Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) indicam que a saúde mental é uma das áreas mais negligenciadas com quase 1 bilhão de pessoas no mundo vivendo com transtornos mentais. Segundo a OMS, o Brasil foi eleito o país mais ansioso do mundo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Panamericana da Saúde (OPAS) indicam que a saúde mental é uma das áreas mais negligenciadas com quase 1 bilhão de pessoas no mundo vivendo com transtornos mentais. Segundo a OMS, o Brasil foi eleito o país mais ansioso do mundo.
São cerca de 3 milhões de pessoas que morrem anualmente devido ao uso nocivo do álcool e a cada 40 segundos, uma comete suicídio como tratado na Campanha Setembro Amarelo. Atualmente, bilhões de pessoas em todo o mundo foram afetadas pela pandemia de COVID-19, que está causando um impacto adicional na saúde mental das pessoas.
No próximo sábado, dia 10 de outubro, é o Dia Internacional da Saúde Mental e para Marcos Raul de Oliveira, psicólogo e fundador do site Psico.Online, a data, bem como campanhas como o Setembro Amarelo, Janeiro Branco e ações digitais engajadas online, podem ser o início para as mudanças que facilitem o acesso de toda a população aos profissionais dedicados à Saúde Mental e Emocional. ”É importante prestar atenção aos primeiros sintomas da doença e buscar ajuda o quanto antes para garantir uma melhor qualidade de vida”.
No entanto, ainda são relativamente poucas as pessoas que têm acesso a serviços de saúde mental de qualidade. Em países de baixa e média renda, mais de 75% das pessoas com transtornos mentais, neurológicos e por uso de substâncias não recebem nenhum tratamento para sua condição. Além disso, o estigma, a discriminação, a legislação punitiva e as violações dos direitos humanos infelizmente ainda são comuns.
A origem da palavra ansiedade vem do grego anshein, que significa estrangular, sufocar, oprimir e abre uma série de sensações, sentimentos e emoções surgidas a partir de uma situação geradora de estresse. “O estresse, a ansiedade e as emoções caminham juntas de mãos dadas e são comuns aos seres humanos, mas tornam-se problemáticas quando fogem ao equilíbrio necessário para a nossa sobrevivência”, ressalta Raul.
Procure perceber qual o gerador e busque ajuda se for preciso para identificá-lo. A ansiedade faz parte da vida e é necessário o autoconhecimento para identificar o gatilho e perceber em si as gradações dessa ansiedade, pois a permanência nesse estado pode fazer com que a ansiedade deixe de ser o problema e passe a ser um sintoma de outro ainda maior.
E qual, afinal são as dicas para um momento de crise de ansiedade? São várias: identifique o motivo, peça ajuda e ajude não fortalecendo a ansiedade com perguntas ou dicas milagrosas. Acolha, ouça e procure focar naquilo que se tem à mão. Conte, por exemplo, suas respirações, respirando e inspirando lentamente. Dedique tempo a você sem se cobrar.
A ansiedade “não causa falta de ar”, causa a impaciência em você por você respirar curta e rapidamente. Busque essa paciência contando e colocando sua atenção no ato de respirar. E, mesmo parecendo repetitivo e tendencioso, busque um psicólogo para entender melhor o que está acontecendo.
Raul faz um alerta os pais que têm que ficar atentos aos comportamentos de seus filhos. Lembrem-se que eles aprendem, percebem e são inteligentes, mas também precisam de atenção a Saúde Mental e Emocional.
Perceba alterações no comportamento, alterações na maneira de brincar e ouça o que eles têm a dizer e como se percebem ou se comportam. “Muitas vezes os pedidos para procurar um profissional são ignorados pelos pais e são atitudes que precisam ser revistas neste e nos outros dias para a saúde mental e emocional”, finaliza o psicólogo.
Marcos Raul de Oliveira, é psicólogo, CRP 06/154.661 fundador do site psico.online, disponível em https://psico.online/blog, adepto da telesaúde e das soluções que integrem de maneira segura tecnologia, pessoas e saúde mental.
Assessoria de Imprensa
Soraya Simón
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