Diadema realiza Mostra de Artes. Foto: Adriana Horvath
Durante todo o mês de setembro, população terá acesso a painel da atual criação artística na cidade em suas mais diversas expressões; Prêmio Cultural Plínio Marcos vai distribuir mais de R$ 120 mil entre as diversas categorias
Diadema realiza entre os dias 1º e 30 de setembro a Mostra de Artes da cidade, um dos mais tradicionais eventos do calendário cultural do município. Com a instituição do Prêmio Cultural Plínio Marcos, foram estabelecidos os seguintes objetivos: difundir as diversas linguagens artísticas; promover a produção dos artistas locais; e oferecer à população um painel da atual criação artística em suas mais diversas expressões.
A Mostra abrange diversas áreas, como artes visuais, música, teatro, dança, literatura e audiovisual, e proporciona um amplo panorama da diversidade cultural e dos talentos artísticos de Diadema. O evento ocorre ao longo do mês de setembro, em diversos centros culturais e bibliotecas da cidade.
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Eventos Gratuitos
Tanto a participação quanto a entrada são gratuitas. Ao todo são mais de 120 mil reais em prêmios nas diversas categorias. A Mostra de Artes e Cultura de Diadema acontece entre os dias 01 e 30 de setembro, nos mais diversos Centros Culturais da cidade. Confira a programação completa da Mostra de Artes e Cultura de Diadema 2023 emhttps://portal.diadema.sp.gov.br/cultura/cultura-eventos/
Além da mostra, os centros culturais da cidade também recebem peças de teatro, saraus, apresentações de música, espetáculos de dança, contações de histórias e muito mais! Aliás, os equipamentos culturais de Diadema contam com intensa programação e todos os eventos podem ser conferidos no linkhttps://portal.diadema.sp.gov.br/cultura/cultura-eventos/.
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Okupa Cultura disponibiliza espaços para produtores culturais de Santo André. Foto: Alex Cavanha/Prefeitura de Santo André
Desde 2017, a cidade de Santo André tem se destacado por seu investimento na cultura local por meio do programa Okupa Cultura. Iniciado há anos, o programa oferece a fazedores de cultura oito espaços culturais estrategicamente espalhados pela cidade. Tais locais têm a função primordial de fomentar a cultura, permitindo que sejam realizadas atividades exclusivamente culturais.
Desde ensaios, exposições, lançamentos de livros até gravações de videoclipes musicais, os espaços tornam-se palcos vivos da manifestação artística.
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Inscrições
Agora, até 24 de novembro de 2024, estão abertas inscrições para aqueles que desejam utilizar esses espaços. Para isso, pode-se recorrer à plataforma CulturAZ, onde todas as informações referentes ao programa estão disponíveis no link [http://acesse.santoandre.br/OkupaCultura2023]. Além disso, os interessados também podem fazer inscrições presencialmente nos espaços de interesse.
Assim, entre os espaços disponíveis para agendamentos encontram-se bibliotecas como a Cata Preta, Vila Humaitá, Ábia Ferreira Francisco em Paranapiacaba e Vila Sá. Além destas, há também A Casa, CEU Ana Maria, CEU Marek e a renomada Emia, a Escola Municipal de Iniciação Artística Aron Feldman.
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Requisitos
No entanto, é crucial sublinhar que, para se candidatar ao uso desses espaços, é necessário que os interessados sejam produtores culturais, grupos organizados, coletivos ou artistas individuais residentes em Santo André ou que atuem comprovadamente na área cultural da cidade. Ademais, o requerimento para o uso dos espaços deve ser feito com pelo menos quinze dias de antecedência à data desejada, garantindo assim que haja compatibilidade com a estrutura física e técnica do local escolhido.
Em resumo, o programa Okupa Cultura tem sido uma iniciativa vitoriosa, consolidando-se como um grande facilitador cultural. Então, ao longo de suas sete edições, o projeto já possibilitou a concretização de 131 atividades culturais, demonstrando o potencial e a riqueza da cena artística de Santo André.
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Programa Olhos D’ água para formação em arte e cultura. Foto: Divulgação/Ministério da Cultura
O Edital Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura recebe propostas de formação continuada em arte e cultura realizadas por organizações da sociedade civil, as inscrições ficam abertas até 11 de setembro, pela plataforma transferegov.
