia do Hemofílico
Com o objetivo de conscientizar a população brasileira sobre essa doença rara e pouco conhecida, o Dia do Hemofílico é comemorado nesta segunda-feira (4). O Brasil tem uma rede de 32 hemocentros em todas as regiões, que contam com o sistema Hemovida. Essa ferramenta possui uma base nacional para o cadastro de pacientes, inserção de dados clínicos, informações sobre o tratamento, registro de aplicações, além do controle de estoque de medicamentos.
“No Dia Nacional do Hemofílico, conheça histórias de superação” é com informações de Brasil 61
De acordo com o governo federal, o programa já disponibilizou R$ 32,9 bilhões em crédito para o Pronampe, focados nas micro e pequenas empresas
Uma Medida Provisória publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira (29) vai liberar cerca de R$ 10,1 bilhões. O crédito extraordinário será usado para viabilizar a integralização de cotas no Fundo Garantidor de Operações (FGO) para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Um projeto de lei do senador Jorginho Mello (PL/SC) criou a terceira fase do Pronampe, com recursos oriundos do Programa Emergencial de Suporte a Empregos, o Pese. De acordo com o governo federal, o Pronampe já disponibilizou R$ 32,9 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas, totalizando 450 mil contratos. A taxa de juros é a Selic, hoje em 2%, acrescida de 1,25% ao ano.
Crédito para o Pronampe
Com os recursos, as empresas podem pagar funcionários, contas de luz e água, aluguel, compra de matérias-primas e mercadorias, por exemplo. O crédito também pode ser usado para reformas e investimentos, como compra de máquinas e equipamentos.
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Para quem precisa fazer um acordo de transação das dívidas do FGTS, uma ótima notícia! A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional já tem Resolução permitindo acordo de transação individual ou acordo de transação por adesão de dívidas do FGTS.
O Conselho Curador do FGTS, na Resolução 974/2020, criou regras e procedimentos para acordo de transação individual e por adesão aos devedores do FGTS que querem pagar mas precisam de condições mais favoráveis que o parcelamento padrão do FGTS que existe atualmente.
Até quem já fez o parcelamento e não conseguiu quitar, poderá aderir e quitar as dívidas de forma mais leve no bolso.
Veja a Resolução, e entre em contato conosco:
RESOLUÇÃO Nº 974, DE 11 DE AGOSTO DE 2020
Autoriza a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) a celebrar transação individual ou por adesão na cobrança da dívida ativa do FGTS, nos termos da Lei nº 13.988, de 14 de abril de 2020, observados os limites e condições estabelecidas.
O CONSELHO CURADOR DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO, com base no inciso IX do art. 5ª da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, no inciso VIII do art. 64 do Regulamento Consolidado do FGTS, aprovado pelo Decreto nº 99.684, de 8 de novembro de 1990, e na alínea “b”, do inciso II do caput do art. 5°, da Lei nº 13.988, de 14 de abril de 2020, resolve:
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a autorização à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para celebração de transação individual ou por adesão na cobrança da dívida ativa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Art. 2º Fica a PGFN autorizada a realizar acordos de transação resolutiva de litígio, envolvendo concessão de descontos, sobre débitos inscritos na dívida ativa do FGTS, de forma individual ou por adesão, observados os termos da Lei nº 13.988, de 14 de abril de 2020, da regulamentação expedida pelo órgão no que diz respeito à transação na cobrança da dívida ativa da União, bem como os limites estabelecidos nesta Resolução.
Art. 3º Os descontos a serem ofertados somente poderão incidir sobre os valores devidos ao FGTS, sendo vedada, portanto, a redução de valores devidos aos trabalhadores.
Art. 4º Nos casos de acordo de transação individual ou por adesão que envolvam parcelamento, caberá ao Agente Operador, após formalização do acordo pela PGFN, realizar o cadastro e a emissão de parcelas nos seus sistemas de controle.
§1º O parcelamento concedido no bojo de transação formalizada pela PGFN somente poderá ter os descontos nos limites definidos pelo art. 3º desta Resolução e deverá ter o pagamento dos débitos de contribuição de FGTS rescisório já na primeira parcela.
