Sendo uma área em constante inovação e considerada uma das profissões do futuro, o trabalho de perícia forense digital permite a coleta de evidências e análises de casos de crimes virtuais. Considerando que o Brasil foi o 5º país a registrar mais ataques cibernéticos no ano passado, segundo a consultoria alemã Roland Berger, a função desempenhada pelo profissional de forense digital pode ser essencial em casos de incidentes de segurança.
Apaixonada pelas ciências forenses, Ana Moura (47 anos) construiu sua carreira na área de Forense Digital. Atuando há 12 anos no setor, em São Paulo, ela acredita que o trabalho exige do profissional uma necessidade intensa de atualização e aprendizado. “A forense digital tem uma relevância social muito significativa, você sente que de fato colabora com a ciência e com a sociedade”, afirma.
Ter senso analítico, determinação, curiosidade e, principalmente, ser guiado pela evidência encontrada são habilidades importantes para quem deseja desempenhar o cargo. “Nós coletamos os vestígios digitais em locais de crime, trazemos ao laboratório e fazemos a extração de imagem forense. Depois, essa imagem é processada e os dados são analisados para verificar se tem relevância ou ligação com o caso investigado”, explica Moura.
A perícia forense digital possui um amplo mercado de atuação, as oportunidades para os profissionais habilitados são diversas. Os empregadores mais comuns são grandes empresas, consultorias de fraude e compliance, além de setores privados e especialmente as forças de lei. Os salários iniciam em R$ 5 mil e podem chegar a R$ 30 mil, dependendo do empregador do caso investigado. Lembrando que o salário da categoria pode variar de acordo com a demanda regional.
“Com o crescimento de ataques cibernéticos, o profissional de forense vem sendo cada vez mais exigido para encontrar o artefato decisivo, saber sua origem, o caminho percorrido até chegar à resolução do caso”, pontua a especialista.
Para atuação em Forense Digital é fundamental ser formado em tecnologia e buscar especializações. “A pós-graduação e certificações são muito interessantes para o analista de perícia digital. Além do conteúdo teórico e técnico, o profissional é capacitado para ter condições de formatar, formalizar, materializar as evidências que ele encontrará durante a sua análise. Com uma base relevante nos estudos, é possível chegar à resolução do crime digital de uma maneira mais ágil”, explica Nadia Guimarães, diretora acadêmica do Instituto DARYUS de Ensino Superior Paulista (IDESP).
Com a demanda de serviços realizados por meio do ambiente digital, o analista de forense digital é o profissional que desempenha uma das atividades mais promissoras. “É importante o profissional que pretende seguir a carreira como forense digital, escolher uma instituição de ensino reconhecida, que ofereça conteúdo das ferramentas certas e dos processos aplicados. Um profissional bem qualificado certamente terá um diferencial no mercado de trabalho”, finaliza Nadia.
Sobre o IDESP
Fundado em 2005, o Grupo Daryus, de origem e capital 100% brasileiro, tornou-se referência na atuação de Consultoria e Educação em GRC. Com mais de 15 anos de experiência a Daryus Educação promoveu a capacitação profissional para mais de 20 mil alunos, 60 cursos oferecidos, sendo 9 cursos de pós-graduação reconhecidos pelo Ministério da Educação e parcerias com faculdade e institutos renomados.
Atualmente, a empresa se reposiciona com o Instituto Daryus de Ensino Superior Paulista (IDESP) e continua a oferecer conhecimento em cursos voltados para educação executiva, treinamento e certificações internacionais nas áreas de continuidade de negócios, cibersegurança, segurança da informação, gestão de riscos, gestão de TI, projetos e processos, entre outros. A empresa é pioneira na criação dos cursos de pós-graduação de segurança da informação, perícia forense digital, gestão riscos, continuidade de negócios e cibersegurança.
Para mais informações, acesse: https://www.daryus.com.br/pos-graduacao.
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