A iniciativa é do Ministério da Cultura, por meio da sua Secretaria de Formação Cultural, Livro e Leitura (SEFLI) e integra o programa Olhos D ‘água, que visa reconhecer, fomentar e apoiar iniciativas de formação artística e experiências formativas da sociedade civil, em diferentes territórios.
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Nome do Programa
A diretora de Educação e Formação Artística, Naine Terena, conta um pouco sobre como o nome do programa foi escolhido. “Os olhos d’água somos todos nós que estamos aqui e todas as outras pessoas, todos os outros artistas, todos os outros técnicos que não estão e todos os outros lugares que a arte e a cultura se faz nascer e renascer. são olhos e olhinhos d’água, a gente costuma brincar, né? Nós somos olhos e olhinhos d’água. Ainda que estejamos tentando sair de dentro dessa terra e de uma profundidade que tentaram nos colocar. e esse é o nosso objetivo com esse programa, com esse edital.
“É fazer com que essa água brote do fundo da terra, dessa terra fértil, bonita, animada e que vai se espalhando, que vai virando lagoa, que vai virando um córrego, que vira um rio, que vira uma cachoeira, que vira um mar, que se encontra com outro mar, que vira um oceano e que vira gente. Então, esse é o Olho D’água. Esse é o programa que a gente quer oferecer para vocês. Isso é um pouquinho do que a gente tá trabalhando nesse momento de reconstrução. Esse primeiro edital traz muito a característica de tentar trazer para essa superfície todos esses lugares onde a educação e a formação artística e cultural acontecem nesse país. É um edital nacional”.
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Edital Escolas Livres
Podem participar do Edital Escolas Livres – Formação em Arte e Cultura, organizações definidas como privadas sem fins lucrativos, sociedades cooperativas e organizações religiosas que tenham como base a democratização do acesso aos processos educativos em artes e cultura.
Duas ou mais organizações podem se inscrever juntas. Ou seja, quem não atender a todos os pré-requisitos, pode firmar parcerias para apresentar projetos.
Serão selecionadas, no mínimo, 70 propostas, com orçamento de RS 250 mil ou RS 500 mil, de acordo com a categoria da organização proponente.
Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, é importante aproveitar o edital, como uma oportunidade de crescimento. “Quando vem um projeto que tem essa intenção, que tem essa sensibilidade de apoiar quem faz, de apoiar quem já tem o entendimento, quem já tá ali com a mão na massa, para fortalecer aquela ação, o resultado disso é fortalecimento da economia, é fortalecimento da vida, é resgate de seres humanos. são oportunidades que se chegam”.
Ademais, as inscrições para o Edital Escolas Livres – Formação em Arte e Cultura, ficam abertas até o dia 11 de setembro na plataforma transferegov.
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“Prismas”, da autora Victoria Schechter, não é autobiográfico, mas deixa claro que deficiência não é algo que se supera, mas algo com que se aprende a viver
Acaba de ser lançado o livro “Prismas”, primeira publicação de Victoria Schechter, pela editora Patuá. Trata-se de um romance que retrata a realidade da pessoa com deficiência visual, passando por reflexões sobre o capacitismo e saúde mental, além de questionamentos sobre o corpo feminino em uma sociedade de olhares e julgamentos constantes. Embora Victoria Schechter seja deficiente visual, o romance não é autobiográfico.
A trama gira em torno da personagem Isabel, uma cantora cega que também é professora de música, com uma vida estável e bem-sucedida. Até que uma gravidez não planejada muda a rota da sua vida. Durante uma longa viagem de avião, a protagonista tem flashbacks de vários momentos de sua vida e tudo o que a levou até aquele momento.
Prismas
Sempre pontuada por músicas que povoam seus pensamentos, a viagem por suas memórias é marcada pelas questões ligadas ao olhar e ao corpo da mulher com deficiência. Assim como sua infância rica na família de cafeicultores decadentes do interior de São Paulo, o isolamento causado pela família que, por ter nascido cega, a vê como a maçã podre da árvore, a descoberta de um pertencimento por meio da música e as primeiras experiências amorosas, sexuais e de seu próprio corpo.
