A resenha de “A Grande Mentira – O Brasil Sendo Destruído” é de autoria de Fito
A silenciosa obra de Ricardo Vélez-Rodríguez vai ganhando espaço organicamente, ponto a ponto, ao explicitar como o patrimonialismo da era PT agarrou o Brasil pelas pernas e puxou para cair de cara.
Demonstrando como o Lula e o PT foram ocupando espaços na máquina pública, destruindo os sistemas de vigilância interna, gerindo como se fosse seu patrimônio particular, tornando-se um superpoder sobre o Legislativo e o Judiciário (este ultimamente tem se tornado uma ditadura sobre tudo e todos), fazendo política externa com base em ideologia comunista, sustentando ditaduras latino-americanas e africanas com dinheiro brasileiro, causando o maior morticínio da história do país.
Se temos algo para lembrar da era Lula, precisamos lembrar destes dois pontos: Lula sustentou genocídios em países (Cuba, Venezuela e Angola são os principais), o que faria de Lula um… genocida? E os homicídios a toneladas que tomaram o país. Como pode viver um Brasil com cerca de cem mil mortes por ano advindas de crimes?
Lula conseguiu ser um ditador latino-americano clássico: distribuiu dinheiro para os mais pobres através de um sistema pessimamente gerenciado, e encheu certos setores de mais dinheiro: mídia, “intelectuais”, formadores de opinião. O padrão da Era Lula é jornal escondendo fatos sobre o ex-presidente. Ou alguém lembra de jornais falando da tentativa de estupro do “menino do MEP”?
O patrimonialismo é um comportamento latino-americano derivado de um feudalismo europeu que veio para cá no descobrimento, junto com as ideias de administração de sesmarias, capitanias e outros sistemas em que alguém se torna “dono” de terra pública. Aqui no Brasil o administrador público está acostumado a gerenciar como se fosse propriedade dele, e não do povo.
A obra se torna mais relevante pelo fato de Ricardo ser um colombiano que mora no Brasil, tendo como enxergar as coisas com “olhos de estrangeiro” e “olhos de nacional” ao mesmo tempo, permitindo uma percepção de outros países na relação com o Brasil sem se ater a paixões típicas de um nacional. Sejam paixões ufanistas, sejam paixões antiamericanas.
A obra finaliza de modo surpreendente. Deixo ao leitor tirar suas próprias conclusões sobre a mesma.
Assine nossa Newsletter e fique por dentro das notícias, assim que publicadas, ou como desejar. Portanto, confira informações no email recebido.
Além disso, leia mais em Caderno Cultural.
Nós armazenamos dados temporariamente para melhorar a sua experiência de navegação e recomendar conteúdo de seu interesse.
Sobre os Termos de Privacidade