§2º O parcelamento concedido no bojo de transação formalizada pela PGFN obedecerá ainda às regras estabelecidas nos incisos III, do art. 2º, incisos VI e VII, e §§5º e 6º do art. 5º; e na integralidade dos artigos 7º e 8º, todos do Anexo I da Resolução CCFGTS nº 940, de 2019.
§3º O saldo remanescente de débitos incluídos em acordo de transação formalizado pela PGFN que venha a ser rescindido poderá ser objeto de reparcelamento, na forma do art. 9º da Resolução CCFGTS nº 940, de 2019.
§4º As condições previstas nesta Resolução, em nenhuma hipótese, serão cumulativas com a prevista pelas Resolução CCFGTS nº 587, de 2008, e Resolução CCFGTS nº 961, de 2020.
§5º A rescisão do parcelamento concedido no bojo de transação formalizada pela PGFN implicará o afastamento dos benefícios concedidos e o restabelecimento da cobrança integral das dívidas, deduzidos os valores já pagos, sem prejuízo de outras consequências previstas no edital da PGFN ou no termo de transação individual.
Art. 5º A proposta de transação também estará condicionada à assunção, pelo devedor, do compromisso de proceder à individualização dos valores recolhidos, nas contas vinculadas dos respectivos trabalhadores, tal como determina o caput do art. 15 da Lei nº 8.036, de 1990.
§1º O procedimento de individualização pelo devedor deve ocorrer nos sistemas do Agente Operador, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados de cada guia efetivamente recolhida no bojo de transação formalizada.
§2º O procedimento de individualização, pelo devedor, dos valores recolhidos no bojo da transação, deverá observar os valores que tenham sido apurados e lançados, de forma individualizada, pela autoridade competente, com os acréscimos legais incidentes pela inadimplência.
§3º O procedimento de individualização, pelo devedor, dos valores recolhidos no bojo da transação, deve priorizar o pagamento de débitos mais antigos inscritos em dívida ativa.
§4º A não individualização de valores recolhidos no bojo de transações firmadas pela PGFN, prevista no caput e nos parágrafos anteriores, implicará na rescisão da transação firmada para os casos de débitos que tenham sido constituídos com esse atributo.
Art. 6º A transação será formalizada pela PGFN, nos mesmos termos da regulamentação aplicável à dívida ativa da União, inclusive nos casos em que a cobrança judicial da dívida ativa do FGTS esteja abrangida pela delegação na representação judicial de que trata o Convênio PGFN/CAIXA nº 01, de dezembro de 2019.
Art. 7º Os acordos de transação de débitos de FGTS inscritos em dívida ativa realizados pela PGFN deverão ser divulgados em seu sítio na internet, assim como no sítio do FGTS, ressalvadas informações protegidas por sigilo.
Art. 8º O Agente Operador providenciará os procedimentos operacionais para a execução do consignado nos artigos 4º e 5º desta Resolução, no prazo de até 30 (trinta) dias.
Art. 9º A PGFN deverá apresentar anualmente ao Conselho Curador os resultados obtidos com os acordos de transação realizados.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor no dia 1º de setembro de 2020.
2021 teremos nove feriados nacionais, além dos feriados estaduais e municipais, como o do Dia da Consciência Negra e aniversários das cidades.
Dos nacionais, dois deles serão prolongados (Paixão de Cristo e Proclamação da República). Cairão em segundas ou sextas-feiras e, portanto, emendam com o final de semana. apenas um cairá em final de semana: 1º de maio, o Dia Mundial do Trabalhador, será em um sábado.
Carnaval e Corpus Christi não são feriados nacionais. Ambas serão pontos facultativos no serviço público federal, conforme informou portaria publicada na quarta-feira (30) no“Diário Oficial da União”.Ainda assim, são feriados estaduais ou municipais em muitos locais.
Assim, quem tiver o direito dessas datas terá dois feriados a mais: 15 e 16 de fevereiro (Carnaval, segunda e terça-feira) e 3 de junho (Corpus Christi, quinta-feira).
Então, quem puder emendar essas datas vai acabar com um feriadão prolongado: de 13 a 16 de fevereiro (Carnaval).