Os pensamentos da personagem não seguem uma ordem cronológica. Assim como um caleidoscópio, que mostra a cada rotação uma imagem diferente, as memórias de Isabel, narradas em sua própria voz, se intercalam com capítulos em terceira pessoa. Ademais, focados em personagens coadjuvantes, cujos olhares recaem sobre a protagonista. Isabel revive as turbulências de seu passado no esforço para encontrar em si o espaço que tanto procura. Aliás, a permissão para ter um olhar próprio, construir uma vida que é completamente sua e abrir-se à capacidade de gerar seus próprios frutos.
De acordo com Victoria Schechter, a decisão de escrever o romance surgiu para expor o fato de pessoas cegas precisarem lidar diariamente com inúmeros estereótipos e preconceitos na busca por serem reconhecidas como sujeitos plenos. “A cegueira fascina filósofos e escritores desde os primórdios do pensamento ocidental –do profeta Tirésias à metáfora da razão como luz da Renascença; da cura bíblica dos cegos por Jesus Cristo às alegorias distópicas do século XX– e as projeções discursivas da visão que acabaram por gerar um imaginário coletivo sobre a cegueira estão, na verdade, distantes da experiência concreta da falta da visão”, declara a autora.
Tema pouco explorado
“Na literatura, pouquíssimas vezes a deficiência visual foi tratada como experiência social e corporal bem como recurso narrativo. Meu romance tem o objetivo de começar a preencher esse vazio dando voz a uma mulher cega. Busquei desnudar algumas realidades da experiência do corpo feminino com deficiência, sempre visto como estéril, isolado do desejo em uma sociedade sexista e capacitista, e, a um só tempo, apresentar um recorte do nosso olhar comum e de onde ele falha”, explica Victoria.
Julián Fuks, escritor, crítico literário e autor de “Histórias de Literatura e Cegueira”, assina a orelha do livro Prismas, com a seguinte afirmação: “A literatura de Victoria Schechter é única, porque é única a sua perspectiva. A cegueira já foi algumas vezes retratada como uma questão sensorial, como um acesso distinto às imagens do mundo. Aqui, a partir da experiência da autora e de sua grande habilidade em sintetizá-la, a cegueira se torna algo maior, se torna uma importante questão social, que afeta de maneira forte e inesperada cada uma das relações humanas. Não são só as imagens do mundo que ganham outra dimensão: é a própria compreensão do mundo que se transforma pelo olhar clarividente da autora”.
Sobre a Autora
Victoria Schechter nasceu em 1992, na cidade de Santos, São Paulo. Vinda de uma família de músicos amadores e leitores vorazes, aprendeu a paixão pelo narrar desde pequena.
É bacharela em Letras pela USP, pós-graduada em Formação de Escritores pelo Instituto Vera Cruz e tem mestrado em Escrita Modernista e Contemporânea pela University of East Anglia, em Norwich, Inglaterra, onde atualmente cursa doutorado.
Sua pesquisa se focaliza na relação entre literatura e deficiência. Sua dissertação de mestrado explorou as maneiras como a cegueira se emprega na literatura. Por exemplo, analisando obras de Jorge Luís Borges, Clarice Lispector e Raymond Carver. Aliás, autores que têm como modelos, ao lado de Virginia Woolf, Sylvia Plath e contemporâneos como Toni Morrison, Donna Tartt e Elena Ferrante. É deficiente visual de nascença ePrismasé seu primeiro romance. Escreve para abafar o silêncio.
Serviço – livro Prismas
Editora: Patuá
Nº páginas: 247 páginas
O livro está disponível no formato físico e em e-book
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Quando se está buscando uma nova oportunidade profissional, é comum sentir um certo nível de estresse. Entre preparar currículos, cartas de apresentação e participar de entrevistas, é fácil sentir que não sobra tempo nem disposição para a leitura. No entanto, essa é uma atividade que pode trazer muitos benefícios para a busca de um novo emprego. Portanto, veja nesta matéria sobre 9 Livros para quem está Desempregado.
Ao ler um bom livro, além dos aprendizados e insights que podem surgir, é possível estar atualizado sobre diversos assuntos que vão além do seu mercado de atuação. Isso pode fazer diferença em uma conversa com um recrutador, por exemplo, já que é uma forma de criar conexões inesperadas e quebrar o gelo.
Além disso, é importante lembrar que o conhecimento adquirido através da leitura pode colocá-lo à frente de outros candidatos. Assim, ter lido bons livros pode ser o diferencial que te faz se destacar em relação aos concorrentes.
Aliás, vale ressaltar que a lista não se limita a livros com dicas para preparar currículos ou se portar em entrevistas, e sim a obras que podem abrir a mente e gerar grandes ideias através de conexões inesperadas.
Então, não subestime o poder da leitura em sua busca por uma recolocação profissional. Além de ajudá-lo a expandir seus conhecimentos, a leitura pode ser um momento de relaxamento e descanso para a mente, contribuindo para que você esteja mais preparado para enfrentar os desafios da busca por um novo emprego.
Boa Leitura
1 A Arte da Guerra
Este é um livro clássico que explora estratégias e táticas para vencer batalhas. Embora tenha sido escrito há muito tempo, ainda é uma leitura útil e relevante para quem busca sucesso nos negócios. Então, com dicas sobre como se preparar para situações desafiadoras, esse livro pode ajudar a desenvolver habilidades importantes para lidar com competição e pressão.
A obra aborda como os hábitos são criados e como podemos mudá-los para melhorar nosso desempenho. Sendo assim, apresenta ideias sobre como criar hábitos saudáveis e eliminar hábitos prejudiciais, esse livro pode ajudar a melhorar a produtividade e a eficiência no trabalho.
Fornece conselhos para lidar com situações desafiadoras e superar dificuldades. Com histórias inspiradoras e conselhos práticos, esse livro pode ser uma fonte de motivação e encorajamento para quem está passando por momentos difíceis.
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O autor explora a diferença entre uma mentalidade fixa e uma mentalidade de crescimento, e como isso pode afetar nossa abordagem para a vida e carreira. Com insights sobre como desenvolver uma mentalidade de crescimento, esse livro pode ser uma fonte de inspiração para quem busca alcançar sucesso e satisfação em sua vida.
A obra apresenta hábitos e princípios que podem ser aplicados no trabalho e na vida pessoal para alcançar sucesso e satisfação. Com dicas práticas sobre como desenvolver esses hábitos, esse livro pode ajudar a melhorar o desempenho e a eficácia em todas as áreas da vida.
O autor explora as características das empresas de sucesso e como aplicar essas lições em nossa carreira pessoal. Com histórias inspiradoras e conselhos práticos, esse livro pode ser uma fonte de motivação e orientação para quem busca alcançar sucesso no mundo dos negócios.
O livro aborda como pequenas mudanças podem ter um grande impacto e como isso pode ser aplicado na carreira. Ademais, com exemplos e histórias reais, esse livro pode ser uma fonte de inspiração e orientação para quem busca fazer mudanças positivas em sua vida.
9 Drive: A Surpreendente Verdade Sobre o Que Nos Motiva
A obra explora o que realmente nos motiva e como isso pode ser aplicado no ambiente de trabalho para melhorar o desempenho e a satisfação. Sendo assim, busca mostrar como motivar a si mesmo e aos outros, esse livro pode ajudar a alcançar sucesso e satisfação.
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Rodrigo Mazzola é membro do Fotoclube ABCclick o autor do artigo “É oferecendo que você recebe …” e das fotos presente neste.
A fotografia realmente aproxima as pessoas. Ela eterniza os instantes e revela um mundo de conhecimentos, amizades e oportunidades. E uma dessas oportunidades aconteceu comigo quando trabalhava em uma empresa de varejo on-line. Eu era coordenador de Estúdio e Imagens quando fomos convidados para produzir conteúdo para um projeto que fomentava a comercialização do artesanato da Amazônia de forma justa e sustentável, agregando valor por meio da qualificação dos artesãos e gerando impactos positivos para populações tradicionais chamado Jirau da Amazônia.
Esse projeto é uma organização criada pela Fundação Amazonas Sustentável – FAS, em parceria com a Associação Zagaia Amazônia para promover o artesanato local e produtos sustentáveis da Amazônia.
A partir disso se viu uma necessidade de obter as imagens dos produtos de forma mais rápida e profissional para serem inseridas na vitrine do site de uma grande loja magazine.
Foi então que nossa equipe foi convidada para uma expedição para a Amazônia para produzir todo o conteúdo do projeto e principalmente capacitar as comunidades ribeirinhas a fotografar seus produtos através do celular. Preparei e ministrei um curso com técnicas e dicas de fotografia e como criar um mini estúdio com materiais recicláveis para a produção dessas fotos.