Lista de feriados nacionais em 2021
1º de janeiro (sexta):Confraternização Universal 2, 3 e 4 de abril (sexta a domingo):Paixão de Cristo é dia 2 21 de abril (terça-feira):Tiradentes 1º de maio (sábado):Dia Mundial do Trabalho 7 de setembro (terça-feira):Independência do Brasil 12 de outubro (terça-feira):Nossa Senhora Aparecida 2 de novembro (terça-feira):Finados 13, 14 e 15 de novembro (sábado, domingo e segunda):Proclamação da República é dia 15 25, 26 e 27 de dezembro (quinta a sábado):Natal é dia 25
Lista de pontos facultativos nacionais em 2021
13 a 17 de fevereiro (sábado a quarta):Carnaval é ponto facultativo o dia inteiro na segunda e na terça-feira e até as 14h na Quarta-Feria de Cinzas 3 junho (quinta-feira):Corpus Christi 28 de outubro (quinta):Dia do Servidor Público 24 de dezembro (sexta-feira):véspera de Natal – ponto facultativo após as 14h 31 de dezembro (sexta-feira):véspera de Ano Novo – ponto facultativo após as 14h
20 de janeiro (Quarta) Padroeiro – RIO GRANDE DA SERRA 19 de março (Sexta) Padroeiro – RIBEIRÃO PIRES 08 de abril (Quinta) Aniversário – SANTO ANDRÉ 03 de maio (Segunda) Aniversário – RIO GRANDE DA SERRA 28 de julho (Quarta) Fundação – SÃO CAETANO DO SUL 20 de agosto (Sexta) Aniversário – SÃO BERNARDO DO CAMPO 20 de novembro (Sábado) Consciência Negra – TODOS MUNICÍPIOS DO GRANDE ABC 08 de dezembro (Quarta) Padroeira – DIADEMA 08 de dezembro (Quarta) Aniversário – MAUÁ
Feriados 2021 e pontos facultativos Estado e Cidade de São Paulo
25 de janeiro (Segunda) Fundação – MUNICÍPIO 09 de julho (Sexta) Revolução constitucionalista. – ESTADO
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O turismo de base comunitária, que envolve o protagonismo de comunidades locais em atividades sustentáveis, pode transformar madeireiros e caçadores de animais silvestres em defensores ambientais.
A mudança de mentalidade está entre os frutos gerados por projetos espalhados pelo país, cujos representantes conversaram com aAgência Brasil.
Reputado por ser um dos precursores do turismo de observação no Brasil e chamado debirdman(homem-pássaro, em inglês), por seu amplo conhecimento de aves, o estadunidense Douglas Trent relata como iniciou a estruturação da Reserva Ecológica do Jaguar. O projeto, de ecoturismo comunitário, está localizado em Poconé (MT).
Desde que teve um dos seus primeiros contatos com o Brasil, já pôde dimensionar o impacto do garimpo em disputas territoriais. Trent veio ao país em 1980, quando havia acabado de se formar em Ciências Ambientais pela Universidade do Kansas.
A visita à região amazônica era um sonho de Trent, que, logo na viagem de ida, de ônibus, escutava diálogos de outros passageiros sobre a ambição em torno do ouro que poderiam extrair dali. Todavia, também deparou, pela primeira vez, com um espécime de onça-preta em seu habitat natural.
Também chamada de jaguar-preto, a onça-preta é uma variação da onça-pintada, mas com pelagem escura, por conter mais melanina. Mas, a onça-pintada é um dos animais sob risco de extinção, atualmente, e que vive em quatro biomas. São eles o Cerrado, a Mata Atlântica, a Amazônia e o Pantanal.
Comunidades locais e turismo: História
Em 1981, Trent criava aFocus Tour Environmentally Responsible Travel, empresa de ecoturismo, passando a oferecer passeios de contemplação de animais da região. Naquela época, estabeleceu relação com o fazendeiro Lerinho de Arruda Falcão, que abriu as portas da propriedade para a observação de araras-azuis.
Conforme relata Trent, porém, o fazendeiro e sua família matavam onças, sob a justificativa de que precisavam proteger o gado que criavam. Com a maior proximidade entre os dois, convenceu Lerinho a parar com a matança e a entrar para o ramo de ecoturismo.
Atualmente a Reserva Ecológica do Jaguar deriva do trabalho de 50 famílias. Para o projeto, foram feitas diversas capacitações de membros da comunidade, para que se tornassem guias e equipes de hospedagem profissionais. Uma das atividades desenvolvidas para tocá-lo adiante foi envolvê-las em levantamentos da fauna local, já que estavam mais familiarizadas com os animais.