Acreditamos no projeto e na possibilidade de fazer a diferença. No entanto, fomos ensinar e acabamos aprendendo. Foi um mergulho na cultura e vida das pessoas do Rio Negro. Ao voltar com todo o material produzido, percebemos a riqueza daquilo tudo. Além de seguir conforme a programação, me deixaram à vontade e fui registrando tudo.
Eu havia levado minha câmera pessoal além dos equipamentos da empresa. Isso foi essencial, pois ali havia uma ribeirinha apaixonada pela fotografia e então ofereci minha câmera para ela. Uma pequena e rápida orientação de uso, ela já estava encantada com toda aquela possibilidade em suas mãos.
E como sempre digo, é oferecendo que você recebe. Para ela uma novidade, uma oportunidade. Ela captou lindas imagens e enviei tudo para ela posteriormente. Já para mim, além da satisfação de poder de alguma forma ensinar e proporcionar aquilo, eu tive a liberdade, o respeito e confiança de vivenciar e poder registrar tudo da forma mais natural, pois caminhávamos juntos. Paisagens, texturas, pessoas, fauna, flora, tudo sendo clicado e contemplado.
Além do trabalho feito, essas imagens captadas em paralelo acabaram se tornando uma exposição pelas sedes do Rio de Janeiro e São Paulo. Todos tiveram a oportunidade de se aprofundar ainda mais nas histórias dessas pessoas e desse lugar maravilhoso.
Foi uma sensação de dever cumprido e alma enriquecida.
Soll Domingues, nasceu em São Caetano do Sul, é Fotoclubista; Analista de Sistemas por formação; atualmente faz Fotografia de Cena (Still de Cinema). Ela é autora deste artigo “A Fotografia de Cena no Cinema”
Apesar da formação na área de exatas, foi nas artes que sempre me encontrei. Sou filha temporã! E por isso; muitas histórias de família eram para mim, apenas “histórias”. Foi através da fotografia que encontrei a peça fundamental para a construção de sentimento de pertencimento no Mundo. Tanto, pelo viés de resgate de minha identidade dentro do contexto familiar; tanto quanto por seu viés artístico, processo que permite inúmeras possibilidades de expressão.
E pra falar sobre uma dessas possibilidades, retrato aqui, um pouco da minha experiência trabalhando como Fotógrafa de Cena no Cinema. (Still)
Costumo dizer que a fotografia no cinema, tem uma peculiaridade, por ser fruto de um trabalho coletivo. A fotografia é pensada e planejada muito antes dela acontecer.
E pra isso, é importante acompanhar as etapas necessárias para a construção de cena. Na Pré-produção, a leitura do roteiro, por toda equipe, faz parte do processo inicial. Afinal, o coletivo, trabalha como peças de uma engrenagem que precisam estar alinhadas. Entender a história, é imprescindível; e ajuda na compreensão dos elementos que farão parte da filmagem.
Já na etapa de Produção, sua relação passa a ser bastante estreita com o diretor de cena e fotografia. “Observação” é palavra chave. O olhar precisa estar atento a tudo! Sob a batuta do Diretor, o Coletivo caminhará em sintonia. Em conjunto; as decisões sobre a forma e execução da cena, foram discutidas; e toda sua composição tem um sentido. A ação dos atores; a iluminação; o plano e enquadramento de filmagem; e os movimentos de câmera são orquestrados de forma a contar uma história.
Assim que a cena é finalizada, a Fotografia de Cena é realizada, de acordo com toda a composição planejada e preestabelecida. Os “recortes” mais fortes e importantes da encenação devem ser capturados (ou “congelados”, daí a origem da palavra “still”). E é neste ponto que podemos concluir sobre a importância da Fotografia de Cena.
Mais um motivo que me faz amar aquilo que faço; pois além de documentar e preservar a memória do cinema; esse material é primordial em dar visibilidade ao trabalho, e aos profissionais envolvidos nele.
São esses registros que circularão através das mídias de Comunicação e Divulgação. Este é o trabalho que realizo com muito amor, junto a um coletivo de pessoas que trabalham bravamente pela cultura. Quando estou com elas, sinto que encontrei minha “tribo”. Uma escolha, que me aproxima mais das coisas que fazem “Sentido” para mim.
Créditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll DominguesCréditos: Soll Domingues
Se estivesse no alto de uma colina, bem no cume, como seria sua própria definição para os dias vividos até aqui?? “- Nada má!!”
Mesmo que durante esse processo eu tenha esbarrado, ou quem sabe até mesmo convivido com pessoas gentilmente más.
– Gentilmente más – Como é isso??? Exatamente as mais próximas com sorrisos mais singelos, com atitudes doces e até mesmo um ombro acolhedor, benevolentes, solidárias, prestativas em excesso, que “julgam”, “insinuam” ser amigas, geralmente em seu íntimo tem um plano maior traçado, liderado pela inveja que a consome , e é na proximidade estratégica que a mantém discreta , quase imperceptível que mantém oculto, até sibilar seu veneno.
A proximidade nada mais é que uma infiltração justamente para observação e golpear-te no momento mais propício. Podendo ser, em seu momento interior de fraqueza nada aparente, mas que devido à proximidade suga toda sua energia vital , esvaziando o frasco que cuidadosamente observa com carinho e cuidado, golpeando aos poucos até deferir o nocaute.
Certeiro como as “boas intenções”, gentilmente esteve ao seu lado para concluir suas maldades particulares previamente tracejadas. É duro , cruel, inacreditável? Porém, existem pessoas que são programadas para fazer o mau custe o que custar, alimentam-se seus fracos espíritos da essência da dor alheia, terminantemente ausente de Deus.
Desalmadas? Talvez, ou não é pra tanto, gerado por imunodeficiência que se alastra e afeta todo o ser, como um câncer, deteriora tudo pouco a pouco, é atroz.
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Filha, mãe, esposa, alegre e otimista. Acredita em bons sentimentos e gostaria que o mundo fosse cor de rosa, adapta-se dia após dia nas cores deste mundão preto e branco, colorindo por onde passas Sou quem sou, humana como todos que aqui estão presentes, cheia de defeitos, embora possua qualidades. Tenho o objetivo de ser o melhor penso que eu possa ser, busco ser uma pessoa melhor a cada dia que no final eu possa me orgulhar de quem fui e da passagem que fiz por aqui.
Se estivesse no alto de uma colina, bem no cume, como … Photo by Stefan Stefancik on Pexels.com
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Texto “Expedição Amazônia” é contribuição de Sueli Mozeika, do FotoClube ABCclick.
A fotografia nos dias de hoje está ao alcance de praticamente todos nós, sejamos fotógrafos ou não. Ela é um meio de se registrar momentos agradáveis ou tristes, como acidentes e catástrofes, manter a memória de uma família, relacionamentos sociais e até a história de um povo ou nação.
Amazônia: o pulmão o mundo. Foto: Sueli Mozeika
Neste post vou destacar a fotografia como um meio de conscientização e preservação do meio ambiente, preservação das espécies e da vida no planeta. Recentemente participei de uma Expedição fotográfica na Amazônia, juntamente com alguns associados do Fotoclube ABCclik. Foi uma experiência incrível.
Povos e culturas. Foto: Sueli Mozeika
Tivemos o contato com a beleza e as maravilhas que a natureza nos oferece, a fauna, a flora e a simplicidade da vida, quando respeitada. A Floresta amazônica é considerada a maior floresta tropical do mundo e sua preservação é importante na regulação climática não só do Brasil, mas do mundo todo. Na Amazônia existem cerca de 2500 espécies de árvores e de 30 mil espécies de plantas, das 100 mil existente em toda a América do Sul.
Expedição. Foto: Sueli Mozeika
A oportunidade de participarmos de expedições onde adentramos na mata, conhecemos povos ribeirinhos, suas vidas, seus costumes e culturas, nos favorece a conscientização e a prática do que ouvimos falar e muitas vezes desdenhamos.
Sumaúma: a árvore gigante e sagrada da Amazônia. Foto: Sueli Mozeika
Sou amante da natureza desde a infância, e sempre procurei fazer a minha parte em respeito a ela, porém vivência in locus trouxe à tona a importância de vermos o mundo de forma a estar tudo interligado, onde um fato qualquer, pode afetar o todo.
Exemplos como queimada, desmatamento, caças ilegais, poluição ambiental, tudo isso modifica as condições climáticas, o sistema ecológico e pode levar à extinção de espécies além de interferir na nossa saúde e qualidade de vida.
Navegando mata adentro. Foto: Sueli Mozeika
Apreciar a beleza natural é agradável, o triste é ver o descaso e a mão do homem afetando o ambiente, o jardim da própria casa.
Graças à fotografia podemos relembrar cada momento visto e vivido, as belezas naturais e a grande diversidade de espécies e consequentemente da importância de sua preservação.
Ela mostra a evolução, os retrocessos e a destruição. Mostra a beleza e a feiura. A fotografia registra um fato, um momento único e decisivo, conta histórias de vida e de morte.
Fator humano. Foto: Sueli Mozeika
A fotografia pode ser um meio de conscientização, um alerta de que precisamos fazer algo em prol do nosso meio ambiente, precisamos respeitar e preservar não só as nossas vidas, mas o nosso planeta, pois sem planeta não há vida, não há ser humano.
Não vamos deixar para a nossa descendência apenas fotos, vamos deixar a educação e a sensibilização da necessidade e respeito ao que recebemos de graça, um planeta repleto de vida.
Se este post conseguiu tocar seu coração ou despertar sua consciência compartilhe, pois só uma corrente forte pode suportar a força das intempéries.
O tradicional Festival de Publicidade dos alunos formandos do curso técnico da escola municipal Profª Alcina Dantas Feijão, de São Caetano do Sul, terá nesta edição a apresentação de 3 campanhas publicitárias, com o evento de portas abertas a comunidade.
O Festival é um tradicional evento acadêmico da cidade, que já está na sua 43ª edição, onde os alunos apresentam seus trabalhos de conclusão de cursos numa mostra competitiva de campanhas publicitárias, com torcida dos familiares e amigos dos estudantes, e votação popular. Nessa edição estarão disputando os 6 troféus do Festival três agências experimentais criadas pelos alunos.
A Agência Miragem trará a campanha experimental para o cliente Café Pilão, para o público nordestino. Já a Othentic fez uma campanha para uma empresa sediada na cidade, a Curaprox. Por fim, a agência PNG apresentará peças publicitárias para o restaurante Outback.
Quem vai decidir o resultado é uma banca composta por dez jurados, sendo todos ex-alunos do curso. Vários deles estão atualmente trabalhando no mercado publicitário em grandes e renomadas agências.
O Festival de Publicidade será no dia 8 de julho, às 20 horas e poderá ser assistido pelas redes sociais da escola, tanto pela página do Técnico no Facebook, como no canal do Festival no YouTube:
A foto “Shadows of Eternal Passengers” do fotógrafo Marcos Silva, associado do Fotoclube ABCclick, recebeu a Medalha de Ouro no mais importante concurso fotográfico do Brasil, a Bienal de Arte Fotográfica Brasileira em Preto e Branco 2022, concurso que recebeu 1.731 fotografias de 438 fotógrafos de 26 fotoclubes brasileiros.
A premiação foi realizada neste sábado, 18 de junho, organizada pelo Fotoclube Porto-alegrense, na capital de Rio Grande do Sul, com a presença do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e do presidente da Confederação Brasileira de Fotografia, Carlos Gandarra, e outras autoridades.
Além do autor da Medalha de Ouro, foram premiadas com Menção Honrosa mais cinco fotógrafos associados do ABCclick: Ailton Tenório, Edmilson Sanchez, Flavio Motta Rodrigues, Marcos Sanchez e Mari Leal, cujas fotos estão expostas, juntas com todas outras selecionadas, na mostra instalada no Centro Cultural Memorial do Rio Grande do Sul.
Foto: Shadows of Eternal Passengers/Marcos Silva
O autor da foto Medalha de Ouro, Marcos Silva, comenta que, quando viu sombras das artes da parede de vidro da plataforma, não conseguiu resistir e esperou um trem chegar para fazer a foto. “Perdi o metrô, cheguei um pouco atrasado, mas valeu a imagem”, finaliza.
Nesta que é 32ª edição realizada pela Confederação Brasileira de Fotografia, o Fotoclube ABCclick alcançou pela primeira vez a mais alta colocação geral, já que foram selecionadas outras 19 fotografias de diversos fotógrafos associados ao ABCclick nesta bienal.