Bichos do Pantanal, Instituto Sustentar –Douglas Trent/Instituto Sustentar/Direitos Reservados
Aspectos sociais e econômicos
Trent diz que um dos aspectos centrais para avançar na conscientização das pessoas foi entender o contexto socioeconômico em que a comunidade vivia. “Eu percebi que um dos problemas quanto à preservação da natureza é a pobreza. Se vou trabalhar com a natureza, tenho que trabalhar para reduzir a pobreza”, afirma.
Após a operadora de turismo, surgiu o Instituto Sustentar, ONG sediada em Belo Horizonte e filial em Cáceres (MT), ao qual Trent se dedica atualmente. A reserva, por sua vez, está sob responsabilidade da família Falcão. Trent também é mentor do projeto Bichos do Pantanal, do Instituto Sustentar, desenvolvido no âmbito no programa Petrobras Socioambiental, desde 2012, e que conta com uma rede de cooperação com lideranças locais.
A diretora executiva do Instituto Sustentar, Jussara Utsch, diz que a ajuda de profissionais de outros países deve ser valorizada. “Às vezes, nós, brasileiros, estigmatizamos um pouco, mas a verdade é que a gente precisa valorizar um pouco essa visão internacional, que pode estar nos ajudando aqui”, defende.
Eduardo Arruda, que administra a pousada da Reserva Ecológica do Jaguar, após o falecimento do pai, conta uma dos primeiros aprendizados sobre a proteção da natureza. “A primeira coisa que o Douglas me falou, há muitos anos, foi: é o país com a maior biodiversidade do planeta, mas há desconexão do brasileiro com a própria natureza.”
Amazônia extraordinária e comunidades locais
No baixo Rio Negro, Amazonas, outra iniciativa fez reverberar discursos fundamentais em torno da preservação ambiental. Trata-se da Poranduba Amazônia, reserva de desenvolvimento sustentável do Rio Negro, que fica em frente ao Arquipélago de Anavilhanas, um dos maiores do mundo, e abrange duas comunidades: a Tumbira e a Santa Helena do Inglês, cada uma com 30 famílias, aproximadamente.
“Poranduba” é uma expressão indígena, que significa “histórias fantásticas” contadas entre os povos da Amazônia, incluindo contos, fábulas e mitos. Também remete a “relação”, “sentir”, “escutar”.
O psicólogo Bruno Mangolini morava na capital paulista, quando decidiu que sua vida devia tomar outro rumo, bem distante da zona urbana e do sudeste do Brasil. Em 2017, fez as malas e se mudou para a região, depois de sua companheira, que atuava em projetos nos arredores, adquirir uma casa.
Comunidades locais na Amazônia
Já estava ali havia algum tempo, até que uma comunidade vizinha à sua lançou a ideia de que poderiam gerar renda com atividades turísticas. Mangolini sentiu que poderia fazer a ponte entre moradores e turistas, em virtude de sua experiência com viagens. A partir daí, a comunidade passou a discutir quais serviços poderia oferecer, quem estaria envolvido com cada atividade e como se daria a remuneração dos participantes.
Em 2019, o projeto se concretizou. Segundo Mangolini, das cerca de 30 pessoas que compõem a equipe, a maioria tem baixa renda e precisa do turismo para ter uma qualidade de vida melhor. Tudo é decidido coletivamente, inclusive a aplicação de recursos obtidos e que podem ser usados para melhorias na estrutura que atende a comunidade. “A gente tem esse compromisso de ir além do turismo, mas não só, de fazer o turismo ser um vetor do desenvolvimento local, estimulando práticas sustentáveis, tanto pelos moradores como pelos visitantes. E esperamos, além de gerar renda, conseguir melhorar a infraestrutura da comunidade, porque, como estamos isolados, o poder público não é muito atuante para resolver problemas básicos, como água, luz e outras coisas”, comenta, pontuando que o transporte na região é feito de barco.
A transformação de comunidades locais
Um dos trabalhadores da reserva, Roberto Brito, conhecido como Roberto Tumbira, era madeireiro antes de começar a atuar no projeto. Ele seguiu os passos dos avós, tanto maternos quanto paternos, e do pai, que não teve condições de estudar. Todos eles, conta, acabaram indo para esse ramo, ilegal, porque “o que se tinha para fazer era trabalhar na estação de madeira”.