Contribuição do Fotoclube ABCclick e Rose Battistella para o artigo “Não tiramos fotos, fazemos fotos” (Ansel Adams).
Minhas lembranças mais remotas com a fotografia vêm da infância quando uma fotografia era algo bidimensional, tátil e não uma hóspede de uma nuvem ou num HD externo.
Na casa onde cresci nos dias de tempestades quando os raios imperavam nervosos nos céus, a energia acabava e um mundo mágico se revelava. À luz de velas o tempo passava com sombras feitas nas paredes com as mãos. Minha mãe pegava caixas marrons que ficavam guardadas com carinho nas gavetas do quarto. “As caixas de fotografias”.
Foto: Rose Battistella
Lembro dos santinhos coloridos, das cartas com letras desenhadas em papel de seda delicado, das flores murchas que ainda exalavam perfume, das lembrancinhas de recém-nascidos e de fotos, muitas fotos. Pessoas estranhas, mas que em instantes viravam personagens e protagonistas de suas histórias de vida. Quem eram, onde viviam, o que faziam e o contexto que havia por trás daquelas fotos eram revelados entre risos e lágrimas.
Esses simples pedaços de papéis com imagens desbotadas me levavam para outros lugares, eu voava e minha imaginação se expandia. A crítica de arte e escritora Susan Sontag diz que: “Ao nos ensinar um novo código visual, as fotos modificam e ampliam nossas ideias sobre o que vale a pena olhar e sobre o que temos o direito de observar… o resultado mais extraordinário da atividade fotográfica é nos dar a sensação de que podemos reter o mundo inteiro em nossa cabeça, como uma antologia de imagens.
Colecionar fotos é colecionar o mundo.” E assim cresci uma caçadora e colecionadora de imagens. Cercada sempre por histórias. Os caminhos me levaram para as Artes Plásticas e mesmo não sendo de uma família de artistas a arte sempre morou em mim. Nasci para a arte. Aos dezesseis anos já estava na primeira faculdade de Artes (cursei mais três) e tomada pela inquietude e curiosidade entrei para o mundo do teatro no grupo da universidade.
Foto: Rose Battistella
Atuei em muitos espetáculos, dirigi outros, fui professora de artes e teatro. E a fotografia? Sempre me acompanhando como a margem de um rio. A terceira margem do rio como diria Guimarães Rosa. No laboratório de fotografia analógica nas artes visuais, nos espetáculos quando íamos aos estúdios para as fotos de divulgação, trabalhando com produção e direção acompanhando todas as etapas, selecionando material para cada novo projeto.
Foto: Rose Battistella
Sempre fui muito fotografada afinal sou uma atriz. Muitas sessões de fotos em diferentes palcos da vida. Sendo palhaça (verdadeiramente) dezenas de vezes assumi o papel de modelo na frente das lentes. Algo que exige concentração e atenção para auxiliar o fotógrafo a produzir as imagens pensadas. Como diz Ansel Adams a câmera é um instrumento de amor e revelação. É ele que nos diz que “não tiramos fotos e sim que fazemos fotos”.
Foto: Rose Battistella
E como modelo sinto-me realizada quando o fotógrafo diz que conseguiu fazer aquilo que esperava, sinal que tivemos sintonia no trabalho. O meu mergulho na fotografia com profundidade e mudança para trás das lentes aconteceu quando realmente entendi que poderia usá-la como mais um meio de expressar o que sentia. Em plena pandemia todas as atividades culturais pararam e a fotografia foi meu meio de expressão.
Afinal faço arte para suportar viver. (a frase não é minha mas me representa muito bem). Então não parei mais de estudar e realizar diferentes ensaios e projetos autorais.
Foto: Rose Battistella
Hoje realizo imagens que possam ultrapassar o objeto. Que façam sentir e refletir. Que não expliquem, mas que possam suscitar a criação de histórias (e aqui vem a ligação com as fotos da infância).
A fotografia é autoconhecimento, auto expressão, conhecendo-me cada dia mais e ao mesmo tempo realidades diferentes, posso dar um sentido a minha realidade e ao que me rodeia.
Ser fotografado é o outro nos vendo pelos seus olhos enquanto fotografar é se procurar. Em ambos os casos estamos conhecendo mais de nós mesmos. Continuo me procurando em todas as formas de arte que possa me expressar. E contando histórias.