Brito comenta que a transição de perspectivas teve início em 2008, quando a comunidade em que vive passou a ter contato com o conceito de sustentabilidade e de preservação ambiental, com oficinas promovidas pelo governo amazonense. “Eu era uma das pessoas que olhavam a floresta derrubada como forma de sustento e trabalhei mais de 26 anos tirando madeira”, reconhece.
“Coletivamente, era mais fácil resolver as coisas. Na época, nossas reivindicações eram muito por educação da comunidade e legalização da nossa área [de atividade], que era a madeira. Só que, graças a Deus, as coisas foram ter outro rumo. A educação chegou na nossa comunidade e eu ainda com espírito de madeireiro, querendo a legalização. Quando a educação chegou, foi abrindo muita clareza, oportunidade pra gente ver como o mundo seria se vivesse de modo sustentável.”
Desde 2011, Brito começou a trabalhar com turismo. “Tenho dois filhos adultos, na época eram pequenos. Eu pensava: se não tiver educação, o meu filho vai ser mais um madeireiro, clandestino, como meu pai”, diz ele.
Quilombos e a preservação
Em Taubaté, interior de São Paulo, a técnica em turismo e historiadora Solange Barbosa é uma das mulheres que compartilham experiências pela Rota da Liberdade, da qual é presidente. Com uma equipe de cinco pessoas e parceiros, o projeto tem como objetivo promover ações de turismo em comunidades negras tradicionais e foi considerado um dos dez melhores projetos de geoturismo do mundo, pela National Geographic, em 2009.
Através da Rota da Liberdade, os turistas têm a oportunidade de escutar a história revisada de pessoas escravizadas do interior paulista. Conforme explicou Solange, em entrevista, pesquisadores de áreas como antropologia, sociologia e história têm bastante interesse nos roteiros, que foram adaptados para atender especificamente a esse grupo, além de outros existentes, que incluem gastronomia típica e demais passeios.
Roda d’água no Quilombo da Fazenda –Solange Barbosa/Rota da Liberdade/Direitos Reservados
Comunidades locais indígenas
Solange relata que o princípio de tudo foi uma ideia que surgiu ainda nos tempos de faculdade, que acabou sendo aprimorada e apresentada à Secretaria de Turismo e Cultura do município, com ajustes sugeridos por seus professores. Ela, que já foi consultora do programa Rota do Escravo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), menciona que o grupo apresenta aos visitantes um arquivo histórico que documenta a presença de indígenas na região e também a chegada de africanos, no século 17.
“Tem muitos públicos diferenciados que buscam a informação. A história do negro ainda está sendo contada no Brasil. A gente tinha uma história oficial, de que todo negro era escravo e que todo escravo vinha da África. Pronto. E a gente tem vivido, nos últimos 10, 12 anos, uma busca de outras narrativas. Os documentos históricos, arqueológicos, estão revelando essas outras histórias, e a gente está usando isso pra contar também”, diz.
Solange cita ainda o roteiro pedagógico Saberes do Chão, com visitas a um quilombo. “A gente traz o turista para uma vivência real, com pessoas reais, distante daquela coisa que foi contada nos livros. O quilombo é um valhacouto [refúgio] de escravos fugidos, isso está lá em 1700, é o que está escrito. Aí, a gente mostra o que é realmente um quilombo, o que é uma comunidade quilombola, o quanto a sua área está preservada justamente pela sua ação, pela sua própria presença”, finaliza Solange.
“Preservação ambiental gerada por comunidades locais com turismo” é com informações da Agência Brasil
Capítulo 4 (Uma sociedade com menos medo) de O Medo Humano. Leia desde oCapítulo 1
Jamais teremos uma sociedade humana melhor que a civilização ocidental. Uma união improvável de uma moralidade sublime e inalcançável, decorrente de uma pequena sociedade do oriente médio, mais um sistema jurídico racional, decorrente de um império em decadência, e uma filosofia da busca da verdade absoluta, gerada por alguns radicais que viveram em desconformidade com a sociedade deles, sendo que o pioneiro desta filosofia precisou morrer envenenado para cumprir com autoridade o que pregava. Essa união improvável criou arte com características quase eternas, um sistema de auxílio aos mais pobres jamais alcançado pelo mais bondoso dos governantes, a sensação de pertencimento ao grupo mantendo a total responsabilidade individual pelos atos humanos.
Essa sociedade evoluída prova-se justamente por não só aceitar, mas receber maduramente as críticas ao próprio sistema, coisa que não se vê nos sistemas socialistas e islâmicos atuais. A crítica, nesses sistemas, normalmente é recompensada com a morte. A civilização ocidental prova-se mais madura que qualquer outra justamente por aceitar críticas. No entanto, essa mesma sociedade padece por não ter defensores corajosos. O medo dos defensores transforma-os em fantoches de si mesmos, alimentados pela sensação de esperança vazia, como se magicamente tudo fosse melhorar. Não vai melhorar. Só vai piorar.
Uma pequena melhora pontual é possível mediante uma luta terrível, custosa, sangrenta e dura. Para se construir algo, é muito mais difícil que destruir. Veja-se a Escola de Frankfurt, que prega a destruição de tudo o que há. Destruição por destruição. É o ser humano agir como o Diabo. Às vezes, creio que até o Diabo tenha inveja de alguns seres humanos, que se empenham em destruir os outros com mais força que os demônios.
Melhoras pontuais são realizadas com esforço e dor. Com gasto de dinheiro, com lágrimas, com sangue. Cada melhora deve ser comemorada, para que o entorno (principalmente seus filhos) entendam a necessidade de celebrar o que é bom. Não é à toa que as maiores festas da civilização ocidental são o Natal e a Páscoa. O nascimento do homem perfeito e a morte substitutiva do mesmo.
Um início de melhora é feito, primeiramente, com a noção do que é bom, e posteriormente, com a alocação da coragem necessária para tal ato. Ter noção do que é bom já é, por si mesmo, tarefa complexa. É necessário entender-se, com raciocínio e sentimentos, o que é bom para todos. O governo dar coisas para todos é ruim, já que isso virá do trabalho de alguém, retirado na marra por meio de impostos. Liberdade para cada um procurar o trabalho que lhe apetece é bom, já que cria a sensação de responsabilidade individual. Pesando-se as consequências dos atos imaginados (e vendo a história, é claro), percebe-se o que é bom e o que é mau. Mas não devo pensar que é fácil distinguir.
Existem atos que parecem bons, e outros que parecem maus. É justamente a experiência própria, e a análise da experiência de outrem, que mostra quais atos específicos são bons e quais são maus. Difícil, mas não impossível. Podemos chegar ao ponto de criar verdadeiros fluxogramas mentais para se imaginar a consequência de cada ato, para se entender se o ato é bom ou mau. Isso nos mostra que o ato deve ser bom em cada fase, para que se termine bom. Se, em algum momento, ele se tornar mau, corromperá tudo o mais após ele. Cada acontecimento posterior já está envenenado, e deve ser extirpado o quanto antes.
O segundo elemento, a coragem, é erroneamente entendida. Pensa-se na coragem de uma briga, na qual nenhum dos contendores foge. Embora possa haver bastante coragem nesse ato, não é aí que a mesma reside como em sua própria casa. Ela reside no coração de quem faz o que quer fazer e mantém o ato até o final, crendo ser o melhor. Se a coragem reside ali, é ali que a bondade deve residir junto. Bondade sem coragem é omissão pesarosa, coragem sem bondade é força cooptada para o mal.
Boa parte dos atos humanos são direcionados pelo medo. O que se viu na quarentena foi justamente as redes de televisão incutindo medo diuturnamente com o vírus chinês, para muitos fins. Para manter a audiência alta, é um destes fins, já que a internet roubou a audiência de muitos. Aí aparece um novo medo: o medo da liberdade.
No Brasil a grande mídia (ou velha mídia, de acordo com aquele que opina) tem medo da liberdade de escolha do consumidor. Tamanho é esse medo que a mídia usa o medo para dominar. Como o ser humano naturalmente dá ouvidos a notícias ruins, pois alerta o senso de autopreservação, é mais fácil dar audiência para as mesmas notícias ruins, ao invés das boas. Criando-se noticiários frequentes para apavorar as pessoas (o que gerou recorde de suicídios e doenças mentais), instilou-se mais medo, que forçou as pessoas a assistir mais noticiários ainda. Tamanho foi o estrago que somente poderemos ter noção disso daqui a uns anos.